Capítulo 4

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Âmbar Sanches

A semana se passou, um tédio só, a única coisa que tinha para fazer era limpar o apartamento e eu já estava cansada de limpar o que já estava limpo. Hoje era sábado e eu não queria ficar em casa, queria sair, pesquisei alguns lugares e vi que uma boate estaria aberta hoje a noite. Coloquei o endereço no google maps e depois olhei o caminho que eu teria que percorrer para chegar até a boate, decorei o caminho e fui me arrumar.

A minha cor favorita é preto, nada mais justo do que ir toda de preto, coloquei uma calça preta, blusa preta, bota preta, uma jaqueta preta, fiz uma maquiagem um pouco pesada, mas não foi nada exagerado, por fim, passei perfume e deixei os cabelos soltos.

A minha cor favorita é preto, nada mais justo do que ir toda de preto, coloquei uma calça preta, blusa preta, bota preta, uma jaqueta preta, fiz uma maquiagem um pouco pesada, mas não foi nada exagerado, por fim, passei perfume e deixei os cabelos...

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Liguei minha moto, coloquei meu capacete e fui embora. Essa liberdade de sair e não dar satisfação a ninguém, não tem preço. Sei que morar sozinha trás algumas preocupações que antes eu não tinha, mas também não posso focar só nos problemas e anular as coisas boas. Tudo na vida tem pontos positivos e negativos, você que decide em qual vai focar, mas se você focar nos pontos negativos, você vai desistir, se você focar nos pontos positivos, você irá persistir até conseguir o que quer.

Eu amo andar de moto, isso trás uma sensação de liberdade, poder e alto confiança, na minha opinião, essa é uma das melhores sensações. A verdade, é que a liberdade não tem preço.

Cheguei na boate 20:00. Estacionei ao lado de uma Ranger Rover, tirei meu capacete e o volume do som que eu estava ouvindo triplicou.

Assim que entrei na boate, olhei tudo e todos a minha volta. Eu nunca tinha entrado em uma boate antes, meus pais nunca deixaram, mas cá estou eu.

Percebi que nenhuma das mulheres aqui dentro usava calça, elas usavam vestidos justos e bem colocados ao corpo, mas eu não posso fazer nada, tive que pilotar pra chegar até aqui e não poderia pilotar usando vestidos como esses. Também não ligo pra roupa, uso a que eu quero, na hora que eu quero e para ir onde eu quero, independente de ser uma roupa adequada para o ambiente ou não.

Fui até o bar e bebi umas duas doses de tequila, em pouco tempo eu comecei a dançar na pista de dança. Alguns homens chegaram até mim, pediram para dançar comigo ou me chamaram para beber, mas recusei todos os convites, eu não estava afim de sair com nenhum homem, só quero me divertir sozinha.

Fiquei dançando por um tempo,
depois fiquei com fome e com sede, então fui comer algum petisco e beber algo, depois voltei pro meio da pista de dança pra me divertir mais. A pesar de estar de calça, eu conseguia me divertir, conseguia dançar normalmente.

Fiz amizade com uma menina, ela era bem legal, conversamos um pouco e depois voltamos a dançar.

- Nunca fiz amizade em uma boate, você é a primeira! - A Vitória falou enquanto dançava.

 Um Sonho Em ComumWhere stories live. Discover now