Katerina era uma jovem que morava com seus pais até descobrir que estava grávida e ser expulsa de casa. Vendo que não daria para criar sua filha, a moça decide entrega-la na mão de uma familia, prometendo para si mesma que um dia iria voltar para pe...
Mais uma vez me envolvendo com uma humana, mais uma vez disputando-a com meu irmão. Ele queria seu sangue apenas para acabar com a maldição, enquanto a mim queria ela apenas para mim. A transformaria se fosse preciso, para poder vivermos juntos, para sempre. Sabia que havia feito a coisa errada quando a beijei e comentei sobre errar novamente. Ela provavelmente não iria sossegar enquanto não soubesse, que nem Charlotte era. Agora o que eu deveria fazer? Sim, eu a amava, assim como amava Charlotte. Sua pele, seu sorriso. Eu tinha que salva-la.
P.D.V Katerina
Toquei levemente meus lábios, sem entender absolutamente nada. Elijah apenas apareceu, me deu um beijo, falou algo e saiu. Estranho. Coloquei um vestido e desci as escadas, a sua procura. Queria saber essa história direito. Assim que desci as escadas me esbarrei em Klaus, que me olhou um pouco desconfiado. – Aconteceu algo, Srta. Katerina? - Arqueou a sobrancelha, olhando-me. – Ahn, nada. Viu Elijah por ai? Preciso falar com ele. - Dei um leve sorriso. – Fala a verdade, Katerina! - Ele olhou no fundo dos meus olhos, deixando-me hipnotizada. - Elijah me beijou e falou que não deveria errar novamente. Quero saber o motivo do beijo e do erro! - Ele se afastou e balancei lentamente a cabeça, saindo do transe.– Elijah saiu, minha querida. Topa dar um passeio comigo mais tarde? - Ele sorriu, tranquilamente.– Claro. - Fiz uma breve reverencia e sai, indo para os jardins. Não demorou muito para que eu chegasse no jardim. Me sentei em um banco e fiquei olhando o horizonte, pensando.
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
– Ouvi que estava me procurando! - Ele estava parado ao lado do banco, me olhando. – Deve estar curiosa, eu entendo. - Disse, sentando-se ao meu lado e sorrindo levemente. Ele era diferente de Niklaus, era doce. – Porque me beijo? Sou parecida com quem? Porque errou? - Suspirei, porem dei um leve sorriso quando notei que ele iria me contar. – Acredita em contos de fadas, pequena Katerina? - Ele me olhava nos olhos, esperando atentamente a minha resposta. – Não mais, porque? - Respondi e ele riu na mesma hora. – E se eu te falar que sou o vilão dos contos de fadas que muitas crianças escutam? - Ele coçou a cabeça, ainda rindo. – Não acreditaria. - Fui sincera. – O que irei te contar, peço segredo e, por favor, não fique com medo ou fuja. Preciso que saiba e que fique por perto, comigo. - Ele respirou fundo e me olhou. – Katerina, a alguns anos atrás, bom, a muitos anos atrás, eu e meu irmão conhecemos uma jovem, Charlotte. Meu irmão se apaixonou por ela na mesma hora. Só que nossa família tem uma maldição, somos uma família de vampiros. - Ele pausou, esperando que eu falasse algo porém, continuei calada, digerindo cada informação nova que ele me dava. – Bom, apenas o sangue de Charlotte que poderia acabar com a maldição, poderíamos andar sobre a luz do dia sem precisarmos usar o anel que nos protegia. - Ele mostrou o anel em seu dedo anelar direito. – Mais eu acabei me apaixonando também. Klaus, mesmo a amando decidiu que ela teria que dar seu sangue para acabar com tudo, mais eu não aceitei. O desafiei e, bom, na hora que ele ia colocar a estaca em meu peito ela entrou na minha frente e recebeu o golpe, morrendo na mesma hora. Eu a peguei em meus braços e ele me acertou, fazendo com que eu ficasse ''morto''. Isso tem mais de 450 anos. E agora você apareceu, a cópia dela. Uma legitima Petrova, assim como Charlotte. Ela é sua ancestral, tem o mesmo sangue. Aquele que quebra a maldição e, Klaus irá fazer de tudo para quebrar. E a história esta se repetindo. Me apaixonei por você, ele também. - Seus lábios formaram uma linha fina. e Eu preferi simplesmente ficar calada.
P.D.V Klaus - Flashback
– Eu pensava que você fosse bom, mais não, é um monstro. - Charlotte dizia, enquanto eu via suas lágrimas escorrendo por seu rosto bronzeado. Senti como se perdesse uma parte de mim e, de fato, estava perdendo. - Eu preciso disso, meu amor. Preciso que morra! - Sem reparar, também estava começando a chorar, em sua frente. – Eu te amo. - Abaixei a cabeça quando a escutei. – Você não irá mata-la, Niklaus. - Escutei Elijah.
