》 Revolução Francesa No.1

82 37 13
                                    


Abre cortina. Num súbito movimento, a pandemia engatinha. Oscilava de mente em mente, propagava-se pela palavra e batia de porta em porta. Agarrada aos corações - dos adultos e das crianças - ódio perpétuo. Pôs o veneno nos canhões e apontou a revolta para a Bastilha. Poeira. Desce o véu metálico e cerca o pescoço - o sistema é eficaz, elevem, pois, suas cabeças. Por fim, calados os jacobinos, rola a cabeça insana do advogado. Fecha cortina, abre cortina. Fim do Ato. Entra, Anão de Córsega.

Onde nascem as estrelasWhere stories live. Discover now