Episódio 12 - Finalmente! : Parte 2

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Taz dá um pulo e joga os ombros pra trás, derrubando o Chuck na água.

Segundo depois Chuck emerge, rindo descontraído e tirando os cabelos do rosto.

— Brutamonte! — ele joga um punhado de água no amigo e acaba por respingar em mim. 

— Ei! Me mantenham fora dessa! — digo rindo, descendo da boia e mesmo que a garrafa estivesse vazia, não a coloquei dentro da piscina.

— Foi mal Cat... Era pra acertar apenas o Taz — Chuck nada na direção do amigo e monta em suas costas, tentando derrubá-lo dentro d'água.

— Já te disse... Vai ter que fazer muito melhor que isso — e como se Chuck não pesasse nada, Taz o arremessa para longe, espirrando um monte de água para fora da piscina. Não seguro a risada. — Você ainda vai usar? — Taz agora está olhando para mim, mas apontando pra boia que eu tinha descido.

— Não, pode ficar à vontade.

Ele passa apenas os braços pela boia e encosta o queixo no plástico inflável. Ele morde os lábios enquanto parece pensar em alguma coisa.

— Aqui sua cerveja... — Marcelo me entrega uma garrafa cheia e gelada.

— Valeu! — tomo um gole e desce suave pela garganta.

— E aí Marcelo... Como a Raquel está? — Taz pergunta, quando vê o outro produtor ao meu lado.

— Ela está bem. Só não gravamos hoje a noite pois um dos efeitos colaterais do remédio que ela tomou mais cedo é sonolência. Ela deve estar dormindo agora. Amanhã deve estar como se nada tivesse acontecido mais cedo.

— Entendo... Que bom que não é nada sério...

— É, mas pelo menos ganhamos essa noite de folga, né Muniz? Você estava aérea o dia inteiro hoje... Trabalho demais enche o nosso juízo.

— A KitKat é esforçada mesmo no trabalho... Interessante você estar aérea... Acho que entendi o que aconteceu — Taz ergue lentamente a sobrancelha, e ele só pode imaginar o que aconteceu. Ou não, vai que ele conversou com o Chuck...

Onde está alguém para me afogar na piscina quando preciso?

— Entendeu o quê seu cabeça frouxa? — Bart diz e joga um bocado de água no rosto do amigo que ele acabou de ofender de brincadeira.

— Nada não seu curioso... — Taz dá de ombros e coloca mais o corpo para fora usando a boia.

Entre goles de cerveja e uma conversa aquecida, eu acabo tomando mais três garrafas e mesmo tendo plena consciência de tudo o que acontece, com certeza eu estou com os meus movimentos bem lentos em comparação com a Catarina livre de álcool.

— Sabia que os dormitórios têm um telhado bem legal? — Chuck diz ao meu lado, baixo, e da risada que eu escutei do Taz, percebi que mesmo assim ele escutou.

— Dormitórios? Os nossos? — pergunto e abaixo ainda mais o volume da minha voz.

Olho pro lado e vejo o Marcelo boiando com um sorriso no rosto não muito distante de nós.

— Sim... E eu queria saber se você topa ir lá comigo mais tarde... Isso é, se você não tiver cansada demais ou tenha outra coisa planejada...

— A minha madrugada está livre.

— Maravilha... Vou deixar a porta aberta. Mas se eu quiser arrumar as coisas, tenho que ir — ele diz tentando esconder o sorriso e nem se despede de ninguém ao sair da piscina e ir em direção ao seu quarto.

O que Acontece nos BastidoresWhere stories live. Discover now