Capitulo 12: Prisioneiros

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P.D.V : Nick

Estou tão nervoso que ando pela sala da delegacia muito rápido. Hank tenta me consolar com palavras, mas sinceramente, eu nem estou ouvindo. Minha mulher, a pessoa que mais amo nesse mundo, está nas mãos de bandidos perigosos, e uma garota que conheci agora mas que já gosto muito, dorme como uma pedra, junto com a namorada do meu amigo! Minha vida está um caos!!
Me sento. Estou cansado de tudo isso; só quero descansar!!! Hank se aproxima:
- Eu vou na cafeteria. Vc quer que eu traga o seu café?
- Quero sim. Ficar acordado sem ele não é moleza né?!
- Já volto então. Ele sai, levando toda a alegria do ambiente com ele. Estou péssimo; decido ir até a casa do Monroe, porque prometi a ele que visitaria a Rosalee e a Esther quando pudesse. Vê-las talvez me ajude a ficar melhor!
No caminho, penso em tudo o que
Rosalee descobriu sobre os arranhões em Esther. Wesen de todos os lugares e tipos estão tentando rapta-la; e aquele Löwen queria o coração dela, por algum motivo! Preciso descobrir porque!

Ao chegar na casa do Monroe, percebo duas coisas suspeitas: a 1, que a porta está entreaberta; a 2,a casa está silenciosa......... silenciosa demais. Abro a porta lentamente, colocando a mão na arma e a tirando do coldre. A ponho na frente do meu corpo, bem posicionada, pra que quando dispare não erre a mira!

No andar térreo, tudo estava no lugar. Os móveis e a decoração estavam como sempre, tornando o lugar mais tenebroso Ainda, como se eles nunca tivessem entrado na casa. Andando mais um pouco, vejo respingos na parede: é sangue! Minha respiração fica mais rápida e ofegante, conforme penso na cena. Meus pelos se arrepiam enquanto chego no quarto de hóspedes e observo que as camas estão com os lençóis um pouco "fundos", como quando alguém deita neles.

- Elas ficaram aqui! O sequestrador deve ter as carregado no colo, uma em cada braço. Mas como levou o Monroe? Será que vieram mais de um?

No chão, não há muitos sinais de luta. Mas Monroe não se renderia! Como pode! Confuso, eu saio do quarto, apenas para voltar logo em seguida. Vejo algo: um fio de cabelo;masculino, que não parecia ser do Monroe. Se não tinha outros, talvez não foram muitos; talvez foi só um! E ele deve ser enorme, se carregou três pessoas ao mesmo tempo!! Pego o fio, boto em um saquinho para análise (eu sempre ando com um desses) e guardo no bolso. Saio daquela casa mais assustado do que quando entrei, e com mais medo do que podem fazer com aquelas duas.

P.D.V : Juliette

Na parte traseira do carro dos ladrões, está imundo! Tem restos de comida, roupas, sapatos e outras coisas nojentas no chão e até no teto, e estou sentada no banco mofado e podre junto com o "homem" que me xingou lá no banco.

Ele ficou me encarando toda a viagem, e estou de saco cheio dele! Preferi prestar atenção nos detalhes da van, porque eu posso precisar na hora de dar queixa ou algo do tipo, então passei o tempo todo tentando lembrar da placa do carro; a van é br...

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Ele ficou me encarando toda a viagem, e estou de saco cheio dele! Preferi prestar atenção nos detalhes da van, porque eu posso precisar na hora de dar queixa ou algo do tipo, então passei o tempo todo tentando lembrar da placa do carro; a van é branca, com os pneus limpos e os vidros pretos: Assim, quem está do lado de dentro  pode ver quem está lá fora, mas não acontece o contrário! Ninguém veria se na traseira da van tem tijolos ou pessoas! Ou seja, resgate ou socorro, fora de questão!

A outra coisa, e que notei só um bom tempo depois, é que talvez aquela placa fosse falsa! Não iria adiantar denuncia-la, se ela não estivesse registrada na polícia. E por fim, o lugar que estávamos indo era afastado da região urbana da cidade. Eles pensaram em tudo!!!

Quando enfim vejo a luz do dia, é porque chegamos à uma fazenda. Os donos são um casal de idosos que estão lendo em um banco e parecem ser bem simpáticos, mas não me aproximei muito.

O "homem" correu na direção deles, e gritou:- Por favor, nos ajudem!O senhor idoso chegou perto dele, e sorriu

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O "homem" correu na direção deles, e gritou:
- Por favor, nos ajudem!
O senhor idoso chegou perto dele, e sorriu. Percebi que havia algo errado quando ele piscou pra mim, então socou o rapaz no estômago!
- Saiba o seu lugar, verme! Aqui, você é prisioneiro, então CALA A BOCA!!!!
O rapaz sai lentamente, curvado pra frente com dor na barriga; eu me aproximei, tentando ajudá-lo, mas ele afastou minha mão com agressividade e continuou andando. O odiei por isso.
No celeiro, tinham várias jaulas grandes, daquelas usadas pra aprisionar animais grandes, e muito feno no chão. Desvio para não pisar em cocô de cavalo! A senhora idosa me coloca em uma dessas jaulas, o rapaz em outra, e depois fica rindo. Estou com medo do que pode acontecer conosco. Olho pro lado de fora do celeiro, e vejo o dia escurecer; o pôr-dó-sol está ocorrendo, em meio a nuvens e um céu maravilhoso. Seria lindo de se ver se eu não estivesse presa com assaltantes a km da cidade mais próxima!!!! O garoto com óculos, que vi lá no banco se aproxima e diz:
- Tá na hora de você aprender as regras por aqui. Ele abriu a porta fria de metal puro e preto, e deu sinal pra que eu saísse. Assim que pus os pés do lado de fora dali, foi dada a mim uma roupa tipo caipira/fazendeira, pra que eu trabalhasse na terra e com os animais. Ele me explicou que um membro importante da família viria passar uns dias portanto, eu e o "moleque" iriamos fazer as tarefas diárias. Assim, talvez.....
- Nós soltemos vcs! Ele completou. Depois, se aproximou do meu ouvido e sussurrou:
-Se você se comportar bem direitinho, eu solto você. E se eu estiver de bom humor! Ele sai, gargalhando.
Depois de vestir a roupa (sem ninguém me ver, ÓBVIO) eu saio do celeiro, seguida pelo cara idiota. Passo por uma parede, onde tem uma foto de uma moça muito bonita com a mesma roupa que eu. Suspiro.

Começo arando a Terra para o plantio

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Começo arando a Terra para o plantio. Ninguém me manda fazer nada, apenas faço pra conhecer a propriedade, e também, para afastar meus pensamentos um pouco e não ter um ataque ali mesmo!! A enxada, a pá e o próprio arado eram pesados, me deixando exausta no final do dia. À noite, nem comida decente eles nos deram: ganhei uma sopa rala e um pão.
Dormi sozinha, e quando a porta do celeiro se fechou e ouvi total silêncio,chorei. Desabei, e chorei até adormecer.

Grimm : Contos de Terror [FINALIZADA]Место, где живут истории. Откройте их для себя