A água fria em contato com sua pele quente o fez estremecer e arfar audivelmente. Luke parou a apenas alguns metros de Michael, os olhos azuis engolindo cada centímetro de pele que podia do homem à sua frente.

Ali, em frente ao homem que lhe causou os melhores e piores sentimentos, Luke não sabia se o tocava ou não, a água fria acalmando o fogo que queimava na boca de seu estômago.

- Lu. - piscando, o loiro pensou não ter ouvido direito, mas ao se aproximar mais um pouco pôde ouvir novamente. - Lukey.

Ele estava confuso, o peito queimando tanto em dor quanto em excitação, aquela maldita esperança aflorando novamente. Por que Michael o estava chamando? E por que ele estava escutando? Por que estava ali à sua frente?

Luke sabia a resposta para todas essas perguntas, o único problema era que ele não queria admitir, admitir que Michael o controlava. E talvez o problema maior disso tudo seja que Michael, por sua vez, pensava exatamente o mesmo sobre Luke.

- Lukey. - a voz de Michael saiu mais dolorosa, mais como uma súplica, e então, Luke soube o que deveria fazer.

Esticando o dedo indicador, Luke tocou a bochecha de Michael carinhosamente. O empresário ainda mantinha os olhos fechados, mas o peito denunciava espanto e excitação, assim como Luke.

Em segundo, o que antes era um dedo se tornou uma mão e Michael finalmente abriu os olhos, o verde nunca tão aceso, e então, o que aconteceu em seguida se passou em câmera lenta ao mesmo tempo que foi em segundos.

Michael, com os olhos fixos nos de Luke, pegou o loiro pela cintura, as mãos se encaixando perfeitamente bem ali, e o puxou para si. Ondas de calor passaram pelos dois corpos enquanto a água se movimentava ao redor do que parecia ser apenas uma pessoa, uma alma e um coração.

Luke não desviava das orbes esmeralda à sua frente, e ao ir de encontro ao peito de Michael, espalmou suas mãos ali sentindo calafrios se misturando com ondas de calor e transformando tudo em um nó no fundo do estômago. Lábios gélidos foram ao encontro da sua bochecha e Luke sentiu o paraíso em sua pele.

Há tempos não sentia o toque de Michael, e o simples sentimento aflorando novamente em seu peito foi o suficiente para perder o juízo. Subiu as mãos até os cabelos de Michael, onde perdeu seus dedos no emaranhado de fios úmidos e gélidos.

Michael não raciocinava direito, só sabia fazer e sentir. Suas mãos foram direcionadas até o meio das costas do loiro, o puxando ainda mais contra si, quase unindo os dois corpos em um. E ao sentir os dedos de Luke em sua nuca, tomou uma decisão.

Os beijos que antes eram depositados na bochecha do loiro, tiveram sua rota alterada enquanto se moviam para o queixo e pescoço. Suspiros eram ouvidos de ambos e a água ao redor estava conturbada assim como seus corações. Tudo que sabiam fazer era sentir a pele do outro contra si.

Luke sentia, além dos beijos em seu pomo de adão, o enorme e ereto membro de Michael em sua perna direita, causando uma dormência gostosa no local. Seus lábios estavam entreabertos, não devido aos suspiros, mas sim aos longos gemidos arrastados que saíam sem pudores ou restrições de sua garganta.

Michael subiu os beijos quentes e intensos e ao beijar carinhosamente o queixo de Luke, parou. Ele focou as íris esmeralda em Luke e ao ver que o loiro fazia o mesmo, sorriu de lado.

Se ele tinha ou não certeza do que estava fazendo, essa era a hora de decidir.

Luke firmou os dedos em seu cabelo e ele firmou suas mãos nas costas de Luke, e em segundos, o que antes eram alguns centímetros, se tornou apenas um emaranhado de sentimentos emanando de um beijo caloroso e intenso.

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