Raízes | Livro 2

Capítulo 10

Oláaaaa. Demorei, mas cheguei.

Boa leitura 💕

_______

— Assim não Dré... — Willi reclama, mas ri no final sentindo as mordidas na bochecha esquerda.

Eles estavam no quarto, deitados na cama um de frente para o outro e debaixo dos cobertores, do lado de fora caia uma chuvinha e as crianças estavam na sala assistindo desenhos. Willi até tentava tirar um cochilo, mas André e suas "brincadeirinhas" não deixavam, o mais velho estava com muita energia e disposição para se divertir um pouco, já que as crianças estavam distraídas no andar debaixo ele queria aproveitar o momento, e aquele friozinho junto da chuva só ajudava.

— Relaxa amor, não se esqueça que estamos preparando outro bebê... — sussurrava passando o nariz na bochecha de Willi.

Willi riu, mas riu de nervoso, afinal seus anticoncepcionais haviam acabado e ele não podia simplesmente sair nessa chuva para comprar mais, até poderia, mas não saberia dar uma desculpa ao marido.

— Pega uma camisinha então. — pediu hesitante. André se afastou um pouco desconfiado e encarou Willi com seriedade, o modelo apenas sorriu feito besta. — Acabei de tomar banho, não vou tomar outro nesse frio, então pega uma camisinha para mim não me sujar.

O mais velho assentiu ainda meio desconfiado, mas levantou saindo debaixo dos cobertores e foi até sua gaveta de cuecas no closet e pegou uma camisinha, o modelo tentou falar que não precisava ter saído da cama, pois havia camisinhas no criado mudo ao seu lado, mas já era tarde demais. André voltou para cama já distribuindo beijos pelo pescoço de Willi, que já entregue não segurou os gemidos, o modelo foi passando a mão pelo corpo de André até parar no cós da calça, com a ajuda do marido conseguiu baixar um pouco junto da cueca e segurou o membro já ereto, o mais velho suspirou alto sentindo o toque quente da mão de Willi em seu pênis.

Uma batida na porta fez o momento excitante ir para o espaço.

— Mommy? — chamou a voz de Kevin seguida de outra batida na porta. — Faz pipoca para gente, por favor.

Willi encarou André com um sorriso divertido, já o marido tinha a expressão chorosa enquanto sentia o modelo guardando seu membro de volta na cueca.

— Se quiser continuar com as mãos não tem problema amor, desculpa, mas as crianças estão precisando de mim. — deu um selo molhado nos lábios de André e saiu da cama vestido adequadamente e abriu a porta vendo Kevin do outro lado. — Vamos lá bebê, vamos fazer sua pipoca.

E assim Willi fechou a porta descendo para o andar debaixo junto do filho; André suspirou abaixando a cueca e iniciando uma punheta.

O modelo esperava a pipoca terminar de  estourar enquanto tinha Daniel nos braços, os outros três continuavam na sala vendo desenhos. Assim que as pipocas ficaram prontas Willi as colocou em uma vasilha de plástico, isso usando somente a mão direita, pois no braço esquerdo tinha Daniel enquanto na mão estava a mamadeira que o bebê sugava com muita fome, o modelo fazia àquilo com tanta facilidade que deixava alguns impressionados. Como ele já havia levado o suco para sala (Willi não deixava os filhos tomar refrigerante, dizia que aquilo era um veneno e acabava com a saúde das pessoas), só levou a vasilha grande e colocou no meio dos filhos que estavam sentados no tapete branco e felpudo.

Willi sentou no sofá e focou em dar de mamar para o caçula, mas uns cochichos chamaram sua atenção, eram os gêmeos, a menina tinha o rostinho preocupado enquanto Kevin cochichava em seu ouvido.

— Anda, me contém logo. — o modelo não se aguentou e acabou por assustar os gêmeos. — O que estão me escondendo? Sophia? — o modelo segurava o riso vendo a expressão assustada da filha.