Capítulo 18

1.8K 102 53
                                    

Karina

Fui pro quarto de hóspedes daquela enorme casa e vesti a roupa que tinha vindo para cá. Fui pra casa e chegando lá a Juliana já tinha saído pro baile.

Tomei um banho, me vesti e me maquiei. Botei 100 reais no sutiã pra poder beber e desci.

 Botei 100 reais no sutiã pra poder beber e desci

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Fui plena andando até chegar no baile, quando entrei escutei o som de funk mais alto do que já estava na rua e senti o cheiro de várias drogas misturando-se

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Fui plena andando até chegar no baile, quando entrei escutei o som de funk mais alto do que já estava na rua e senti o cheiro de várias drogas misturando-se.

Fui até o bar e peguei minha bebida, pedi uma dose de tequila e virei, peguei um copo de catuaba e fiquei tomando sentada no bar e cantarolando a música que passava. Não tinha ninguém pra dançar comigo então eu fiquei lá sentada só mexendo o pezinho.

Olhei pro camarote e vi o Onça olhando pra mim, ele deu um sorriso e eu sorri também né.

[...]

Ele veio por cima de mim encaixando na minha intimidade e metendo com força. Gemi e passei a mão pelo pescoço dele puxando sua boca.

A gente tava fudendo, diferente de alguns que são carinhosos na cama, ele batia na minha bunda e na minha cara, de leve né, porque se ele meter o tapão na minha cara eu dou um chute no pau dele. Ele também falava um monte de sacanagem no meu ouvido e isso era foda de bom.

Onça: Fica de quatro.

Fiquei na posição e me empinei bem direitinho, ele meteu enquanto puxava meu cabelo e desferia tapas na minha bunda também.

Karina: Mete com força na sua putinha – falei com voz de puta.

Ele meteu fundo e logo senti o jato quente dentro de mim, ele caiu do meu lado e me puxou pra cavalgar, sentei no seu pau e fiz meu trabalho. Ele apertava meu peito e me ajudava a cavalgar.

Onça: Rebola no meu pau, cachorra – falou no ouvidinho.

Gozei horrores, fizemos sexo bruto a noite toda, foi tapa pra cá, puxão de cabelo pra lá, ele falando sacanagem pra eu gozar e eu também falei algumas vezes né.

A noite foi incrível e o pau dele, puta merda, não é tão grande e nem tão grosso, mas não adianta sentar pra aqueles boys que tem o pauzão mas não sabe fazer direito. Ele me fez gozar 5 vezes e ele gozou 4 vezes.

Agora estávamos deitados na cama, sem grude, eu no meu canto e ele no dele.

Onça: Tu é a rainha do bagui do frio né.

Karina: Let it go.

Onça: Tu é secona, toda fria, nem se aconchega no nego.

Karina: Alá, só foi uma sentada bebê.

Onça: Tô ligado, comigo é só pente e rala. Mas bora aproveitar o clima mó bom, vem pra cá.

Me virei bufando e me aproximei dele, coloquei a cabeça no peito dele e ele fez um tipo de carinho na minha bunda, estávamos pelados ainda.

Karina: Vai dormir?

Onça: Não sei se consigo.

Karina: A foda foi boa né não?

Onça: Tu senta bem.

Karina: Fala algo da tua vida aí, sei lá.

Onça: Eu sou envolvido.

Karina: Uma coisa que eu não saiba.

Onça: Assumi o comando do Morro com 17 anos, meu pai era o dono, mas ele morreu, então passou pra mim já que eu era o herdeiro.

Karina: Tu já era envolvido?

Onca: Comecei de baixo, aviãozinho, fogueteiro, piloto de fuga, vapor, atirador e depois virei o dono.

Karina: Entrou com que idade?

Onça: 14.

Karina: Puta... muito novo né.

Onça: Sim, mas pelo menos subi rápido, eu fazia as coisas no meu melhor possível tá ligada? Eu queria dar orgulho ao meu coroa. Se eu soubesse que ele não merecia nem me chamar de filho...

Karina: Como assim?

Onça: Já falei muito de mim. Fala da tua vida mina.

Karina: Meu pai gozou dentro e sumiu, minha mãe era bem novinha quando me teve, 14 anos, ela não resistiu e morreu no parto. Minha tia me criou amorosamente até meus 5 anos, depois disso virou a filha da puta que é. Me obrigando a limpar a casa e lavar roupa. Eu só tinha 8 anos quando ela me ensinou a cozinhar pra poder fazer comida lá em casa. Desde então sou a dona de casa, ela diz que trabalha pra bancar a gente, o engraçado é que o trabalho dela é sentar pra envolvido.

Onça: Mó filha da puta né.

Karina: Ela ainda tem a audácia de abrir a boca pra dizer que eu não faço mais que minha obrigação, eu faço as coisas e ela me dá um lugar pra morar de presente. Trabalho honestamente pra pagar aluguel e as contas lá de casa, minha meta é juntar dinheiro e alugar um cantinho só meu.

Onça: Se tu quiser eu posso desenrolar um quartinho pra tu, 300 conto.

Karina: Faria isso por mim? – olho pra ele surpresa.

Onça: Claro pô, tu é amiga da Thaís.

Eu abracei ele e o mesmo passou os braços pela minha cintura.

Karina: Muito obrigada, sério.

Onça: Passa segunda lá na boca que eu te mostro onde é.

Karina: Sério cara, serei eternamente grata. Só de pensar em sair daquela casa.

Abracei ele mais apertado, tava puta feliz.

Onça: Bora dormir, amanhã ainda é domingo.

Karina: Hum.

Puxei o lençol nos cobrindo e me aconcheguei nele. Bagulho mó bom é dormir assim ó, a gente se sente segura.

_________________________

REVISADO 🚫🚫

Alma de Pipa (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now