ZARA:
Eu não sou uma pessoa crédula. As pessoas nascem, envelhecem e por fim morrem, esse é o mundo em que vivemos. Não há nenhuma mágica, nenhum misticismo, há imortalidade. Não há nada que desafia o pensamento racional. As pessoas devem ser quem dizem que são e não mentir ou esconder seu verdadeiro eu. Não é possível.
Mas como posso negar o que está bem na minha frente?
Eu sentia a minha cabeça girar sem parar, eu sentia o ar indo e vindo me causando panico. Parecia que eu estava tendo um ataque de asma, ou de pânico ou até mesmo uma crise claustrofóbica.
Minha mente gritava não claramente.
— Zara? Está me ouvindo?
Eu não conseguia distinguir de quem era a voz, provavelmente eram várias vozes ao mesmo, o que fazia a minha cabeça rodar ainda mais.
— Zara, não vamos machuca-la!
Eu sentia mãos em mim, toques frios fazendo com que eu me assuste mais com a minha descoberta assustadora.
Eu estava morando em uma casa repleta de vampiros, na qual eu era o seu lanchinho.
( Provavelmente eu seria aquela refeição que todos guardam para mais tarde. )
Eu estava entrando em curto circuito, eu sentia que eu iria desabar a qualquer momento. Ou talvez eu fosse morrer por saber o segredo deles, essa era a coisa mais óbvia de se pensar.
A minha visão começa a ficar turva e me sinto mais tonta do que já estava. Quando menos espero, sou tomada pela escuridão.
NARRADO POR ALICE:
Eu não vi que Zara iria descobrir o nosso segredo, até porque não era algo decisivo, simplesmente aconteceu.
Depois que ela chegou de uma longa caminhada até a nossa casa, ela deitou e dormiu. Logo após que a noite caiu decidimos caçar para chegar em casa antes que Zara acorde, mas parece que não foi como planejado.
Eu não tive a visão de Zara vendo o que somos, mas tive a visão dela na varanda da cozinha nos observando após a caçada. Nosso jeito selvagem e sujos após alguns lutar contra dois ursos.
E assim que diriji o meu olhar para aonde a loira estava todos seguiram o meu olhar. Dando para ouvir claramente o sussurro dela.
Vampiros...
Não estávamos a uma distância que ela possa apenas ter imaginado sobre o nosso estado e o que somos. A distância era curta, apenas a sacada e alguns passos de nós até ela.
Droga, mil vezes droga!
Não tínhamos a intenção de contar a ela, pelo menos não agora e nem deste jeito.
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Emmett Cullen
Teen FictionZara Whitmore acaba na casa de estranhos após seu carro estragar no meio da estrada. Vendo que teria que ter ajuda ela encontra a mansão Cullen, que é composta por uma família estranha e misteriosa. Mas qual seria a possibilidade do universo querer...