✥ㅡ PROMESSAS ㅡ✥

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   ㅡ O que acha que uma humana pode fazer contra um imortal, Asterin? ㅡ ele pergunta. Atrás de mim escuto alguns ofegos assustadora, e me viro para saber que os outros imortais renderam alguns moradores da vila e os têm de joelhos agora com as espadas apontadas para seus pescoços.

   Uma mulher implora, já chorando, ao homem que a deixe viver. Ele apenas sorri para ela, olhando para mim em seguida. Eu sei o que ele está tentando dizer.

   A vida deles estão em suas mãos. Se comporte e deixamos todos livres.

   ㅡ Não muito. ㅡ respondo, o ódio fluindo cada vez mais. ㅡ Eu irei com você, mas os deixe em paz.

   A risada da criatura me faz estremecer.

   ㅡ Você irá comigo de uma forma ou de outra, Asterin.

   ㅡ Prefere que eu lute?

   Coisa idiota de se dizer, eu sei, mas não posso desistir. Dentro de mim flui o sentimento de desafio que eu nem imaginava que tinha, mas que agora o agarro com todas as fibras do meu ser. Ele quer lutar? Bem. Então, vamos lutar.

   A risada do monstro estremece meus ossos, mas tento permanecer firme. Seus olhos vermelhos brilham fortemente ao me encarar de volta, e vejo pequeninas sombras se formarem ao redor de seu corpo. Trinco os dentes quando percebo que ele quer usar sua magia imortal em cima de mim enquanto eu apenas tenho uma espada inútil contra ele.

   ㅡ Bem, Asterin? Estou esperando. ㅡ sorri. As garras começam a sair de seus dedos.

   Segurando a espada com força de morte, dou um passo à frente e o ataco com rapidez.

   E caio diretamente no chão quando seu corpo simplesmente evapora de onde estava antes. As risadas ao redor me enchem ainda mais de fúria, e olho para onde ele parou: atrás de mim, uns vinte metros longe.

   Mais uma vez corro até lá e tento o ataque, mas não corto nada além de vento. A raiva preenche minhas veias e me faz ter coragem de tentar maia uma vez antes que caia de novo com a cara na terra. Seus homens riem sem parar, obviamente apreciando o show.

   ㅡ Quanta tolice em um dia só. ㅡ eles dizem. Ouço o tilintar de moedas, por isso sei que devem estar apostando em qual de nós sairá vivo. Com certeza ninguém deve ter apostado em mim. Nem eu mesma faria isso.

   A criatura se forma novamente em minha frente. Seu sorriso maligno expõe os dentes afiados em cheios de sangue quando me ponho em posição de ataque novamente. Os cortes em meu rosto ardem, mas a dor é boa. Me faz lembrar de onde e com quem estou.

   Quando ele vem para cima de mim, desvio para a direita, mas uma de suas unhas gigantes rasga meu lado esquerdo. Um ofego sai de minha boca quando sinto a roupa rasgada e o sangue escorrendo pelo meu corpo. A sombra se forma novamente, e vem diretamente em minha direção. Me levanto num pulo e corro para a esquerda, parando quando a criatura se forma bem à minha frente e me dá um soco certeiro no olho.

   Meu baque é doloroso e vergonhoso. Acabo deixando a espada escapar de meus dedos e ela vai parar longe, então vou até lá para consegui-la de volta. Mas ele é mais rápido e me pega no meio do caminho.

   Suas garras se enfiam na minha cintura quando ele me pega e me arrasta de volta para onde estava. Meu grito corta o silêncio ao nosso redor.

   Sinto suas unhas cravarem minha carne e perfurar meus ossos no momento em que ele as tira de mim. A dor é tanta... Mas não paro. Tirando forças de onde não sabia que tinha, levanto calmamente e tento respirar corretamente para diminuir um pouco o latejar dos meus dois lados agora.

A ƑILHA ƊO ƑOƓO - A MALƊIƇ̧ÃO ƊO SOLSƬÍƇIOWhere stories live. Discover now