Hoje não - Parte II

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Ela vai rebolando para o armário e empinou a bunda apertada pelo short enquanto se abaixava para pegar o objeto. Eu aproveito a visão, mordendo o lábio, adoraria dar um tapa para deixar bem vermelhinha mas me contenho. Vou deixá-la no controle, por enquanto.

- Tira o vestido – ordena, olhando diretamente para os seus mamilos eriçados pela blusa.

Deslizo as mãos pelo corpo, o contornando, até chegar o meio da coxa onde se encontra a barra. Subo bem devagarinho, puxando de leve a calcinha de renda e logo a soltando. Deixo o vestido cair ao lado. Aproveito para tirar o sutiã.

Ela deixa sobre a cama uma venda, uma corda e um vibrador.

- Isso não é justo - resmungo enquanto ela vem na minha direção com a corda.

- É assim que me sinto quando me obriga a transar - ela diz a poucos centímetros do meu rosto, deixa sua respiração quente bater de leve em meus lábios, e eu a desejo mais - Essa peça não combina com você. Prefiro você sem - ela tira uma tesoura do bolso de trás do short e corta sem hesitação, a calcinha desliza rápido pela minha perna.

- Sabia que era minha favorita?

- E você sabe desde quando eu peço uma sessão cinema?

- Isso não é justo - digo quando ela pega minhas mãos e põe juntas, amarrado-as lentamente mas com precisão.

- Se for para haver repetição, que seja de gemido - ela sussurra terminando os nós e me vira de costa para a cama.

Ela sai e pega a venda, e caminha até mim, pondo por trás, aproveitando para dar um tapa na minha bunda e por impulso dou um gritinho.

- Shh, vovó está em casa - ela sussurra no meu ouvido e me arrepio inteira.

Ela me empurra até a cama e me faz deitar.

- Você vai parar de ser egoísta - ela fala com raiva - Mãos para cima - ordena - Não abaixe - diz entre os dentes.

Escuto o vibrador sendo ligado e se aproximando. Ela encosta lentamente no meu clitóris, e a merda está na velocidade máxima. Arqueio minhas costas, deixo meu corpo cair de lado, ela não me deixa fechar as pernas, minhas mãos descem para minha barriga deslizam para a cama e aperto o lençol.

- Esses braços não deviam estar aqui, lindinha - ela diz com certa alegria.

Ela deixa o vibrador no clitóris mas esse escorregar para os grandes lábios enquanto a sinto sair da cama e voltar rapidamente prendendo minhas mãos às grades da cama. Forço para frente, mas está bem seguro.

Ela pressiona a coisa no meu clitóris novamente, mas agora descendo e subindo durante toda a extensão da vagina. Eu deixo os gemidos saírem.

Eu me contorço tentando não absorver as emoções, tentando desfocar minha atenção. Sentindo o prazer aumentar. Tento fechar as pernas mas ela não permite. Sento a agonia subir me causando espasmos. Então, ela coloca um outro vibrador. Eu sinto o treco me preencher, rodando em pequenas voltas e uma outra ponta na zona erógena entre a vagina e o cu. Eu não consigo controlar o quão alto estão os meus gemidos.

- Por favor... por favor - eu imploro baixinho.

- Não - diz dura.

Eu sinto uma onda de prazer se formar. Eu gemo alto, sentindo a tensão ser liberada. Minha vagina apertando e soltando sobre o pau de borracha.

Ela tira de repente e lambe toda a extensão. Pensei que ia continuar mas sinto-a sair da cama e ficar um buraco ao meu lado do colchão.

- Você me desobedeceu - ela ainda está com raiva.

Pelos pequenos ruídos pensei que estivesse guardando as coisas para depois me tirar. Mas depois de algum minutos eu ouço a porta abrir e me assusto.

- Ei, vai para onde? - pergunto um tanto desesperada.

- Para casa – ouço a porta se fechando.

- E vai me deixar assim? - dou um quase grito.

- Relaxe, você está na casa da vovó.

1869Onde histórias criam vida. Descubra agora