-Prefiro entrada livre princesa. Isso... geme. - pede rouco pelo desejo, e apenas encosto minha cabeça na parede recebendo as generosas estocadas. Sinto-o inchar dentro de mim, quando em poucos segundos ele se liberta beijando meu ombro. Levo minhas mãos até meus clitóris, rodeando-os com meu polegar. Faço círculos precisos quando também gozo, acabada. -Depois do jantar quero minha sobremesa princesa. - ele sai de dentro de mim subindo as calças. Sorrio me virando, ainda bamba pelo prazer.

-Será um prazer servi-lo. - falo abaixando meu vestido indo até o closet a procura de uma nova calcinha. Visto rápido e me olho na espelho vendo minhas bochechas rosadas. -Rodolfo olha minha cara.

-Cara de quem foi muito bem comida. - sua resposta me faz bater nele que apenas rir de mim. -Estamos atrasados dois minutos.

-Droga! - falo indo até a porta, a abrindo. -Desce primeiro.

-Já somos suspeitos.

-Desce logo Rodolfo! - bato nele o empurrando e o safado apenas rir quando fecho a porta. Marco um cinco minutos quando saio indo para as escadas. Desço rápido vendo papai já me esperando. Ele me dá sua mão me dando um beijo em minha bochecha.

-Estar linda.

-O senhor também papai.

-Te amo. Fico feliz que irá se casar por amor. - fala e sorrio sabendo que por de trás dessas palavras ele estar triste por não estar com ela.

Olho para o grupo grande de mafiosos, e vejo que são minha família agora. São muitos, mas no tempo que trabalhei na máfia pude conhecer todos.

-Também te amo, mas é novo e pode encontrar um novo amor.

Vamos juntos cumprimentar, quando Tyler vem até a mim. Não somos muitos íntimos ainda, mas com o tempo temos quebrado esse gelo.

-Fomos apresentados como irmão e irmã de um jeito inesperado. Mas como irmão mais velho sempre estarei aqui pelo que precisar. Se Rodolfo aprontar, em uma ligação estarei aqui. Eu já te amo irmãzinha. -seus braços se abre e o abraço agradecida.

-Também já te amo.

Brianna Lementez

Eu estava deslocada. Não sabia com quem falar. Muito menos chegar perto de Amber e expressar que estou feliz que irá se casar.

Stefany como é uma criança, perguntou pelo pai, e pela avó. Contei que agora eles estavam outro lugar, mas dentro de mim clamando que eles queimassem no inferno pelo que me fizeram. Chorou, porém se acalmou dizendo que agora tinha uma grande família. Sorri, pois sou incapaz de demonstrar a ela, a dor que sinto dentro mim como minha mãe fazia para com Amber. Jamais irei estragar minha filha.

Bebo uma taça de vinho, observando a grande família. Stefany brincava com algumas crianças e ver seu sorriso de alegria estava me bastando. Papai conversava com alguns homens, enquanto Amber ria com Rodolfo de alguma coisa engraçada que ele deve ter falado. Deixo a taça na bandeja, quando a empregada passa recolhendo. Saio de vagar, indo para a biblioteca que costumava ir quando criança.

Sento-me na poltrona, e suspiro aliviada por estar sozinha. Contudo a solidão me deixa pensativa, fazendo-me lembrar de todas as coisas que fiz junto com Yuri. Involuntariamente, minhas lágrimas descem e meu coração se aperta em completa angústia.

-Brianna. - me assusto ao ouvir sua voz. Suas mãos tocam meu ombro e nesse momento não tenho como mais controlar a dor que só aumenta. -Por favor não chora filha. Estou aqui pra você. - ele se ajoelha a minha frente me abraçando e apenas soluço contra ele, sem saber como parar de chorar.

-Porque me perdoou? Eu sou ruim. Fiz coisas horríveis contra pessoas boas. Não mereço ser feliz.

-Quem disse? Merece o mundo filha. Você fez tudo aquilo, porque naquele momento você não era minha Brianna. Você jamais faria, porque você é umas das melhores pessoas que conheço. Não se culpe meu bem. Eu te amo, me destroça vê-la desse jeito. - diz e vejo em seus olhos que é verdade.

-Eu também te amo. Prefiro ficar aqui. - falo e ele assente se pondo de pé.

-Estarei lá para ver quais são as intenções dele para minha filha. Qualquer coisa é só me chamar.

-Tá bom. - me limito a dizer vendo-o caminhar para fora.

Estarei fadada a sentir essa culpa.

Não posso exigir que entendam. Não posso viver achando que não matei ou prejudiquei pessoas que não mereciam. Não posso me permitir ser feliz.

Enxergo o mini bar, pesando se devo ou não devo, porém quando vejo estou pegando a garrafa de vodca voltando a me sentar novamente. Bebo o primeiro gole, enquanto lembranças ruins me invade a mente. Segundo gole, e as expressões de medo me assombra. Terceiro gole, quarto, quinto até quando me sinto leve por estar sendo envolvida pelo álcool que nesses anos costumou ser meu amigo.

A porta se abre novamente quando um homem adentra com uma garrafa de bebida em mãos. Ele bebe mais goles, fazendo-me observar que mesmo a garrafa quase acabando ele não aparenta bêbado como eu. Sempre fui fraca para bebida.

-Nathan. - estava escuro pois continha apenas algumas luzes fracas iluminando, mas eu conseguia ver seu caminhar forte se aproximando.

-Brianna.

-Bebendo sozinha? -ele se mantinha afastado apenas uma luz iluminando seu corpo deixando seu rosto em oculto para mim.

-Sempre. Não costumo ter companhia para beber.

Fico curiosa observando seus músculos fortes que sobressaem na blusa branca.

-Solitária. Observadora pelo jeito. - diz me pegando no flagra se aproximando, me dando o vislumbre de seu rosto. Sua cabeleira loira, sorriso sedutor mostra que provavelmente deve ser um plaboy de carteirinha.

-Não gosto de apenas observar. - jogo no ar dando um passo encorajador para perto dele que rapidamente me segura pela cintura.

Podia me arrepender, da o fora e sair dali o mais rápido possível, mas a bebida me deixava muito corajosa e sedenta por perigo.

-E o que gosta? - sua boca se abaixa ficando pertinho da minha, fazendo-me sentir o cheiro de whisky que também era um de meus aliados na solidão. -Diga Brianna. - estava mais perto quando meus braços rodeou seu pescoço.

-Gosto de atitude. - sem esperar mais, ataco sua boca, mordendo seus lábios inferiores, ouvindo seu gemido que arrepia todos os pelos de meu corpo.

Ele aperta minha bunda contra seu pau, e nesse momento sou eu que arfo pelo desejo absurdo que surgiu de repente. Nathan me pega no colo, com minhas pernas rodeando sua cintura. Ele tira tudo na mesa, jogando no chão fazendo o barulho ser mais tentador pois qualquer um podia ouvir acho eu, e nos flagrar.

-Não pretendo parar. - avisa e sorrio prendendo seus cabelos em minhas mãos o trazendo para perto. -Gosta de dominar...

-Não. Gosto de pouca conversa.

*****
Nota da autora:
O que foi isso gente 😱😱😱
O que vocês não me pedem que eu não faço?
Até eu amei o novo casal ❤️❤️
Obs: Sabemos que Brianna tem a mesma idade de Tyler. Porém Roseli uma leitora que amo me deu uma ideia e no próximo capítulo estarei explicando melhor.
Digam o que acharam... votem em ☺️☺️
Bjs 🥰

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