Capítulo 4. Charlotte

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– Tive uma filha a um ano atrás. Uma linda garotinha. - Na mesma hora meus olhos se encheram de lágrimas.– Porém, minha família não aceitou minha gravidez porque eu não era casada e, por isso, me expulsaram de casa. -Abaixei a cabeça assim que terminei de falar. – Pra mim eles estão todos mortos. - A lágrima escorreu por todo o meu. Até a mão dele encostou no meu rosto, levantando-me e olhando novamente em meus olhos. Suspirei, sentindo ele secar a lagrima o que me fez fechar os olhos por alguns instantes.

P.D.V Niklaus

Era estranho ver aquela mulher daquele jeito, tão indefesa. Seu rosto, seu sorriso, até sua tristeza. Eram tão parecidas. Deveria ter algum grau de parentesco. - Charlotte. - Sussurrei.– O que o senhor disse? - Ela abriu os olhos, um pouco confusa.– Charlotte? - Parecia um pouco conturbada. – Não disse nada. Quem é Charlotte? - Me fingi de desentendido. Não poderia colocar tudo a perder. Ela era a cópia, tinha planos para ela. Só não podia deixar meu coração gritar no momento errado. Ela nunca foi feita para ser minha, mais sim para ser a que quebraria a maldição, com seu sangue. – É o nome da minha filha. - Engoli a seco. Novamente toquei em seu rosto, acariciando-a. – Quer morar aqui, Srta. Petrova? A mansão é enorme, não há necessidade de morar de favor. Sua história é interessante, em breve poderá trazer sua filha. O que acha? - Sorri para a mulher de olhos castanhos. Tão bela.– Não irei lhe incomodar, Lorde? - Ela suspirou, mostrando-se preocupada.– Claro que não. Será uma honra para mim. Sentará ao meu lado em todas as refeições, usará os melhores vestidos. Será a mais invejada de todas as mulheres. Só te peço uma coisa em troca, sua lealdade. - De uma maneira inesperada, ela me abraçou.

P.D.V Katerina

Dias se passaram e muitos ainda comentavam sobre a mulher que o Lorde Niklaus e seu irmão Elijah mantinham em casa

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Dias se passaram e muitos ainda comentavam sobre a mulher que o Lorde Niklaus e seu irmão Elijah mantinham em casa. Estava em meu quarto, com a minha ama apertando o meu corpete para que definisse ainda mais o meu corpo cheio de curvas. – Ai, cuidado! - Resmunguei. - Se não quer que eu vá até Klaus é melhor fazer seu trabalho direito. - Já estava ficando de mal humor. – Escute o que a garota ai esta te falando, Mary. - Escutei uma voz feminina cuja dona estava atrás de nós duas. – Oh, Senhorita Rebekah, quanto tempo. - A mulher parecia estar bastante feliz e, por isso, me virei lentamente para ver quem era a tal Rebekah já que nunca havia escutado seu nome e sabia que ambos os irmãos eram solteiros. – Nossa, Klaus não mentiu quando falou que vocês eram parecidas. - Não entendia o porque desse comentário. – Bom, já sei seu nome e você sabe o meu, não é necessário ter apresentações. Certo? - Senti pelo tom de sua voz o quanto era insignificante a minha presença na tal mansão. Deu de ombros e quando eu ia lhe responder ela me interrompeu.– Bom, meu irmão pediu pra te avisar que daqui a alguns minutos o café da manhã estará na mesa e que esta te esperando. - Saiu do quarto. Respirei fundo, terminando de me arrumar e descendo as escadas com tranquilidade.

As horas se passaram rápido demais e logo estava no jardim acompanhada pelos dois irmãos. – Mas o verdadeiro amor não é real a menos que seja devolvido.- Comentei com Elijah, que me falava sobre sentimentos. – Eu não acredito no amor. - Eu via o quando ele se sentia amargurado e firme em sua resposta.– Se deixamos de acreditar no amor, por que queremos viver? - Depois de ter dito isso, senti a mão de Klaus segurar a minha e me puxar, afastando-me de seu irmão. Comecei a andar ao seu lado, olhando para atrás as vezes.

Could You Be The Devil Or An Angel.Where stories live. Discover now