Atração Indomável

22 ❤️

Rodolfo Green

Estávamos no hospital á uma hora.

O prédio inteiro estar sendo protegido por soldados.

Todos estão tenso, principalmente Tyler ao ver Matias em estado grave. Não sabemos o que realmente aconteceu naquele quarto, só sabemos que desde de que chegamos Matias estar em cirugia e nenhum médico ainda se pronunciou.

Seguro a mão de Amber, que por sinal estar gelada. Beijo sua mão, e fico pensando o quanto ela sofrerá ao saber que o pai pode não sobreviver. Acabaram de se entender, e por causa de sua mãe pode perder tudo novamente.

John ligou pro meu tio contando da situação, e ele disse que hoje mesmo estaria aqui.

Seus dedos se meche, tiro alguns fios de seu rosto quando seus olhos se abre lentamente se acostumando com a luz.

-Aonde estar meu pai? - ela pergunta mas o medo que ela sofra mexe comigo. -Cadê ele Rodolfo? - seu tom de voz é angustiante.

-Estar na sala de cirurgia. Não sabemos de nada ainda. - informo vendo seus olhos se encherem de lágrimas.

-Tudo culpa minha Rodolfo. Tudo. Ele não merecia estar passando por nada disso.

-Não é sua culpa.

-Claro que é. A culpa estar me remoendo. Se ele morrer... eu nem sei como farei. A verdade, que eu nunca soube tomar uma única decisão para minha vida por ser uma mimada. Ele sempre cuidou de mim. Foi um pai excelente. Eu o amo Rodolfo. - seu choro começa e eu apenas beijo sua testa odiando vê-la nesse estado. -Eu preciso saber como ele estar. Preciso levantar dessa cama. - diz tentando se levantar mas não permito segurando seu braço.

-Você precisa ficar descansando. Não ouvi em nenhum momento o médico te dando alta.

-Rodolfo...

-Não Amber. Eu cuido de você. - falo sério e um sorriso se forma em seus lábios sem mostrar os dentes.

-Mesmo em meio disso tudo, você ainda estar do meu lado.

-Pretendo ficar para sempre.

-Fazendo plano para o futuro? - ela devolve minha pergunta, e sorrio me abaixando até seus lábios canudos.

-Sim. - a beijo delicadamente, mas sua boca se abre mais permitindo que eu me aprofunde. Nossas línguas se mexe numa sincronia deliciosa. Nos separamos ao ouvir alguém tossir.

-Rodolfo, meu pai estar chamando. - Victor aparece envergonhado a me chamar. -Espero lá fora. - assim que ele sai ela sorrir ainda segurando minha mão.

-Somos dois safados.

-Nunca neguei isso.

-Não queria perguntar por ela, mas pelo que me lembre a vi caída. - seu sorriso se desmancha, e aliso seu rosto percebendo que é doloroso para ela perguntar pela mãe.

-Já estar acordada. Chamou por você.

-Não quero vê-la. Ela me machucou demais, e me colocou contra a pessoa que sempre esteve comigo. O que farão com ela Rodolfo? - sua pergunta me pega desprevenido. Na máfia não temos piedade. Qualquer traição é pago com morte.

-Não sei ainda. Tenho que ir. Qualquer coisa...

-Eu te chamo. - completa e beijo novamente seus lábios.

Saio do quarto vendo meus familiares que estavam ainda tensos mas pronto para qualquer coisa. O médico conversavam com eles, e me aproximei assim que ele saiu.