19 - Privacy

402 25 4
                                    

Alessa olha nervosamente para o espelho. É o primeira vez, desde que se lembra, que ela está vestindo roupas normais em vez do roupão. A roupa é horrível e ela parece um esqueleto humano. Ela aperta o cinto o mais forte que pode e empurra o estômago para fora o máximo possível, mas a calça ainda cai sobre os quadris ossudos.

Ela não quer fazer isso e se amaldiçoa mentalmente por topar sair. Foi no calor da emoção. Sua vagina falou mais alto que sua mente. Mas quando ela viu o quão excitado Tommy estava esta manhã para levá-la para Pittsburgh, ela não teve coragem de dizer a ele que não ou tentar fugir. Além disso, ele havia conseguido tirar sete orgasmos, muito além dos três que apostou e Alessa não era de renegociar nada.

Escovando os cabelos delicadamente, fica satisfeita em ver que não está caindo tanto quanto de costume. Ela teve sorte de ter mantido o cabelo enquanto a maioria dos pacientes que fazem quimioterapia estão completamente carecas nesse estágio. Lágrimas surgem do nada enquanto se olha no espelho. Ela coloca a escova na penteadeira e limpa as lágrimas que estão arruinando sua maquiagem cuidadosamente aplicada. Que porra é essa?

Mas Alessa sabe, no fundo do coração, exatamente o que é isso. Ela está em paz, aceitou o inevitável e estava pronta para ir. E agora vem Tommy, fazendo com que ela se importe de novo, fazendo-a querer lutar novamente e fazendo-a temer a morte com a qual pensou que aceitaria. Alessa não quer ficar sem ele. Sua mortalidade a separará dele e nenhuma quantia de dinheiro pode comprar um resultado diferente.

Quando seus olhos traidores decidem parar de vazar, ela reaplica sua maquiagem e coloca um chapéu de sol. Pega uma bolsa e empurra muito dinheiro para dentro dela, assim como sua identidade e um óculos de sol. Ela parece óbvia, estou obviamente tentando estar irreconhecível e nem sou uma estrela de cinema ou alguém importante.

Ela encontra Tommy esperando na entrada da garagem e ele sorri para ela.

- Eu quase não reconheci você com roupas. - Ele brinca e ela sabe que o que dizer. Pois passaram a maior parte dos últimos cinco dias com apenas pele entre eles, embora não há nada de errado com isso.

- Ha ha. - Diz e força um sorriso. Suas mãos tremem muito, então ela as enfia nos bolsos da calça e se balança nervosamente em seus calcanhares.

Tommy vê sua reticência e vai até ela que sorri para baixo, levantando o queixo com o dedo e forçando-a a olhá-lo no rosto.

- Less, querida, eu prometo a você, pela minha minha mãe, que nada vai acontecer com você enquanto estiver comigo. Eu digo isso porque minha mãe era como uma santa para mim. Agora, eu quero que você me faça uma promessa também. - Ele diz e se inclina para pressionar seus lábios suavemente contra os dela antes de continuar. - Eu quero que você me prometa que vai relaxar, que tentará se divertir fora dessas paredes. Saiba que eu te trarei de volta se realmente for demais.

Já é demais, ela pensa, mas não diz em voz alta. Alessa está colocando um mundo de confiança em Tommy e confia no que ele diz. Ela não quer ser fraca, não quer decepcionar esse homem e com certeza não quer que ele vá embora.

Ela balança a cabeça e o beija de volta, mas seus lábios estão apertados contra os dentes e sabe que ele sentiu a tensão. Tommy a abraça por um breve segundo e, em seguida, pega a mão dela, puxando-a e saindo para a garagem.

Ela o segue até seu Chevelle e ele abre a porta do passageiro para ela, até mesmo coloca seu cinto quando ela está sentada. Ele pega sua bolsa que estava em cima do carro e entrega para ela, seus olhos se arregalam quando ele vê as pilhas de dinheiro lá dentro.

Still Not a PlayerWhere stories live. Discover now