CAPÍTULO 01

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Jhon: Vou falar só uma vez e espero não precisar repetir:
1- Amélia é minha primeira esposa, você será a segunda.
2- Deve me obedecer e obedecer a Amélia cegamente.
3- Cumprir as tarefas domésticas junto com Amélia.
4- Teremos um quarto separado e algumas noites me deitarei com você.
5- Não pode sair de casa em hipótese alguma.
6- Se me desobedecer ou a Amélia sofrerá consequências graves.
7- Não deve falar com as visitas.
8- Lazer são as quartas e finais de semana onde poderá ler, descansar ou assistir tv.
9- Se precisar de algo nunca me chame pelo meu nome, tanto Amélia quanto você devem me chamar de senhor.
10- Sempre atenda quando eu te chamar, eu odeio ter de esperar.

Por enquanto é só, vou te mostrar o seu quarto, tem roupas pra você lá. Alguma pergunta? - apenas balanço a cabeça em negação.
Eu nem sei o que perguntar ou mesmo o que dizer, me sinto presa, eu só queria sumir deste lugar, deste desconhecido que diz que serei sua segunda esposa sem ao menos o conhecer de verdade, sem saber quais são seus passatempo, seu trabalho, qual a sua canção favorita, sua cor preferida, seu prato preferido. - O que está fazendo? - ele pergunta e eu tomo um sobre salto.
Eu: Pensando. - resopondo de cabeça baixa.
Jhon: Não pense muito, isso te deixa feia. - não poderia discordar, todos diziam isso, até a Tifanny, minha melhor amiga antes de parar aqui. - Seu quarto é aqui, fique a vontade, Amélia deve chegar para te passar as últimas informações. - assenti e entrei no meu novo quarto.

O quarto era grande mas simples. Havia apenas uma cama de casal, um guarda roupa e um criado mudo. Dentro do guarda roupa tinha uma inúmeras quantidade de vestidos e sapatos, de todas as tonalidades e modelos, tinha uns que eram bem curtos, justos, médios e grandes. Tinha sapatos que eu nunca tinha usado na vida. Um enorme espelho enfeitava uma parede do quarto, quando eu me dei conta dele eu observei o quanto estava feia, de repente surgiu em meu peito uma pequena preocupação do que aquele homem tinha achado da minha aparência. Me sentei na cama e testei sua consistência, parecia boa e confortável.


Amélia: Olá. - olhei na direção da voz e me coloquei de pé, essa devia ser Amélia, ela era alta e linda, seus olhos pareciam safiras e seus cabelos negros sedosos, ela era linda e usava um vestido vermelho perfeito. - Não vai responder? É falta de educação sabia?
Eu: Desculpe senhora... Oi.
Amélia: Me chame de Amélia! Não precisa de tanta formalidade comigo, o Jhon que é louco e pede de mais. - aquilo me deu um pouco de conforto. - Quero que sejamos amigas, qual é o seu nome?
Eu: Luíza.
Amélia: Sei que não está aqui na melhor das razões e eu não quero que tudo piore, ser vendida para dar filhos a um estranho não é muito legal. Por isso quero que saiba que você é importante para nós e se der um filho ao meu marido seremos eternamente gratos. Jhon e eu tentamos por muito tempo até descobrir que una doença terrível tinha se alastrado nas mulheres com mais de vinte anos. Você será tratada como a princesa que é, não se preocupe Luíza.
Eu: Obrigada. - senti a necessidade de agradecer a ela, pra falar a verdade, eu queria estar em qualquer lugar que não fosse com a Paula. Ela me maltratava e eu espero que aqui as coisas possam melhorar, quem sabe.
Amélia: Eu que agradeço. Bom, você precisa de um banho, está com fome? - assenti. - Certo, vou resolver uma coisa e depois vou preparar seu banho, fique a vontade! - ela saiu com passos rápidos e eu soltei a respiração. Saí do quarto e comecei a andar pela casa, tinha uma escada a minha frente que dava para sala, do alto dela pude ver Amélia com o Jhon na sala, ele dizia algo para ela e eu podia ler seus lábios.
Eram palavras que eu não conhecia, nunca tinha ouvido falar... Algo como: fuder várias vezes, penetrar várias vezes, masturbar muitas vezes, aquelas palavras eram desconhecidas mas a forma como ele as pronunciava era quente e me deixava com a boca seca. Eu tomei um susto quando ele a puxou para si, em um ato rápido quase invisível ele rasgou o lindo vestido de Amélia, revelando seu lindo corpo, cada pedaço dele, ele a virou de costas e agarrou os lindos cabelos dela, observar era como sentir ele fazendo aquilo comigo, eu me senti errada naquele momento mas eu queria ver mais, saber mais... Amélia tinha lindos seios, sua barriga era bem denfinida, ela não tinha marcas na pele como eu, era linda, limpa, de repente ela soltou um grito que tirou minha atenção dela para Jhon, ele enfiava parte do seu corpo nela, uma parte grande, grossa, ele apertava o corpo dela com força, com violência, quase que com urgência, ela parecia gostar, seu rosto imundava um prazer que eu nunca havia visto.
Jhon: Gostosa... - ele vociferou e ela soltou outro gritinho, parecia que ele estava acabando com ela, o membro do seu corpo entrava e saia dela várias vezes e ela gemia sem parar, eu senti algo escorrer nas minhas coxas, algo que eu nunca tinha sentido, passei a mão sobre elas e notei um liquido transparente, eu não entendia o que estava sentindo. Aquela sequência continuou e Jhon esmagou os peitos de Amélia em suas mãos e soltou um grito audivel enfiando tudo dentro de Amélia, ela caiu no sofá a sua frente e Jhon liberou um líquido branco na bunda dela, eu observava tudo de boca aberta, o que era aquilo que me deixou molhada, quente e ofegante? Eu queria sentir, queria experimentar.
Jhon: Para o quarto agora Luíza. - quando escutei meu nome quase caí para trás, então ele tinha me visto esse tempo todo? Estou perdida.

Pareciam horas desde que Jhon tinha mandado eu entrar no quarto, eu já tinha comido o resto de unha das beiradas, em alguns momentos cheguei a ferir minha pele puxando a cutícula com os dentes. Paula sempre me dizia que eu não sabia esperar e ela não estava errada, era um defeito meu e eu estava longe de mudar.
Uma sombra apareceu no corredor, eu já estava com o coração na garganta se isso era possível. Mas para o meu alívio era Amélia.
Eu: Posso ajudar senhora? - minha voz trêmula entregou meu medo, Amélia parecia séria, não parecia mais aquela que tinha me recebido e aquilo me deu calafrios.
Amélia: Luíza, quero que sua estadia aqui seja a melhor possível mas tem certas coisas que você não deve fazer, como espiar, sua mãe não te ensinou que isso é feio? - Paula tentou me ensinar muitas coisas mas nunca fui muito obediente, não por querer, eu já tinha sofrido muito.
Eu: Me desculpe, reconheço que fui impulsiva e cometi um ato imperdoável, peço perdão. - eram palavras vazias e mentirosas mas de tanto repetir isso para Paula acabei conseguindo disfarçar bem.
Amélia: Tudo bem, isso pode passar, só não pode se repetir queridinha. - pelo visto ela não era a mulher boa que a minha mente criou, algo no seu tom de voz parecia falso. - Seu banho está pronto, vamos? - assenti e assim que ela saiu eu a segui, evitei olhar para os lados como a minha curiosidade pedia, não queria mais problemas já que era um imã deles.
A banheira esmaltada estava cheia e tinha alguns aromatizantes nela, pétalas jogadas e algumas velas enfeitavam ao redor.
Amélia: Tire a roupa. - seu pedido me assustou.
Eu: Agora? - com você me olhando eu queria perguntar.
Amélia: Sim, eu vou lhe dar banho, essa é uma das minhas tarefas. - aquilo era desconfortável para mim, ela tinha um corpo tão lindo e eu era cheia de marcas e feia. Quando tirei minha roupa escutei Amélia ofegar.
Amélia: Meu Deus, o que aconteceu com você?

A Segunda EsposaWhere stories live. Discover now