Zara Whitmore acaba na casa de estranhos após seu carro estragar no meio da estrada. Vendo que teria que ter ajuda ela encontra a mansão Cullen, que é composta por uma família estranha e misteriosa. Mas qual seria a possibilidade do universo querer...
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ZARA:
— Nós vamos caçar, se acontecer alguma coisa nos ligue.
— Pode deixar, boa noite pra vocês. — digo vendo os Cullens pularem a janela.
Já fazia um mês que eu estava morando com a família de vampiros, passou -se rápido. Eu, Alice, Bella éramos como clicletes, também não podia esquecer da matriarca, que era uma mãe para mim. Carlisle era como um verdadeiro pai, se eu tivesse a chance de ter um pai como ele eu não negaria. Néssie apesar de ser uma boa amiga não é tão presente quanto às outras mulheres Cullens, ela está direto com Jacob quando não está no colégio, então só a vejo nas refeições e quando ela e Jacob estão na casa dos Cullens. Jasper e Edward são legais comigo, apesar que Jasper ainda prefere se manter um pouco distante, ele me trata como os outros. Me trata como família. E Emmett, bom, Emmett agora deu para invadir o meu quarto quando eu me deito para dormir. Ficamos conversando por horas, contanto um sobre a vida do outro. Emmett me arranca muitas risadas com suas piadas e baboseiras, sem contar a troca de carícias. Os beijos de Emmett muitas vezes são selvagens e sedentos, mas ele se torna pacífico quando percebe que possa estar indo longe demais. Não que eu não queira, eu quero Emmett Cullen mais que tudo, mas não sei se estou pronta para dar o próximo passo.
Não sei se Emmett sabe que sou virgem, mas se sabe agradeço a ele por ir no meu precioso tempo.
Já passa das onze da noite quando eles vão caçar, eu me deito na cama pronta para dormir, o que não demora muito.
Mas ao pregar os olhos algo que não acontecia a muito tempo, volta a me assombrar.
Aqueles malditos pesadelos.
Eu não entendia o que eles significavam, mas sei que eles me levaram a uma maldita depressão. Eu tinha oito anos quando tudo começou, meus pais me levaram a um especialista e deram o diagnóstico de que eu sofro de transtorno depressivo e ansiedade. Eu contei ao meu psicólogo sobre os sonhos, não era um sonho visível, mas era assustador para um criança de apenas oito anos.
Eu me lembro de estar em um salão antigo, como na época medieval, tinham tronos e pessoas encapuzadas. Não conseguia ver os seus rostos, mas eles queriam algo de mim, algo que eu não faço a mínima ideia do que seja. Eu me lembro claramente da frase que aquela voz sombria falava. — o teu sangue pode ser o começo de uma grande guerra, mas também pode ser o final de tudo. — eu não sei o que poderia ser isso. Mas no fim, tudo o que restava era eu caida no chão gelado em quanto mergulhava em uma profunda escuridão.
Eu acordava toda noite com os meus pais em volta da minha cama me olhando assustados, eu gritava em quanto dormia, acordava encharcada de suor e com o corpo ardente de febre.
E os sonhos infelizmente voltaram.
Eu estava no mesmo ligar, só que desta vez eu via outras pessoas no ambiente. Os Cullens.
