Corpo comprimido no recipiente. Quer romper. Quer crescer para além das linhas uniformes que o cercam. Meu corpo, meu nome. Não é inútil, não é falso, mas é crisálida. Não o odeio, não o amo. É dor que queima dos ossos à alma. É dilacerante lâmina que atravessa a carne. Romper. Crescer. Ser para além dos olhos de quem vê. Quem sou, quem devo ser, quem quero ser. Iniciam confronto aberto na arena de minha cabeça. Sangue sonolento escapa em lágrimas.
Não sou homem. Não sou mulher. Sou pessoa. Sou crisálida.
STAI LEGGENDO
Onde nascem as estrelas
Poesia✔ | O corpo celeste confronta a combustão interna pelo seu lugar no espaço vazio. Depois de tantas orbitais em neurônios, ele escorre dos olhos e vai-se como tinta sobre o papel. Dessa pequena matéria explosiva, um novo universo se expande. Minicon...