Capitulo 8. A Fuga

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P.D.V Katerina

Aquela noite certamente não foi uma das melhores. Eu estava envolvida em uma briga das grandes. Dois irmãos. Dois vampiros. Claro que eu não deveria entrar nisso, era apenas uma humana frágil demais para isso.

- Bom garota, hora de fazer algo. Ou acha que iremos trazer seu café na cama? - Rose abriu a porta sem ai menos bater ou pedir permissão. - Aqui não é a casa do Lorde Niklaus e Elijah, você tem que fazer suas coisas. - Ironizou, encostando na porta do quarto. Em questão de segundos Trevor apareceu, trazendo consigo uma bandeja com o meu café da manhã, me fazendo sorrir. - Obrigada Trevor, não precisava. - Menti, é claro. Ele colocou a bandeja na minha frente e sentou na minha cama, fazendo com que Rose revirasse os olhos. - Essa noite você fugirá, darei um jeito para que isso dê certo. - Ele me olhava com ternura. Talvez fosse por causa da promessa que Elijah tinha feito. Peguei uma maça levei até a minha boca, comendo a fruta calmamente. - Trevor, não iremos nos meter nisso. Niklaus é forte, bem mais que o Elijah. Se decidirmos ficar contra ele, morreremos. Prefiro ter o Elijah como inimigo do que o seu irmão. Ele quer matar ela? Fique a vontade. - Olhou para mim, com um sorriso falso, e saiu, nos deixando sozinhos. - Isso não vai acontecer. Fique despreocupada. - Sorri para ele.

Assim que anoiteceu não demorou muito para que escutássemos um barulho alto e a porta cair. - Cadê ela? - Klaus gritou, entrando com bastante pressa na casa. - Cadê, Rose? Cadê ela? - Gritou mais uma vez e, na mesma hora, fui para debaixo da cama. - Ela quem, Senhor? - Trevor perguntou, mantendo a calma e fingindo que nem sabia da minha existência. - Não minta Trevor. Não é bom nisso! Cadê a Katerina? - Ele perguntou mais uma vez enquanto jogava a mesa para o lado, quebrando alguns pratos e copos. - Dentro do quarto, Lorde Niklaus. - Rose dedurou, sem nenhum pingo de ressentimento. - Seu irmão a trouxe para cá ontem a noite. - Falou. Ela temia Klaus, não Elijah. Ele correu até o quarto. - Sweet, cadê você? Não irei machuca-la, só preciso falar contigo! - Coloquei a mão na boca assim que escutei o mesmo proferir tais palavras, estremeci. - Katerina, por favor. - Ele me encontrou embaixo da cama e sorriu, puxando-me pelo braço. - Meu irmão é um tolo. Um tolo romântico. Não sou igual a ele, jamais deixaria de libertar a mim e a minha família por causa de amor. Sua vida sempre será insignificante, humana. - Ele suspirou. - Pensou o mesmo de Charlotte? - O desafiei, olhando-o friamente. - O que sabe dela? A matei, fiquei mal por isso, mais passou! Assim como irá passar depois que você morrer. - Ele riu. Era um monstro, eu só não tinha percebido isso. Me puxou novamente pelo braço, me beijando intensamente e jogando-me na cama. Pensei em hesitar, mais não conseguia e acabei cedendo e beijando-o ferozmente.

 Pensei em hesitar, mais não conseguia e acabei cedendo e beijando-o ferozmente

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