Controle

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Eu estava usando uma daquelas calcinhas com vibrador dentro de um restaurante com meu namorado no controle. Quase tive um orgasmo não silencioso num lugar público, o que deixou tudo bem excitante. Agora, estou necessitada esfregando as pernas naquele carro enquanto ele dirige despreocupado tamborilando os dedos no volante e cantarolando alguma música.

Que raiva desse ser humano, ele não vê o que me causou?

- Tem certeza de que quer ficar em casa? - ele pergunta olhando para a casa de seus pais, onde morávamos.

Impaciente, agarro seu pescoço o puxo para mim, devorando-o com os lábios, num beijo necessitado e cheio de luxúria. Ele corresponde na mesma intensidade, sua língua explorando minha boca com uma lentidão inebriante. Suas mãos escorregavam pelas minhas costas alcançado minha bunda e apertando, mas rapidamente encerra o beijo puxando o meu lábio inferior.

- Mas que pressa, hein? - ele diz com um sorriso safado.

Afasto o meu banco e me inclino sobre seu corpo, conduzindo minhas pernas para seu colo me aconchegando ali. Mas ele me para, me põe de volta no banco do carro.

- Vamos entrar, então - diz saindo do carro.

Odeio quando ele faz isso. Um autocontrole que me enlouquece. Foi a mesma coisa no restaurante. Eu me contorcia na cadeira gemendo e ele comendo o seu salmão com um sorriso calmo.

O sigo para dentro da casa. Ele deixou a porta aberta para mim. Assim que entro a porta fecha e antes que eu pudesse me virar, sinto as mãos dele me envolverem pela cintura me puxando contra sua ereção, me apoio com as mãos na porta.
- Então, onde está a minha pequena insaciável? - ele diz enquanto beija demoradamente o meu pescoço, em resposta lhe dou um gemido - Parece que achei.

Puxa lentamente o meu vestido para cima, os dedos acariciando minha coxa mas sem tirar, causando-me pequenos arrepios. Me fazendo passar a mão pela sua nuca entrando nos seus cabelos. Sua mão que me prendia pela cintura agora sobe alcançando meu seio direto, o massageando.

Ele me vira de repente, gemo manhosa, por me deixar ansiosa pelo que viria se sua mão ainda estivesse na minha coxa. Mas não tenho tempo para pensar porque sua boca me ataca de forma violenta, exigindo meu corpo fundido ao seu. Sinto seu desejo quando suas mãos pressionam minha barriga contra seu pênis.

Suas mãos vão até a borda do meu vestido, ele se afasta da minha boca e puxa meu vestido para cima e logo desce as mãos para as coxas me impulsionando a colocar as pernas na sua cintura.

Ele começou a caminhar em direção ao nosso quarto. Mas para em uma das paredes do corredor enquanto atrapalhadamente tento tirar a sua gravata. Quando ele para, aproveito para tirar a camisa social. Ele pega a minha bunda apertando e alisando as mãos nas minhas coxas, então põe-se a caminhar novamente.

Quando chegamos no quarto ele me arremessou na cama tão forte que me fez pular, logo em seguida se joga sobre mim tirando sem dificuldade o meu sutiã e chupando meu seio esquerdo enquanto massageia e belisca o outro.

- Parece que alguém perdeu o controle - digo ofegante.

- Ainda não.

Sinto a vibração familiar entre as pernas.

Filho da puta.

Não era desse controle que eu estava falando.

Agarro nos lençóis quando a vibração dobra. Não consigo mais controlar os gemidos altos quando ele traça o caminho até a orelha e a morde, aumenta a velocidade mais uma vez, seus beijos leves pelo meu pescoço sobem e descem, suas mãos nunca abandonam os meus peitos, sempre apertando e puxando.

Desço as mãos até a bainha de sua calça. Meu corpo todo arrepiado. Já não suportando mais...

- Agora não - diz numa voz rouca, desligando o vibrador e cessando as mãos, se afastando. Gemo de frustração.

Ele retira a calça, pega uma camisinha e põe depois que tirou a cueca, me fazendo babar pelo membro ereto dele. Tiro rápido aquela calcinha torturadora. Ele fica entre minha pernas por cima de mim. Mas cansei dessa posição e me viro para ficar em cima e ele acompanha o movimento sem relutância.

Ponho ele dentro de mim, o sentindo pulsar. Me levanto e desço...

- Filho... - a voz da minha sogra se faz ouvida. Com a surpresa eu caio na cama e me cubro com o lençol.

- Mãe?

1869Where stories live. Discover now