Capítulo 11

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Gabriel (GB)

Bailão rendeu ontem fi. Cheguei de 2 horas em casa, apaguei sem nem tomar banho, acordei 6h40 com a minha rainha me chamando.

Joana: Eu já tô indo trabalhar, tu vai pra Boca?

GB: Tenho que ir né, mês que vem a gente vai mudar de casa.

Joana: Por que? Essa tá boa.

GB: Vou lhe dar a casa que a senhora merece. E outra, não vai precisar limpar, vou pagar alguém.

Joana: Pra quê isso agora?

GB: Porque agora eu subi de patente mãe, virei braço direito.

Joana: Isso aumenta as chances de você morrer?

GB: Muito.

Fui recebido por um tapa no braço forte pra caralho.

GB: Ai mãe!

Joana: Se tu for ferido no teu trabalho... – falou com deboche. – É melhor tu morrer por lá porque se tu voltar pra casa eu te dou uma surra Gabriel Barbosa Silva.

GB: Porra mãe. Magoou. A senhora não me ama.

Joana: Para com essa porra desses teus drama. Vou trabalhar.

Dei um abraço nela e um cheiro no pescoço dela que se retraiu, ela sente cócegas. Fiquei cheirando o pescoço dela e ela rindo.

Joana: Para com isso Gabriel – falou tentando ficar séria.

GB: Bom trabalho – dei um beijo nela.

Ela saiu de casa e eu me levantei indo tomar meu banho. Me trajei todo pique zé droguinha e fui tomar café da manhã. A mulher tinha deixado cuscuz feito, ela merece o mundo todo.

Terminei de comer e piei pra Boca, cheguei lá e vi o Risquinho com os menor.

Risquinho: Cês tão sabendo que o GB agora é braço direito do Onça?

Falou pra uns quatro vapor que tava ao redor dele. Olhei pra eles que me olharam também.

Risquinho: Diz aí o que tu fez pra conseguir o meu lugar. Tá comendo a Thaís?

Nessa hora meu sangue ferve e devo estar vermelho pois ele tá com um sorriso debochando. Mas não vou matar esse filho da puta, hoje não.

GB: Primeiramente, espero que isso que você disse da Thaís não chegue nos ouvidos do Onça se você quiser continuar vivendo. Segundo, não te sobem de patente pelo o que tu faz não e sim pelo o que tu é. Acho que é por isso que você não tá mais como braço direito dele, tu não foi sujeito homem nem de fazer teu trabalho e já queria fazer o trabalho do Onça. Conta pros menor aí quem fazia a contabilidade ao invés de você, comédia.

Ele já tinha tirado o sorrisinho do rosto assim que comecei a falar, mas em um rompante de fúria ele se levantou e me deu um soco.

Senti minha mandíbula doer e cuspi sangue no chão, mas não ataquei ele de volta. Quem tá no erro é ele, quem vai ser cobrado vai ser ele.

Dois vapor segurou ele que queria avançar em mim novamente.

Risquinho: Desgraçado filho de uma puta.

GB: Cuidado com tuas ações Risquinho. Você me deve respeito agora.

Um vapor saiu puxando ele pra fora de lá e logo ele se soltou do vapor e montou na moto dele indo embora.
Vi os menor se sentando de novo.

GB: Vão trabalhar, dinheiro não se tira do cu não.

Xxx: Queria que saísse por lá. Seria mais fácil.

GB: Ih, alái Dinheiro não se tira do cu mas dando o cu se ganha também em cuzão. Mais fácil meu pau. Vai trabalhar viado.

Eles riram e saíram de lá indo pro movimento.

Entrei na salinha e sentei na minha mesa, porra, muito foda usar essa palavra, minha mesa. Orgulho do carai.

Comecei a fazer meus trabalhos normal.

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REVISADO 🚫🚫

Alma de Pipa (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now