Drarry: A Pedra Filosofal (Livro 1)

Capítulo XII

— Quer dizer que "Você Sabe Quem" está lá na floresta? Nesse momento? — Disse Hermione enquanto estávamos debatendo sobre o que me aconteceu na floresta.
— Sim, mas ele está fraco. Está sobrevivendo a base de sangue de unicórnio. Não entendem? Estávamos errados. O Snape não quer a Pedra Filosofal para ele, e sim para Voldemort. Assim, com o elixir da vida, ele ficará forte novamente. E aí... ele voltará... - Falei sentando pensativo.
- Mas se ele voltar, não acha que ele vai tentar te matar, não é? — Disse Rony aparentemente preocupado.
— É uma possibilidade, mas se ele tivesse a chance, teria me matado hoje mesmo.

Senti o climão que ficou na sala enquanto os meninos ficavam sem reação e eu não parava de pensar no quão medroso Malfoy estava, mas permaneceu ao meu lado a todo instante.

— E pensar que eu estava preocupado com a minha prova de poções. — Disse Rony.
— Esperem um minuto! Estamos esquecendo uma coisa. Quem é o único bruxo que Voldemort sempre temeu? — Disse Hermione deixando todos pensativos. — Dumbledore, gente. Enquanto Dumbledore estiver aqui, você e todos nós estamos seguros. E aí, você não poderá ser tocado.

Fiquei pensando sobre durante a noite e talvez faça sentido. Mas por que Malfoy não sai da minha cabeça com a cena de ontem?

O dia logo veio e estávamos saindo de mais uma aula enquanto Rony e Hermione conversavam. Fui incomodado com a cicatriz doendo bastante e comecei a gemer baixo de dor e eles notaram que eu estava sentindo dor.

— É a cicatriz? — Perguntou Rony.
— Sim. Está doendo muito.
— Mas isso já aconteceu antes. — Disse Hermione.
— Não tanto assim. Isso significa que algo de ruim está por vir. Posso sentir.

No mesmo instante olhei para a cabana de Hagrid e tudo ficou claro como o dia mais ensolarado.

— É claro. Vocês não acham estranho que tudo o que o Hagrid queria era um dragão e apareceu um estranho que possuía um ovo de dragão. Quero dizer, quantas pessoa andam com um ovo de dragão no bolso? Por que não percebi antes?

Corremos até a cabana e os meninos continuavam sem entender nada. Assim que chegamos lá estava Hagrid tocando flauta e sem pensar duas vezes perguntei logo:

— Hagrid, quem te deu aquele ovo de dragão? Como é que ele era?
— Eu não sei, Harry. Eu não vi o rosto dele. Ele ficou de capa.
— Vocês devem ter conversado, Hagrid.
— Bem. Sim, teoricamente. Ele queria saber de que tipo de criaturas eu cuidava e eu disse a ele que depois do Fofo, um dragão não seria um problema.
— Ele ficou interessado no Fofo?
— Ora. É claro que ficou interessado nele. Quantas vezes pode encontrar um cão de 03 cabeças? Mesmo estando no ramo. Mas aí eu disse para ele que o truque para lidar com qualquer animal é saber acalmar a fera. Veja o Fofo! É só ouvir uma música e cai no sono em seguida.

Nós começamos a nos olhar e sorrimos ao mesmo tempo.

- Droga. Eu não devia ter dito isso.

Começamos a correr em conjunto até o castelo novamente. Enquanto Hagrid perguntava onde nós estávamos indo com tanta pressa. Chegamos até a sala de aula da professora Minerva e lá estava ela em sua mesa com alguns pergaminhos e penas e não ficou nem um pouco surpresa com a nossa chegada.

— Temos que ver o Prof Dumbledore imediatamente! — Falei sem pensar duas vezes.
— Lamento, mas o professor não está na instituição. Ele recebeu uma coruja urgente do Ministério da Magia e foi imediatamente para Londres.
— E agora? É muito importante. É sobre a Pedra Filosofal.

A Prof Minerva me olhou com os olhos arregalados e seus lábios cerravam surpresos com a minha frase.

— Como você sabe dela?
— Alguém vai tentar rouba-la!
— Eu não sei como vocês descobriram, mas eu asseguro que ela está muito bem guardada e protegida. Agora voltem para os seus dormitórios imediatamente e em silêncio.