51

4.8K 180 35
                                    

Ret

.

Ontem foi um dia tão agitado que nem consigo acreditar que realmente aconteceu. Me resolvi com a Anna, discutimos, ficamos de boa, fodemos pra caralho.

Agora estou admirando os amores da minha vida que ainda estavam dormindo.

Mas não demorou pra eu levantar e começar a me arrumar, já que eu tinha que ir pra boca. Tomei banho, me arrumei e quando colocando minhas correntes ouço a Anna resmungar algo, o que me fez olhar pra trás e sorrir.

- Bom dia, amor. - Caminhei até ela dando um selinho na mesma. - Como vocês estão?

Pergunto olhando nos olhos dela.

- Eu tô bem e o Théo também, que pergunta mais doida. - Rio fraco passando a mão nos olhos.

- Não amor, não estou falando do Théo, tô falando do bebê que estava ai na sua barriga. - Coloquei a mão em sua barriga acariciando a mesma.

Os olhos da Anna estavam brilhando o que me fez rir de leve.

- Está super bem e muito feliz de você se preocupar. - Sorriu me dando mais um selinho em seguida. - Eu ia conversar contigo sobre o bebê, mas tô vem que nem vou precisar.

- Não mesmo, eu vou cuidar como meu filho ou filha, da mesma forma que eu amo o Théo eu vou amar essa cria que ta vindo ai. - Passei a mão em seu cabelo. - Se é teu filho, é meu também.

- Ai amor, por isso que eu te amo. Obrigada mesmo mesmo - Me abraçou forte e eu retribui. - Já quero chorar.

- Não chora não, morena, te amo também. - Antes de nos separamos do abraço beijo o pescoço dela. - Eu vou ir pra boca, mas de tarde a gente vai na pracinha dar uma volta com o Théo, comer um açaí boladão.

- Não vai vir almoçar comigo amor? - Neguei com a cabeça. - Por que?

- É que o Dg chamou o bonde pra ir comer na casa dele, que a patricinha que ele tá pegando iria patrocinar o rango...Mas se quiser eu falo que não vou e venho pra cá, tem problema não.

- Não tem problema, Filipe. Pode ir tranquilo, chamo a Mia pra vir pra cá ou vou pra lá, depois chama o Dg e essa menina pra ir na pracinha com a gente, quero conhecer ela. Se tá com o Douglas é gente boa.

- Pode deixar, minha gostosa. Então vou indo, tenho coisa demais pra fazer lá e aquilo lá sem mim fica foda. - Me levantei e dei um último selinho nela, peguei a corrente que eu ia colocar e terminei de me arrumar.

Peguei a pistola, que era uma Glock G29 coloquei na cintura por baixo da blusa e sai do quarto, desci as escadas e peguei uma latinha de energético na geladeira.

Sai de casa, subindo pra boca, chegando lá os muleke já estava na atividade, fui fazer as contabilidade na minha sala mas não demorou muito pra alguém me atrapalhar.

- Ret. - Ph entrou sem bater na porta.

- Caralho noia, se a porta tava fechada era pra bater. - Soltei a calculadora da mesa fazendo barulho.

- Fui mal e que o bagulho é sério. - Ele se senta na minha frente e me entrega o celular. - Escuta essa parada.

Peguei o celular e dei play no áudio.

Leia "O Amor É Um Crime ( Remake)" Where stories live. Discover now