Cinquenta e oito dias para encerrar um caso

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hi *-*

voltei um pouco mais rápido dessa vez kk
to ficando empolgada pq tem mt coisa boa pra acontecer no futuro e eu fico ansiosa pra chegar logo kk

enfim... *leiam as notas finais*

~bjs e boa leitura.

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Com o distintivo na mão e vestindo um terno preto, o de madeixas roxas entrou na cena do crime. Ganhara aquela coloração devido a uma aposta com a parceira de trabalho, onde visivelmente havia perdido, porém, nem mesmo o visual diferenciado tirava sua pose de líder. Estava irritado, seu voo tinha atrasado, não havia tomado café da manhã e sequer parado para descansar da viagem. Fora do aeroporto direto para o trabalho, mandando apenas as malas para o hotel. Aquele caso mal havia começado e já estava lhe dando uma enorme dor de cabeça.

Sua presença no recinto trouxe um clima pesado, sua postura e sua fama não ajudando muito. A equipe desse caso em especial sabia de sua chegada e sabia também como ele trabalhava, tanto que os olhares sobre si já se tornavam desconfortáveis, mesmo ele não ligando nem um pouco.

— Acordou com o pé esquerdo? — A mulher riu. — Você tá uma bagunça, deveria retocar esse cabelo desbotado. Faz semanas que perdeu pra mim.

— Não começa, Jung. — Reclamou com sua parceira que por sorte — lê-se insistência — também fora colocada no caso e transferida de Ilsan junto consigo, porém em um voo mais confortável e antecipado que o seu.

— Achei que só chegaria amanhã. Toma. — Ofereceu um café forte.

— Eu também. Obrigado. — Suspirou. — Como estamos?

— Song Eunho, 21 anos. Cursava teatro na universidade de Seoul e intercalava entre o dormitório do campus e essa casa. — Entregou a ficha do rapaz. — Filho único dos donos da maior rede de franquias odontológicas do país e usuário de entorpecentes.

— E o outro? — Perguntou lendo a primeira ficha, caminhando entre os destroços queimados e o resto que os bombeiros ainda conseguiram salvar. Apesar de ser uma casa pequena, ainda possuía um jardim enorme e poucos vizinhos, então o clima ventilado ajudava o cheiro de fumaça a não se concentrar.

— A segunda vítima era Yeo Suhyun, 19 anos. Aluna na mesma universidade que o Song, porém, ela era da área de engenharia. Os pais possuem uma espécie de empresa de construções. — Apresentou as fotos. — Ela estava em pedaços devido à explosão, mas não foi difícil de reconhecer.

— Eles tinham alguma ligação?

— Ao que tudo indica, sim. Testemunhas afirmam que a garota tinha um tipo de relacionamento escondido com ele. Os pais não aceitavam por achar que Eunho seria má influência.

— É, parece que não estavam totalmente errados. — Devolveu os papéis para a mais baixa e passou a observar o cientista forense que examinava o cadáver carbonizado.

O homem, que mais parecia um adolescente, levantou-se e cumprimentou o agente líder. Curiosamente ele era o único naquela cena que não olhava diferente para si e a aparência jovial despertou um sentimento fofo dentro de todo aquele mar de arrogância e brutalidade do agente.

Só talvez ele não tivesse começado tão mal assim.

— Bom dia, agente Kim. Eu sou Kim Minseok, eu faço as autópsias e análises biológicas. — Estendeu a mão para o mais alto.

— Bom dia. — Apertou a mão à sua frente. — Você não é novo demais para esse trabalho, garoto?

— Não deixe que minha aparência jovem o confunda, senhor. — Sorriu. — Tenho trinta e um anos.

Contagem Regressiva • kth + jjk [⏳] ConcluídaWhere stories live. Discover now