Capítulo Quatro

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Sebastian

Falta pouco para o sinal tocar e o nosso horário de lazer terminar. Meu estômago está roncando, mas, ao me levantar, Lucy me chama para um canto discreto e eu sei o que ela quer.

Acima das nossas cabeças tem uma sala de aula e do outro lado da parede é onde os alunos estão no horário de descanso. Lucy se abaixa, abre o zíper da minha calça e coloca o meu pau para fora. Ela toma ele por inteiro na boca, chupando. Porra! Melhor do que droga é uma boa chupada.

Caralho! Ela é boa nisso! Meu pau fica duro e seus movimentos aceleram em resposta à minha excitação.

— Lucy, eu vou gozar — falo, gemendo enquanto ela devora o meu pau.

Sabemos que não podemos fazer isso aqui, então ela se levanta e cola o seu corpo em mim, se esfregando. Fecho o zíper e puxo-a para um beijo no exato momento em que Liccya e Lorenzo passam pelos portões.

— Vão para um motel! — Lorenzo grita, dando risada. Mostramos o dedo do meio para eles. Saímos e vamos em direção ao refeitório, temos apenas vinte minutos para comer.

Corremos e comemos depressa, e é o tempo do sinal bater. Sorrio, porque sei que a loirinha estará no mesmo lugar que eu e preciso falar com ela.

Lucy e eu entramos na sala, embora falte pouco para a aula de matemática começar. Katherine não demora a entrar, conversando com o bolsista. Que merda! Eles não se desgrudam, não?

— Quero lhe pedir desculpas, não quis ser grosso na aula do Mason — falo quando ela se senta ao meu lado.

Ela continua me ignorando totalmente. Essa garota só pode ter algum tipo de problema.

— Escuta, eu quero convidar você para a festa da Liccya no fim de semana — digo, eu quero me desculpar com ela de alguma forma..

A loirinha me encara com sangue nos olhos e aponta o dedo no meu rosto, me fazendo sorrir. Ah, essas garotas são as melhores!

— Escuta aqui, riquinho de merda! Não vou a lugar nenhum com você, está me escutando? — fala ríspida.

— Está bem, mas você acaba de cometer um suicídio social, amanhã todos saberão que você negou um pedido meu — respondo com um tom sarcástico e jogo as mãos para cima.

Katherine parece pensativa e volta seu rosto para mim. O azul de seus olhos parece mais intenso agora.

— Ok! Vou pensar, até o fim da aula te respondo — ela diz, parecendo contrariada.

Não estou muito a fim da aula de agora, mas gosto dos números e da professora, em todos os sentidos.

Viro rapidamente em direção à Lucy, que está nos observando enquanto converso com a loirinha. Minha conversa com ela não é tão animada como eu imaginei que seria e, novamente, me viro e vejo que Lucy continua a nos observar, mas com uma expressão diferente, no entanto, não consigo identificar o que significa.

O tic-tac do relógio é o único barulho na sala. Estou curioso para saber o porquê da cabeça de Katherine estar praticamente dentro do livro e a chamo, mas ela me fuzila com o olhar. Tem como ficar mais bonita?

— Algum problema, loirinha? — pergunto, curioso.

A folha dela está toda rasurada de tentativas de respostas, consigo ver por cima dos ombros dela disfarçadamente. Dificuldades na matéria, talvez?! Ah, bingo! É aqui que eu vou tentar fazê-la baixar a guarda.

— Nenhum — ela responde, ríspida.

Puxo o caderno em minha direção e começo a analisar o que ela tinha feito... Nada. O caderno está em branco. Pego um lápis e começo a fazer a conta e, logo em seguida, entrego o caderno em suas mãos.

SebastianOnde as histórias ganham vida. Descobre agora