10 - The Glass Elevator

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Saindo do carro e em frente ao castelo, Tommy se sente nervoso e ansioso. Com todas as mulheres com quem já esteve nessa linha de trabalho, ele nunca sentiu a dúvida que está experimentando agora. Ele não sabe como se aproximar dela. Alessa é inexperiente e, quanto a isso, devia fazê-lo se sentir confiante, mas isso não acontece. Ela nunca fez sexo, então não tem nada para comparar. Ele poderia ser horrível e como ela realmente saberia? Mas há essa parte dele que não pode negar e quer ter certeza de que sua primeira vez será tudo de bom e nada de ruim.

Tommy abre o porta-malas do Chevelle e pega as duas coisas que comprou para Elissa e as coloca no bolso da calça. Ele também pega sua mala e seu estojo de viagem cheio de produtos de higiene pessoal. Suspirando profundamente, chega à porta da frente e está prestes a tocar a campainha quando Jackie abre e pede que ele entre.

- Você chegou cedo. - Ela diz e o sorriso que usou em sua primeira visita não está lá. Ela parece nervosa e preocupada.

- Isso é um problema?

- Não, não mesmo. Elissa ainda não está pronta. - Jackie diz e encontra os meios para sorrir finalmente. Parece falso para Tommy e estreita os olhos para ela.

- Eu posso voltar mais tarde se precisar...

- Está tudo bem. Tommy, venha para minha suíte. Jackie, que tal uma sopa para mim? Tommy, carne assada está bom para você?

Ele não está com fome, mas balança a cabeça, afirmando, porque não pode acreditar o quão pior Alessa parece estar comparado a apenas alguns dias atrás. Esta deve ser a razão pela qual Jackie está estranha. Qualquer um ficaria preocupado quando olhassem para essa mulher.

Tommy não está surpreso quando ela entra em um elevador que os leva para o quarto andar de sua casa. É de vidro e ele tem uma visão melhor de quão grandioso é esse lugar enquanto eles sobem. Elissa se inclina contra a parede do fundo e sua respiração é pesada.

- Hey. - Diz ele e coloca as malas no chão do elevador. - Você vai ficar bem? Devo chamar um médico?

- O médico... Acabou de sair. Eu vou ficar bem, eu sempre fico. - Ela está mais pálida do que qualquer criatura viva que Tommy já viu e ele é rápido para pegá-la quando ela começa a balançar para o lado. Alessa se firma no braço dele e sorri. - Eu estou bem agora, eu acho. Isso passa rapidamente. Mas você terá que me desculpar, ainda estou com náusea, mas logo vai passar.

O elevador para e Tommy pega as duas malas em uma das mãos e segue atrás dela, descendo os corredores, até um tremendo conjunto de portas duplas. Elas são esculpidos em carvalho maciço e parecem pesados ​​demais para Alessa abrir, mas ela os empurra em um pequeno gesto. Elas têm que ser perfeitamente equilibrados para abrir tão facilmente.

Sua suíte é opulenta, ainda mais do que ele esperava. É decorado em tons de jóias profundas e faz com que se sinta debaixo d'água. Ele tinha certeza de que seria feito em tons pastéis, brancos e pálidos, mas é o oposto. Parece mais com o quarto de um homem do que com algo que uma mulher habita e se pergunta se ela não o teria refeito depois que comprou o lugar. As cores escuras em torno dela a fazem parecer quase fantasmagórica.

- Sente-se, fique à vontade. Jackie vai trazer o almoço logo. Eu não vou demorar muito.

Ela desaparece por outro conjunto de portas enormes e ele presume que é o banheiro. Tommy olha em volta para a tremenda cama e a área de estar. Esta parte da suíte é maior do que todo o seu apartamento e provavelmente ainda maior se combinar os dos vizinhos. Ele ouve sons, mas depois percebe que as grossas portas de madeira abafariam os ruídos que Alessa poderia fazer. Ele encontra um assento no sofá e dentro de cinco minutos Jackie está rolando um carrinho de comida que muda a ideia de Tommy sobre não estar com fome. É como algo que você veria em um comercial para um restaurante chique e tudo é servido no que ele imagina ser prata real.

Still Not a PlayerWhere stories live. Discover now