Capítulo I

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O mundo bruxo estava me comemoração por conta da morte daquele que eles tanto temiam. Taças eram quebradas e trincadas em brindes tão alegres que, se bobeasse, o mundo trouxa poderia ouvir os gritos. Porém havia um problema, dois bruxos morreram nesta história. O tão temido Lorde Voldemort conquistou vários seguidores, mesmo que vários fossem por medo, interesse em seus poderes ou estivessem sob o efeito da maldição Imperius, e isso lhe incentivava a disseminar ódio gratuito junto com uma dose de morte em outros bruxos, o que foi o caso de Tiago e Lilian Potter, mas algo surpreendeu o mundo bruxo. Vários bruxos morreram atrevendo-se a tentar derrotar o vilão, mas todos fracassaram e a pessoa que obteve sucesso foi uma criança, um bebê. Muitos dizem que ele foi embora de vez, outros comentam que ele apenas perdeu os seus poderes. De fato ele perdeu os seus poderes, mas não morreu. Ele está a espera do momento certo para o seu retorno, momento esse que ninguém possui conhecimento. Por decisão de Dumbledore, por acreditar que seria uma boa ideia, Harry iria morar junto com os seus tios Dursley. Permita-me lhes apresentar: Era uma família com três membros: Petúnia, Walter e seu tão amado, por eles, e mimadofilhinho Duda. Eram considerados a família perfeita do bairro perfeito com a casa perfeita e vida perfeita, onde Walter trabalhava como diretor de uma firma chamada Grunnings, que fazia perfurações. Petúnia era uma dona de casa que passava o dia cuidando do seu filho e fazendo fofocas. Duda era um bebê babão e comilão, apenas isso. Walter tinha como características físicas um grande e cheio bigode e tinha um corpo alto e quase não tinha pescoço por ser corpulento; Petúnia era uma mulher alta e loira com um pescoço enorme, o que ajudava em seus momentos de fofoca, onde precisava dar uma espiada no que acontecia na casa ao lado; e finalmente Duda, um bebê loiro e de olhos azuis e rechonchudo. Envergonharia e sujaria o nome dos Dursley se descobrissem o seu maior segredo, que havia uma bruxa na família. Como ele explicaria isso ao seu pequeno filho e ao mundo? Realmente não era algo fácil e comum de se explicar, ao menos no mundo trouxa. Naquele dia de terça-feira cinzento estava Walter escolhendo a gravata mais cafona, que ele achava que era linda, para poder ir trabalhar enquanto Petúnia tentava encaixar um menino Duda em sua cadeirinha. Ao caminho do trabalho, Walter deparou-se com um gato que estava parado em uma calçada da esquina. Ele olhou rapidamente e jurava que viu o gato lendo um mapa, mas ao retornar os olhos ao gato notou que ele não estava fazendo nada. Tentou ele expulsar o gato com um gesto de membros e aquela fala ignorante dele, mas o gato nem piscava seus olhos. Assustado com a atitude do gato, saiu andando com o carro lentamente olhando para trás para conferir os movimentos do gato, onde seus olhos iam de encontro a uma placa. Aquele gato estava mesmo lendo uma placa? Acho que ele estava muito contrariado com o horário e estava começando a ver coisas. Mais a frente, viu uma fileira de carros. Porcaria... Ele estava em um engarrafamento. Logou viu um grupo com muitas pessoas com vestes esquisitas. Capas roxas e outras verdes nas janelas dos carros. Deveriam estar em busca de algo, talvez arrecadar dinheiro para uma caridade qualquer. Ele ficava agoniado com tamanha "cafonagem" dos indivíduos. Logo o transito andou e ele acelerou o mais rápido que pôde para não se atrasar, mais do que já poderia estar. Ao chegar no trabalho, nem falou com a secretária direito. Tudo por conta de uma roupa qualquer. Em seu escritório, sua mesa era de costas para a janela, o que fazia com que ele não prestasse atenção no que acontecia mundo a fora e nem notara mesmo que várias corujas voavam aquele céu desde quando ele saiu de casa. Em horário de almoço, encontrou mais daquelas pessoas que utilizavam daquela vestes cafonas em uma padaria, onde ele comprava sua comida no horário do almoço. O que lhe chamou atenção vou ouvir um nome no meio da conversa quando saía do estabelecimento.

- Sim. Os Potter. Merlin...

- O menino está bem ao menos. Bravo e forte Potter.

Ele não estava maluco. Ouviu duas vezes o nome em um som nítido. Pensou em ligar para sua esposa ao chegar em seu escritório depois de gritar para a secretária para não deixar ninguém o incomodar, mas decidiu não preocupá-la. Ainda mais, ela deveria estar ocupada demais com a casa e o pequeno Duda. Ao voltar para casa, esbarrou-se em um velhinho na saída da firma.

Drarry: A Pedra Filosofal (Livro 1)Where stories live. Discover now