Acanthophis.

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Capítulo 7. AcanthophisO Beijo Mortal.

Se afastando dela, Tom firmou o seu aperto no maxilar dela, obrigando Hermione a olhar para ele. A poção Polissuco estava perdendo o efeito e as feições de Hermione começavam a aparecer. O cabelo que antes estava escuro, voltava a tonalidade castanha que pertencia a Hermione e começava a crescer novamente e a cachear, o verde dos olhos voltava a ser da cor castanho claro, o rosto voltou a ser feminino e ela voltou a ser da altura normal dela.

Tom a olhava de cima, observando com interesse o efeito da poção acabar.

O beijo não significou nada. Nada além do desejo de provocar ela, de brincar com o psicológico dela, de torturar ela. Se houvesse algum interesse, não seria nada mais do que o amor que Tom Riddle tinha por sua própria imagem. Afinal, ele se considerava perfeito e infelizmente, ele não estava errado. Em relação a aparência dele, Tom não tinha defeitos.

Não apartando olhos da expressão furiosa de Tom, Hermione sentiu os dedos dele afundarem nas bochechas dela, enquanto ele forçava ela a olhar para ele. Uma lágrima rebelde escorreu pelo rosto dela.

"Não me diga que está com medo, Senhorita Granger?" Ele murmurou bem perto dela, fazendo ela ser capaz de sentir a respiração quente de hortelã na pele dela.

Hermione não ousou responder, ela não achava que seria capaz de controlar o turbilhão de emoções que estava sentindo, ela provavelmente iria gritar e chorar e no entanto, Hermione não deixou de encarar a ele.

Ele olhou ela, os olhos demorando mais do que o necessário, gravando a expressão dela na mente dele. Tom engoliu a saliva, ainda sentindo o gosto dela na língua.

"Vamos deixar as coisas claras, Senhorita Granger." Uma ameaça suave estava presente na voz de Tom. Havia uma ligeira inclinação para o canto superior que indicava a sombra de um sorriso, um sorriso de escárnio. Sentindo a mão que segurava ela pela bochecha sumir e se enfiar no emaranhado de cabelo dela, Hermione viu a si mesma sendo obrigada a inclinar a cabeça para trás, os dedos pálidos e longos de Tom Riddle puxando algumas mechas do cabelo cacheado e suave, a varinha dele apontada para o pequeno espaço entre os olhos dela.

"Você não vai mais fazer coisas assim." Ele ordenou. "Você vai respeitar, vai me obedecer. O livro, Dumbledore e todas as outras coisas que eu quero saber, você vai me dizer." Com um riso abafado, Tom continuou. "Do contrário, eu vou ter certeza de fazer da sua vida um inferno." Ele ameaçou, muito sério desta vez.

"Então, eu sugiro," A voz de Tom se tornou suave de repente, uma mudança súbita e quase inacreditável. "Que você coopere comigo, pois tudo o que fiz para você, não é um terço do que eu sou capaz."

Ele olhou ao redor do banheiro feminino, o olhar dele perspicaz quando um sorriso maquiavélico tomou conta do rosto dele.

"Sabe, eu ouvi dizer que você é uma ótima amiga de Bilius Weasley e Ectur Prewett, até mesmo de Longbottom e de Lupin. Você não gostaria de ver seus amigos prejudicados, não é? Não, eu acho que não. Eu fiquei pensando por um tempo..." Tom soltou ela, uma das mãos dele segurando a varinha e a outra mão com o dedo indicador batendo contra o queixo em um gesto pensativo. "Qual deles você iria se importar mais. Por qual deles você iria chorar e implorar para mim para parar. É claro que podemos fazer da teoria uma prática, afinal, todos eles estão disponíveis. O que você acha, Granger?"

Ele se virou para ela.

"Eu estou dando a você opções, considere-se afortunada. É muito mais do que eu dou a maioria das pessoas. Você pode ir pelo caminho mais fácil ou pelo caminho mais difícil. É sua escolha, Granger. Estou muito bem disposto a realizar qualquer uma das opções, acredite ." Parecendo satisfeito consigo mesmo, Tom respirou fundo. "Tome o tempo das férias para pensar em qual das opções você irá escolher. Também devo lembrar para ter cuidado com o que você irá dizer. Você viu coisas que não deveria, então, para assegurar que você não espalhasse certos comentários por aí... Há uma maldição na sua língua."

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