Capítulo V

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Seus dias na casa dos Dursley passaram de uma forma estranha. Era uma mistura de algo bom e ruim ao mesmo tempo. Duda não mexia mais contigo, o que era bom, mas tinha medo de Harry. Seus tios não te maltratavam tanto mais, porém o desprezavam. Faltava apenas um dia para a sua ida para Hogwarts e Harry estava ansioso e nervoso ao mesmo tempo. Ao menos a sua coruja, ao qual nomeou-a de Edwiges, trazia mais uma das várias cartas trocadas com o seu colega bruxo Draco Malfoy. Harry descobriu muitas coisas a respeito de Draco, coisas boas e ruins, e ele não sabia bem se gostava ou não dele. Fora as cartas, Harry viva lendo os livros de feitiço e poções curioso com tudo aquilo e viva observando a sua varinha apaixonado e pensativo com o que o Olivaras havia dito sobre a sua varinha. O dia seguinte chegou muito rápido e Harry dormira bem, mas não o suficiente por conta da sua ansiedade. Logo ouviu um grito em seu nome, era o seu Tio Walter.

- HARRY POTTER! ACORDE AGORA MESMO!

Das duas uma, ou ele estava ansioso para se livrar de Harry ou estava atrasado para fazer algo e queria se livrar de Potter o quanto antes para fazer o que tinha de fazer em paz. Ele estava o café inteiro estranhamente contente e doido para ir até a estação. No meio do caminho ele perguntou cerca de quatro vezes o número da plataforma e toda vez que Harry respondia ele soltava um riso e ficava de sorriso de orelha a orelha e todos ficavam confusos. Ao chegar na estação, Walter era o primeiro a ir na frente e andava consideravelmente rápido e logo parou.

- O que foi? – Perguntou Petúnia.

- Chegamos. Pode olhar. Plataforma N° 9 e N° 10. Não existe plataforma N° 9¾. Eu não sei como você vai chegar nessa tal de Hogwarts, mas boa sorte. Qualquer coisa, sabe o caminho para a minha casa.

Era verdade. Não havia uma plataforma N° 9¾ em sua frente. Harry pensou até em perguntar ao segurança, mas ele não iria saber responder algo do mundo bruxo. Sem esperança Harry arrastou o carrinho para o outro lado, sentou na ponta do carrinho e encarou o bilhete para embarque em suas mãos até ouvir Edwiges fazer um som, o que lhe chamou a atenção e viu um grupo de pessoas com uma cabeleira ruiva correndo em direção a plataforma de N° 9.

- Vamos, meninos. Precisam encontrar bons lugares. – Falou a mais velha, que parecia ser a mãe.

Eles deveriam ser uma família. Haviam quatro meninos e uma menina mais nova.

- Mamãe, eu não posso mesmo ir? – Perguntava a menina triste e com os olhos marejando.

- Não, querida. Você vai apenas no ano que vem. Vamos lá. Percy pode ir primeiro.

O menino apenas pegou uma pequena distância da parede entre as plataformas N° 9 e N° 10 e correu. Harry estava esperando que o menino batesse com tudo na parede, mas ele simplesmente atravessou a parede e não houve nada. Logo depois os gêmeos Fred e George foram atravessar. Ao ver que faltava apenas um menino da sua idade, Harry decidiu se aproximar.

- An... Com licença?

- Pois não, querido? – Perguntou a mãe.

- E-eu sou novo aqui. Vocês estão indo para Hogwarts?

- Isso mesmo. Você também?

- S-sim. – Falava Harry nervoso e levemente corado.

- Oh. Não fique tímido, querido. Somos todos amigos aqui. Me chamo Molly Weasley. Esse é Arthur Weasley, meu marido; essa é Gina Weasley, minha filha mais nova e este é Ronald Weasley, meu filho mais novo antes da Gina. Também é o seu primeiro ano em Hogwarts. Agora vocês já têm a companhia um do outro. – Antes de abrir a boca para falar algo, ela olhou o relógio e notou que faltavam poucos minutos para o trem partir. – Meninos, adiantem. Vocês precisam entrar agora ou irão perder o trem. Lembrem-se, vocês precisam apenas correr em direção a parede e não deixar a rodinha seguir outro caminho. Pode ir primeiro querido. – Falou apontando para Harry.

Drarry: A Pedra Filosofal (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora