Capítulo 18

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Hester

Um lindo menino eu admirava pela vidro do berçário. Suas bochechas rosadas, e as mechas escuras do pai, mas definitivamente aquela boca era da Anne.

-Não se preocupe bebê a titia vai estar sempre aqui para te salvar do bicho papão, no caso seu pai...

-Shhhh. Se Felippo pega você falando uma coisa dessas não vai nem conseguir visitar o garoto.
Henrico se pôs ao meu lado.

-Ele que experimente! E outra estava só brincando, logo ele vai saber disso. Sorri contra o vidro.

-Vamos para casa, tivemos um longo dia hoje. Ele disse cansado.

-Sim, amanhã eu volto para ver como eles estão.

Saímos caminhando pelos corredor estreito do hospital até chegar ao elevador.

-E os convidados foram todos embora? Eu perguntei um pouco frustrada.

-Sim pedi para que todos se retirassem devido as circunstâncias, mas prometi que logo faremos uma festa para compensar a de hoje.

-Você parece aliviado. Opinei, o elevador abriu e segui caminho para a vaga do estacionamento que estava o carro.

-O que está insinuando Ester? Ele enrugou a testa e me puxou pelo braço.

-Não estou insinuando, só comentei que você parece aliviado, sei lá a maneira que você falou e o suspiro que deu também ajudou um pouco. Cruzei os braços.

Ele me puxou em um abraço mas continuei ainda com a mesma pose, levantei a cabeça para poder olhá-lo.

-Você acertou! Eu estou aliviado, sabe porquê!?

-Não. Falei desconfiada da resposta.

-Porque eu consegui casar com a bambina mais imprevisível e linda que já conheci, e o melhor de tudo é que eu sobrevivi  a ti ragatza!
Antes que pudesse pensar Henrico me beijou, senti meu corpo entrar em combustão, sentia saudades de um toque humano, saudades de me sentir viva.
Deixei nossos beijos e corpos fluírem, sentia as borboletas em meu estômago de ansiedade por aquilo. Sem mágoas, como na primeira vez em que senti seu beijo.

Meu corpo estava encostado no capô do carro suas pernas pedindo passagem enquanto sutilmente porém entre os beijos ele levantava a barra do meu vestido.

-Ei alguém pode estar vendo. Falei enquanto ele percorria meu pescoço desesperadamente.

-Estamos casados, deixa que vejam. Seus olhos pareciam como chamas ardentes de luxúria.

Sua língua explorava cada canto da minha boca e eu me saboreava no seu doce gosto de menta. Sua mão agilmente empurrava minha calcinha pro lado, enquanto eu buscava um pouco de ar e empurrava ele sutilmente.

-Vamos para o carro. Pedi entre leves espasmos que sentia enquanto sua mão massageava meu clitóris.

Sem deixar meus pés tocarem ao chão ele destravou o alarme do suv e entrou no banco de trás comigo.

-Aii. Reclamei e logo comecei a rir pois ele entrou tão afobado dentro do carro que bati a cabeça.

-Você está bem. Ele afirmou beijando meu pescoço enquanto desabotoava a sua calça social.

-Aham, só empurrava perna pro lado pra mim poder tirar a calcinha. Falei apressada.

-Não precisa. Antes que pudesse falar algo Henrico havia arrancado ela com um puxão.

-Heyy.

-Shhh, amanhã eu te compro uma loja se for preciso, agora só preciso sentir essa boceta, cavalga pra mim Bambina.

A Escolhida do Consigliere Where stories live. Discover now