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Betagem por: helneko

As gotas de água caiam agressivamente pelo telhado do palácio, elas deslizavam e deslizavam até caírem sobre o chão

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As gotas de água caiam agressivamente pelo telhado do palácio, elas deslizavam e deslizavam até caírem sobre o chão. O barulho estrondoso da chuva que se misturavam com o barulho dos ferros que se batiam com força, e a tão amada água começava a tornar-se uma cor escarlate forte, trazendo o cheiro de ferro junto a si.

Enquanto o bebê chorava a chuva continuava a cair, e a cada desespero na voz da criança, a cada elevação do choro, a chuva se intensificava.

A mulher que o tinha nos braços tentava acalmá-lo. Se continuasse assim, todo o reino seria inundado e engolido pela chuva. 

A deusa mãe se enfurecia com toda aquela bagunça. Se enfurecia principalmente por estarem a agir feito animais sem consciência.

— Filhote fique calmo amor, mamãe já está aqui, vai ficar tudo bem — Hyerim ninava o pequeno e frágil filho.

Quando o filhote viu a ômega o choro cessou, e então ele começou a sorrir enquanto estendia os dedinhos para a mais velha. Hyerim queria muito chorar, ver aquela cena a deixava sensível, seria muito melhor se não estivessem nos acontecimentos que estavam agora.

E então a porta abriu-se rapidamente, fazendo a ômega rosnar em direção a mesma, protegendo o filho com garras e alma. Seu lobo não a deixava em paz, queria matar todos que ousavam querer machucar seu filho e seu marido. 

— Jeongyul! Você sabe algo de SungHo? — a mulher pergunta de forma desesperada.

— Sim senhora, o rei a espera na sala subterrânea, devemos correr antes que percebam que ele sumiu — O guarda ditou e a rainha assentiu, com o filho no colo correu para perto da parede no canto direito do quarto e estendeu o filhote para o guarda, que o pegou com delicadeza.

Tateou todos os livros que estavam na estante puxando um antigo aonde havia uma chave como decoração de capa.

— Segure ele, irei afastar a cama! —  diz indo até a enorme cama de casal a empurrando e tirando o piso em falso, vendo a pequena fechadura. Encaixou a chave e a girou três vezes, fazendo então as estantes de livros se abrirem, como se fossem duas portas.

A rainha colocou o piso em falso e a cama em seus lugares, colocou o filho com delicadeza no colo e passou pelas portas, sendo seguida por Jeongyul, que se assustou ao ter a porta fechada atrás de si.

Ela andava em passos apressados, e Jeongyul pegou uma das lamparinas, iluminando o aparente corredor velho. Os barulhos não eram escutados dali, não haviam mais espadas, tempestade ou gritos, apenas o silêncio e os passos que ecoavam.

Ao abrir uma porta no final do corredor a claridade veio direto para eles, mostrando a sala enorme que havia ali: Camas, estofados, fogão, armários e comidas... Havia de tudo ali, na sala criada para que pudessem ficar ali por meses.

Caminhos | Kth + JjkWhere stories live. Discover now