26 - Please Stay

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Tommy e Alessa sentam-se juntos na parte externa de seu escritório, longe dos monitores e do zumbido dos discos rígidos.

- Como você pode ter certeza de que era ele? - Tommy rosna, mal capaz de controlar seu desejo de rasgar alguém em pedaços.

- Era Grant, o corpo, a maneira como ele caminhava. Era ele.

- Como ele encontrou você?

- Tommy! - Alessa ofega, exasperada. - Eu não sei. Tomei todas as precauções, todas as medidas para esconder meu paradeiro. Apenas aqueles que precisavam saber foram informados e aquelas pessoas ao qual eu posso contar em uma mão.

- Então, quem são eles?

- Minha tia que já faleceu, The Riley Company, porque eles tinham que saber e meu contador em Tennessee. Essas são as únicas pessoas que sabem ou sabiam da minha localização.

- Imagino que sua tia nunca faria isso com você. Seu contador não faria porque ele não quer perder o seu negócio. Então, isso só deixa a The Riley Company. Ou talvez Jackie...

- Tommy. - Diz Alessa, tentando controlar o tremor em sua voz. - Jackie não é assim.

Tommy se levanta e começa a andar de um lado para o outro no chão do escritório, suas mãos torcendo a bainha de seu moletom apenas para não bater em alguma coisa.

- Você admitiu que Jackie apareceu antes mesmo de o anúncio ser colocado. Você ligou e confirmou que ela fazia parte da Riley Company?

- Não, mas…

- Jesus Cristo, caralho, Less! Essa mulher mora em sua casa, você confia seu cuidado, a porra da sua vida e você não olhou o suficiente do passado dela! - Tommy está gritando, muito exaltado para notar como Alessa se esquivou dele. - Você diz que é paranóica e assustada, mas pelo jeito querida, eu sei mais sobre sua assistente pessoal do você.

Vendo o efeito de suas palavras e o volume que sua voz está tendo nela, ele suaviza seu tom e se senta ao lado dela novamente. Sentindo uma pontada de arrependimento quando ela se afasta ligeiramente.

- Alessa, uma coisa que eu sei é verdade. Quando você descarta todo o impossível, você só fica com o possível. Jackie é a única resposta de como ele te encontrou.

Alessa assente e sorri, não alcança os olhos e Tommy começa a entender o quanto ela está abalada.

- Seja qual for o motivo, baby, vamos descobrir como esse pedaço de merda encontrou você. Você não precisa mais ficar com medo. Estou aqui e não vou deixar nada acontecer com você. - Tommy coloca o dedo sob seu queixo e levanta o rosto para olhá-la nos olhos. - Você acredita em mim, não é?

- Sim, eu acredito em você, Tommy.

- Ótimo. Agora eu estou pensando que vou correr até a cozinha e pegar algumas cervejas e vamos para a piscina por um tempo. Isso é bom para você?

- Sim. - Suspira Alessa enquanto inclina a cabeça em seu ombro.

Tommy se levanta e sai pela porta do escritório, ela o chama, parando-o em seu caminho.

- Sim bebê? - Ele pergunta quando se vira para ela.

O tempo parece desacelerar para Tommy quando ele vê uma figura se aproximando. Ele ouve um tiro e vê Alessa cair de volta no sofá. Ele observa quando a mão dela vai para o peito e então o instinto entra em ação. Ele chuta a perna do sujeito e a arma voa para fora da mão que a segurava. Agarrando, puxando, sua mente desliga quando ele arranca o capuz do rosto tapado. Quando ele puxa a mão para trás para o que provavelmente teria sido um soco fatal, sua boca se abre em surpresa.

Still Not a PlayerWhere stories live. Discover now