Grimm : Contos de Terror [FINALIZADA]

Capitulo 28: Esthian

P.D.V: Sebastian

Sou acordado pela minha mãe, q está aos prantos e chorando mt. Pergunto oq houve e já imagino q tenha algo a ver com meu pai, porém ele entra no meu quarto e segura minha mãe q acabou de desmaiar. Enquanto a levava para o sofá da sala, meu pai me explica oq houve:
- Sebastian, sua tia ligou. Seu avô Antônio morreu hj de manhã com insuficiência cardíaca.
Desabo no chão, n pq queria chorar (ainda) mas pq minhas pernas n conseguiram sustentar o peso do luto q caiu na minha cabeça. Vovô Antônio.....ele era especial no meu coração, e apesar de q eu n o via mt, parecia q meu mundo tinha morrido. Mas eu estava confuso. N pq minha mãe estava desacordada no pequeno sofá da sala ou pq meu pai parecia extremamente normal e frio....era pq eu n conseguia parar de pensar na Esther.

O enterro aconteceu num lugar bem especial: meu avô adorava um parque com mts cerejeiras nele, e foi lá q dezenas de pessoas (amigos, parentes e antigos companheiros) se reuniram pra prestar homenagens ao falecido; permaneci quieto o tempo td, olhando pro solo e para minha calça jeans preta, enquanto primos e tias iam à frente de um palanque para dizer belas palavras; queria fugir dali, n queria ver o rosto do meu avô, mas acima de td n queria pensar na.....
- Oi Sebastian! Sua família me convidou pro enterro e vim prestar homenagens...vc está bem?
N esboço qualquer reação ao ver Mônica na minha frente, com um vestido td preto bordado e segurando minha mão. N faço questão de segura-la, mas tbm n a retiro dali. Me sinto vazio, como se só minha alma estivesse ali e meu corpo n existisse mais.
- Eu n o conhecia mt, mas meu avô era especial de uma forma q poucas pessoas são. Na vdd eu estava dizendo coisas bonitas sobre meu avô mas n eram verdadeiras; o conheci mt pouco e só me senti mais errado em estar ali, pq eu era o único q n o conhecia de vdd.

- Sebastian...Mônica me dá um beijo na bochecha, porém nem noto. O restante da cerimônia foi deveras irritante: pessoas q eu mal via perto do meu avô falando dele com mt emoção e sentimento, enquanto eu me sentia distante...me sentia péssimo. Pedi licença para minha mãe com uma desculpa qualquer (tirar a água do joelho) e fui correndo até uma árvore perto de uns túmulos. Mônica até me seguiu, mas ficou com cara de medo e voltou; eu por outro lado n tenho medo dos mortos. Tenho medo dos vivos.

Assim q alcanço a árvore, me sento embaixo da msm e começo a chorar. Saem menos lágrimas do q eu queria é mais do q eu esperava. A brisa balança as folhas de leve, embalando minhas roupas e meus cabelos, e me deixo levar. Escuto uma voz q parece vir de dentro de mim; uma voz familiar.
- ESTHER!!!
- Oi Sebastian.
Encaro minhas mãos por um tempo, como se por acaso ela estivesse me tocando ou REALMENTE viesse de dentro de mim. Mas n. Ao levantar a cabeça, Esther está sentada ao meu lado; seus trajes n são escuros para um velório: seu vestido branco com flores vermelhas e amarelas e seus sapatos claros expressam a mais pura imagem da paz e da alegria; fico surpreso e com vergonha por estar chorando na frente Dela.
- Mas como?!! Onde vc estava?! Achei q n queria mais me ver!!
- Eu estou num lugar distante, enfrentando mts perigos. Mas tbm...estou dentro de vc. Estou sempre com vc.
Tão boquiaberto e emocionado como estou, eu n consigo dizer algo apropriado. Esther segura meu braço e o puxa para si, envolvendo-o num abraço q duraria alguns minutos, já q eu n fiz nenhuma questão de tirá-lo dali. Me viro para ela de repente.
- Esther...desde q nos conhecemos eu quero te contar algo..somos grandes amigos e eu...(ela me olha, esperançosa)..eu senti sua falta.
Ela sorri. - Tbm senti sdds suas Sebastian..mts sdds...Esther começa a cochilar no meu ombro, e com a mão delicadamente eu afasto uma mecha do seu cabelo loiro para longe dos olhos, apenas para admirar sua beleza; dps de um tempo, ouvindo sua respiração pesada de alguém dorminhoco e cansado, ela vira vento e some, me deixando com um estranho sorriso na boca. Alguns minutos dps, acordado pela minha mãe furiosa por eu ter "fugido" do enterro e pela mentira, descubro q dormi ali, abraçando o nada.

P.D.V: Mônica

Chego na casa do Sebastian de carro junto com a família dele; tentei puxar assunto o caminho inteiro, mas ele n queria falar comigo e respondia em monossílabos ou grunhidos, fora q n tirava o sorriso tosco da cara. Assim q saímos, ele correu pra dentro de casa e seus pais entraram, restando a mim segui-los. Sebastian foi pro quarto (me proibindo de ir lá; arg!!) e seu pai foi em um jantar de negócios; a mãe foi praticar sapateado no quarto. Fiquei sozinha na sala, querendo mt saber o q eu fiz de errado.

P.D.V: Esther

Ao acordar, fico confusa por 2 motivos: o primeiro é pq tive um sonho tão estranho envolvendo Sebastian, dizendo q estava feliz em me ver, e o segundo pq....eu n estava com um vestido branco estampado com flores quando fui dormir.