Capítulo 07

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    Caí tentando segura-lo, virei ele pra o lado e o arrastei até a sombra de uma árvore e o deitei. Eu não sabia como se tirar uma bala, eu sabia tirar espinho porque, Jonas vivia se furando, mas bala não, eu fazia uma idéia de como faze-lo, mas nada proficional. Meu Deus eu estava nervosa. Eu iria precisar de uma pinça, agulha, álcool, linha e muita mais muita coragem.

    Procurei alguma casa por perto pois com Certeza tinha. Algumas pessoas não perdem a oportunidade de fazer uma casa perto de um rio. O que é uma ótima idéia, o cachorrinho veio junto comigo, com sorte avistei uma cabana velha e era melhor que nada e não era tão longe do rio. Procurei os materiais que eu precisaria.

   - droga não tem nada - lamentei sentando no chão, ele não tinha mais tempo, sabe lá Deus quanto sangue já perdeu. Ele me ajudou umas três ou mais vezes e quando precisa de mim eu não posso ajuda-lô.

   Voltei para busca-lo correndo, eu não sabia o que fazer, mas tinha que levar ele pra cabana e lá penso melhor. Quando comecei a pucha-lo percebi que ele era mais pesado do que  imaginava, o cachorrinho também ajudou puchando ele pela camisa com os dentes o que não fez muita diferença, mas o que vale é a intenção.

   Abri a porta velha com os pés  e o deitei em cima de um cobertor velho. Naquela cabana não tinha praticamente nada. A não ser por uma sucata de bicicleta velha que com certeza faltava algumas peças. Andei até ela.

   - tem que servir - levatei-a, sim ela podia andar ainda, estava toda inferrujada com certeza faria bastante barulho e a qualquer momento poderia desmontar, mas ainda andava e era minha única opção. Seis perdera bastante sangue, então sai a procura dos equipamentos pra extração da bala na sorte encontrasse alguma casa na beira da estrada.

     Pedalei o mãos rápido que pude, dessa vez o cansaço não vai me parar. Decidi tentando enganar a mim mesma. Chagando na estrada fico olhando pra os lados na esperança de encontrar o que quero e consigo é uma casa vermelha parecia um sítio simples, um pouco mais a frente tinha o caminho limpo que dava de frente com a casa, mas estava um pouco distante, decidi cortar caminho e adentrei outra estrada pra chegar rápido. Era uma descida com pequenas pedras. A bicicleta se descontrolou e começou a ranger, fechei os olhos e quando percebi já estava no chão.

     - aí - resmunguei soprando as palmas das mãos que agora ardia como fogo, levantei a blusa e vi minha barriga que também estava relada. A dor era tão grande que ao invés de chorar comecei a sorrir de mim mesma, levantei e subi novamente lembrando o por que de eu estar ali - E lá vamos nós.

   Cheguei na casa e adentrei a porta com cuidado, não perdi tempo, comecei a procurar o que eu queria, e encontrei algo melhor. uma maleta primeiro socorros, verifiquei pra ver se tinha tudo e pra minha sorte achei mais do que precisava.

   - boa!

    Ouvi um barulho na sala e fui ver o que era. Dois zumbis rodavam de um lado para o outro como se não quisessem nada. Eles deviam estar trancados fazia dias. Graças a Deus eles não são muito bons com porta. E com certeza não comiam fazia tempo.

   - droga! pensa Sandra. Como vou sair daqui? Me ajuda Deus.
  
   Já que eles estavam virados pra porta da sala tinha como eu ir sem fazer barulho até a porta da cozinha e foi o que  fiz. Chegando lá coloco a mão na maçaneta e já na certeza que a poucos minutos sairei dali faço barulho ao gira-la, pra minha decepção a porta está trancada, com raiva pucho com mais força. Olhei pra parente e vi os zumbis virados pra mim.

    - eles me viram - sussurro encostada na porta esperando eles agirem, mas não foi o que aconteceu. Logo depois entendo, eles sabiam que tinha alguem na casa, mas estavam sem olhos. Agora eu precisava passar por eles sem fazer barulho e chegar até a saída principal. Ao passo que eu chegava mais perto eles se agitavam com me cheiro, rodavam feito loucos tentando me pegar. Num piscar de olhos atravessei a porta.

A Cura Zumbi [Em Revisão]Where stories live. Discover now