O Vizinho

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Após uma semana cuidando do cachorrinho para meu pai, ele começou a se comportar até que bem. Ainda achava besteira ele ter comprado com antecedência, mas provavelmente não tinha aguentado de ansiedade quando viu aquele cãozinho.
Ele era perfeito para minha mãe.

Miguel tinha vindo no meu apê conhecer o Cão e também tinha aprovado a escolha, o problema era que eu quem tinha que lidar com o animal.
Já tinha perdido a conta de quantas chinelas precisei comprar novamente e o carnaval estava chegando.

O que eu faria com aquele cãozinho?

Será que existe uma babá de cachorros?

Definitivamente não iria passar meu carnaval trancada em casa com ele, já tinha marcado de sair com as meninas do colégio. Em uma tarde durante o recreio estávamos reunidas na sala dos professores tomando café e conversando dos planos para a festa que iríamos.

- Estou tão ansiosa! Acho que vou parar de comer até lá, preciso entrar naquele maiô novo. - Essa era a Jessica, uma ruiva de 1,73 mais magra que um palito, as vezes da odio dessas pessoas que já são magras dizendo que devem emagrecer. Ah! Cala boca né.

- Você devia é engordar. - Respondeu Ana, era a menor do grupo com os cabelos loiros curtos rente a cabeça, usava óculos redondo estilo Harry Potter. - Já está tão magra que vai acabar sumindo, baby. - Sim elas são um casal, na verdade aguardando o casamento delas para esse ano.

Ana e Jessica eram um casal perfeito com suas imperfeições, mas eram minhas melhores amigas desde que consegui a vaga no Instituto Nossa Senhora Aparecida. Um colégio católico particular muito respeitado.
Elas tinham me ajudado a lidar com os pestinhas, uma vez me encontraram chorando no banheiro com chiclete colado na minha saia de seda por que um aluno babaquinha tinha deixado na cadeira de presente para mim.

Ainda podia ouvir as risadinhas quando a saia rasgou ao me levantar. Que ódio!

- Eu definitivamente vou usar bastante glitter na cara, mas ainda preciso me livrar do cachorro. - Conto a elas enquanto comia uma salada, esperando o alface com o garfo e levando a boca. - Não sei o que fazer com ele, meu irmão foi viajar com os amigos, nos meus pais não rola obviamente.

- Você podia deixar com um vizinho. - Recomendou Ana empurrando seus óculos com o dedo indicador.

- Ah não! Nem pensar, eles andaram reclamando dos latidos.

- Não custa tenta. - Continuo Ana.

Suspirando eu levei um tomate a boca, pensando na ideia ainda tinha o idiota do andar de cima, nunca o tinha visto mas deveria não se incomodar com barulho já que ele gostava tanto. Com a ideia na mente eu já tinha formado um plano de como convencer ele.

Ao chegar no prédio subi para o andar acima do meu, batendo na porta do apartamento e esperei por um tempo, silêncio. Bati novamente e então ouvi passos e ele abriu a porta. E PUTA QUE PARIU!

Um homem alto, um corpo musculoso e os cabelos loiros me recebeu, o impressionante não era isso, o mesmo estava sem camisa e apenas de cueca branca revelando tudo o que eu não devia estar vendo.
Seu pênis estava marcado e a cueca branca tinha uma leve transparência contra o membro que por sinal estava ereto e eu engasguei imaginando como alguém aguentaria aquela monstruosidade.

- Pois não? - Ele disse e eu pisquei os olhos várias vezes, a boca aberta em um formato de "o" enquanto ainda admirava seu pau. - Hey, garota. Meus olhos estão aqui encima. - Podia notar uma risada na sua fala, ergui o olhar a ele enquanto estava vermelha de vergonha.

- Ah! Desculpa. - Engolia em seco, meu deus estava tão quente no corredor, comecei a me abanar enquanto meu rosto ficava mais vermelho. - Eu queria... Eu... Você gosta de cachorros? Pretendo sair pro carnaval mas estou cuidando de um cachorro e preciso que alguém fique com ele só por um dia. Não vai dar trabalho é um amorzinho.

Claramente ele notou o nervosismo estampando enquanto eu me abana vai e falava mais rápido que o Eminem.

- Calma ai, gatinha. Você mora aqui embaixo? - Quando ele disse isso apontou um dedo para o chão e com isso desci o olhar novamente voltando a atenção ao seu membro que agora já estava diminuindo de tamanho enquanto amolecia. Graças a Deus eu poderia recuperar o raciocínio.

- Sim, eu moro no 502.

Ele pareceu pensar por um momento e então me deu uma olhada de cima abaixo, eu usava ainda a roupa do trabalho que consistia em uma saia tulipa até os joelhos e uma blusa de seda preta com forro por baixo. O vizinho abriu um sorriso malicioso que me fez sentir um calor em meu ventre.

- Posso ficar com o cachorro mas só se você aceitar sair em um encontro comigo. - Ele lambeu seu lábio inferior e senti minhas pernas bambas enquanto chorava... Por baixo.

- C-c-claro, é uma troca justa. - Eu quero! Meu Deus! EU QUERO! - Sou Maria Clara mas todo mundo me chama de Clara. - Estendia a mão a ele, o mesmo aperta a minha mão e me da um puxão contra seu corpo, meus seios se chocam com o seu peitoral despido e eu erguia o olhar a ele, minha respiração ofegante enquanto o vizinho se inclina e seus lábios tocam minha orelha.

- Eu sou Daniel, é um prazer. - Sussurrando ele se afasta e então batia a porta voltando para dentro do apartamento me deixando sozinha no corredor com uma cara de espanto.

- O que foi isso?

O Chefe do meu pai (+16)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora