Capítulo 7

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Ester

-Ester, vamos tenho muitos assuntos pra resolver!
Anne entrou no quarto indo em direção as cortinas, antes que visse alguma claridade coloquei o travesseiro no rosto.

-Já ti disse que é uma vaca hoje?
Grunhi frustrada, precisava pelo menos de umas dez horas a mais pra me recompor de ontem à noite. Mas óbvio que não iria falar para ela, se contasse a Anne sobre a primeira parte de ter ligado à Petter ela já teria tido um infarte, imagina o resto. Quando o sono estava vindo novamente senti minhas cobertas sendo puxadas, mas alcancei rapidamente e sentei na cama me tapando.

-Pegou mania de dormir pelada agora!? Ela falou cheia de desconfiança.

-Hello, não está cheia de perguntas a essa hora da manhã!? Cortei antes de entrar em algum assunto comprometedor.

-Ah me desculpa Ester, é só que aconteceu umas questões aí pra resolver, e isso está me tirando do sério. Ela disse nervosa, massageando suas têmporas.

-Anne, você deveria estar tirando um sono de beleza a essa hora, precisa descansar,o bebê precisa de repouso. Bingo, talvez falando isso ela de meia volta e me deixe dormir pelo resto da manhã.

-Pare de falar asneira, estou grávida não invalida, nem barriguda estou para estar cansada, mas estou com fome, isso sim,então se você ficar se enrolando para descermos a culpa será sua se meu filho nascer com cara de pão de queijo!

Depois dessa me levantei rindo, Anne é a pessoa mais catastrófica que conheço.

-Vou colocar o mais depressa possível, se bem que é melhor que nasça dessa forma, imagina se vem a cara de Filippo, eu iria ter que amá-lo e detesta-lo ao mesmo tempo. Perco a amiga mas não a piada.

Coloquei um vestido apertado na parte de cima, me fazendo poupar de ir atras de algum sutiã, como ele era solto na parte de baixo peguei uma calcinha e pus às pressas, amarrei meus cabelos e fui passar uma água no rosto.

-Vamos! Ela me chamou apressada.
Olhei pro espelho, e hoje gostei do que vi, estava me sentindo tão bem, meu estômago roncou e saí apressada, iria devorar até a mesa se duvida-se.

-Hey, vamos apressadinha.

Seguimos pelo corredor até a cozinha, porra mas que casa enorme, pra quê tudo isso, aposto que não utilizam nem a metade de tudo.

Comemos na mesa da sala, pois a empregada de Anne disse que a cozinha é lugar de empregados e não de uma Sra. Cosa Nostra, se meus olhos pudessem ter revirados um milhão de vezes eu teria feito isso, sabe aquele tipo de pessoa que não vale a pena perder tempo, pois bem, demos meia volta e aguardamos para comer.

Era de tarde eu e Anne estávamos sentadas no sofá, tudo aqui dentro beirava ao tédio, cogitei em pegar meu celular mas aí lembrei que talvez ele estivesse ainda dentro da banheira boiando, isso me fez pensar, quando ver Henrico vou fazer ele pagar um celular novo, a culpa foi dele de ter deixado cair na banheira. Estava quase pegando no sono novamente, quando ouvi berros vindo do escritório do demônio, uma loira oxigenada apareceu na sala quase indo pra cima de Anne.

-Se você não tivesse aparecido eu estaria casada com Filippo, e agora terei que ficar com um qualquer, por sua culpa você arruinou a reputação da minha família, fez meu pai destruir tudo! Vá se ferrar você e essa criatura que carrega. A mulher empurrou Anne fazendo ela cair no chão, se meu humor estava tranquilo, leve, nesse momento eu só vi foi a cara da megera e eu ía arruinar ela todinha.

A Escolhida do Consigliere Where stories live. Discover now