Zara Whitmore acaba na casa de estranhos após seu carro estragar no meio da estrada. Vendo que teria que ter ajuda ela encontra a mansão Cullen, que é composta por uma família estranha e misteriosa. Mas qual seria a possibilidade do universo querer...
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Zara desceu as escadas para a sala e ficou sentada em uma poltrona em quanto toda a família Cullen a olhava. Ela estava meio sem graça, não era acostumada ter tanta atenção assim, assim como também não era acostumada a falar sobre sua vida com alguém que conhece a menos de vinte e quatro horas.
Falar sobre a sua família era tudo o que ela menos queria. Começaria por onde? Dizendo que seus pais não amavam ela e deixavam o seu avô paterno cuidando de Zara desde que era um bebê. Ou talvez começaria falando que ela tinha que fazer todas as coisas de casa, além de estudar, trabalhar e cuidar do seu avô com câncer, seu avô que na verdade estava mais para um pai.
Talvez quando ela foi privada de ser uma criança em quanto estava sobre os olhos de Richard e Lola, seus pais.
Bom, ela nunca teve uma infância normal. Ela era a típica Cinderela, na qual o seu príncipe encantado era o seu avô, que a distraia e a mimava sempre que possível.
Depois que Edgar descobriu o câncer, ele passou a morar na casa do seu filho, fazendo a loira ficar em uma imensa alegria. Passou quatro ótimos anos convivendo com o seu melhor amigo. Até que o pior dia da sua vida chegou.
O enterro de seu avô era uma coisa que a fazia chorar sempre que era lembrado. Logo depois ela ficou apenas mais três meses com seus pais, até ela querer mudar de cidade.
Foi isso que Zara contou a estranha família, que a olhava com pena. Mas ela não queria que sentissem pena dela, ela levava isso de uma forma como se nada a abalasse.
O que era mentira.
— Que tipo de pais são esses? Pelo amor de Zeus! — diz Esme incrédula ao ouvir toda história.
— Os meus, infelizmente.
O decorrer do dia passou lentamente, parecia que os minutos de tornaram séculos. Mais tarde, quando Zara terminou de organizar as suas coisas com ajude de Alice e rindo das palhaçadas que a baixinha fazia, ela decidiu tomar um banho para ir fazer a matrícula na escola de Forks. Afinal, em menos de uma semana as aulas iriam iniciar.
Já de banho tomado, ela escolhe uma roupa no pequeno closet e a veste logo em seguida.
Ela seca seus cabelos claros e passa apenas uma máscara de cílios.
Após pegar tudo o que precisa para concluir sua matrícula, ela desce até a sala. Ela teria que ir com o seu fusca, mesmo sabendo das condições que o seu carro está.
— Vai sair querida?
— Vou até a escola fazer a minha matrícula. — ela responde Esme.
A matriarca concorda e a loira vai até seu carro e entra, logo seguindo rumo até a escola de Forks.
A escola não é tão grande, até porque a cidade em si é pequena.
O prédio principal tem uma estrutura antiga, ele é feito com tijolinhos vermelhos. Procuro pelos corredores a secretaria, logo vejo uma porta no tom azul com o nome da sala.
