2 Doses de Amor (Parada)

capítulo 38

  Esperança não tenho mais !
  Uma semana se passou e nada mudou .

   Minto , mudou sim , nesses 7 dias que estou aqui perdi a fé e a esperança de ser encontrada , está mais certo que nunca na minha cabeça que eu vou morrer aqui na minha própria casa .

   Escuto passos no corredor e reconheço não sendo do Fábio pois até as pisadas dele eu já reconheço .

    A porta do quarto é aberta e vejo os dois abrindo  no vão . Não falo nada e não me movo , a única reação que eu tenho é fechar meus olhos e mesmo já sem muita fé pedir a Deus que minha morte seja rápido porque eu não aguento mais .

  Não é simplesmente está presa dentro de um quarto só com uma só refeição , é também a tortura da expectativa do que lhe vai acontecer em uma hora , no dia seguinte, qualquer barulho lhe assusta pois não sabe o que está acontecendo lá fora , é o barulho de um carro freando que você não sabe se é para lhe ajudar ou lhe torturar , é o frio ou o calor de mais , sua sombra quando se acorda de madrugada e você acha que é quem lhe faz mal que está ali , é os pesadelos quando se pega no sono e dentro dele fosse acha que é real , também é o sonho bom que lhe dá esperanças mais quando acorda você se vê presa como um animal .

    Tudo começa a lhe prejudicar ,  não posso dizer que fui torturada fisicamente ainda , mais psicologicamente ficar presa é a pior tortura , tudo mais tudo mesmo lhe abala .

  Saio dos meus pensamentos sentindo meu cabelo ser puxado violentamente , só gemo com a dor , mais não expresso nenhuma palavra , olho fixamente para Lúcia não expressando nada .

   Não vou dar gosto para ela pedindo misericórdia ou a ofendendo , sei que para ela os dois seria uma vitória , mas não hoje e nem agora , se ela quer me torturar seja com palavras ou me batendo que seja .

    Escuto o barulho de alguma coisa ser colocada no chão e olho para o lado , vejo que é uma cadeira , do lado dela Fábio a marionete da Lúcia segura uma corda de nylon fina e uma faca .
Pois é acho que a minha tortura psicológica acabou , agora é a hora de ela começar o que ela planejou para mim .

    Lúcia ainda segurando meu cabelo , puxando o coro cabeludo empurra minha cabeça com tudo na parede , fazendo eu ficar tonta mais ainda sem falar nada .

Lúcia – Não vai falar nada cadela ?

Só abaixo minha cabeça fechando os olhos para ver se a vertigem passa , vendo que eu não falo nada ela continua .

Lúcia – Perdeu a língua vagabunda ?

   Fala puxando meu cabelo novamente se que agora levantando meu rosto para olhar nos meus olhos , a única resposta que ela tem é meu olhar de ódio .

Lucia – Resolveu ficar quieta é ? Fábio ficou cuidando de você mais duvido muito que lhe tenha cortado a língua .

  E ele não teria mesmo cortado sem a ordem dela , esse cara tá cego . Minha recusa de resposta acho que a irrita porque vejo seu rosto ficar vermelho de raiva .

    Ela retira os olhos de mim mais não me solta .
   
     Poderia muito bem lutar com ela agora vendo que ela está desarmada . Infelizmente não posso por dois motivos , um estou muito fraca já que não venho me alimentando direito , o segundo é que ela está desarmada ele não .

    Do que adianta anos e anos de aulas de luta sendo que na situação que eu estou não consigo nem me defender ?

    Lucia – Trouxe tudo que eu pedi amor ?

   Fábio – Sim , está tudo aqui .

Ele fala apontando uma caixa de papelão ao lado da porta , da onde eu estou não dá para ver o que é , eu sei que coisa boa não pode ser .

Lucia – Ótimo –

  Ela fala puxando meus cabelos mais forte me puxando em direção a cadeira , como por instinto para não sentir dor eu engatinho na direção há que ela me leva .

   Quando chegamos na frente da cadeira Fábio tira a arma da cintura a apontando para mim , ela solta meu cabelo

Lucia – Agora senta aí , se você tentar qualquer gracinha ele atira .

    Me levanto e me sento na cadeira , ela vai até ele pegando a arma , ele vem até mim com as cordas .

    Segurando meus braços ele os amarra para trás apertando minha circulação sanguínea , vindo na minha frente ele faz o mesmo com os pés . De cabeça abaixada para eles não ver as lágrimas presas nos meus olhos e me preparando para as coisas que está por vir , eu engulo seco .

Lucia – Quero ver até quando você vai ficar em silêncio Vivian .

   Vejo ela indo até a caixa se abaixando e pegando uma navalha nela . Quando ela vem na minha direção com um sorriso cruel no rosto eu levanto minhas vistas e olho bem nos olhos do Fábio , ele desvia o olhar de mim olhando para qualquer outro lugar desse cômodo vazio menos para as duas mulheres dentro dele .

    Lucia – A vadia já está olhando para outro homem meu porque ? Esse daí não é o Luan não cadela , ele não iria me trair e muito menos te ajudar , pois ele me ama – ela fala vendo na onde eu estava olhando

    Parando na minha frente , nos encaramos , ela com um sorriso, eu tentando ser forte .

    Com uma mão ela segura meu queixo com a outra ela levanta a navalha levando ela até meu rosto , ela raspa minhas sobrancelhas cortando a pele junto

   A sobrancelha foi só o começo , com a navalha ela fez vários cortes pelo meu corpo , fazendo eu gritar de dor mais sem pedir e nem implorar nada

    Tendo um cortes mais fundos que os outros eu estava toda ensanguentado , mesmo assim ela não parava .
  Foi do nada no meio dos meus gritos e dos risos e xingamentos dela já sozinhas no quarto pois o Fábio depois do segundo corte no meu corpo saiu do quarto eu escuto vários carros  frearem na rua praticamente ao mesmo tempo .
  
   Não crio esperanças nenhuma pois não a barulho de sirene , se fosse meu resgate com certeza a polícia estaria envolvida .
 
   Olho para Lúcia já fraca , vejo que ela está tão absurda no que está fazendo que nem escuta o barulho .

Ela se levanta e vai até a caixa e pega uma máquina de corte de cabelo a ligando na tomada . No exato momento que ela vem na minha direção com ela ligada escutamos um estouro lá em baixo , fazendo ela largar a maquininha no chão com tudo e ir até a caixa , xingando procurando algo .

    Escuto vozes lá em baixo , lágrimas de esperanças começam a surgir no meu rosto .

Minha esperança de sair aqui começa a renascer , mais ela termina assim que Lucia se vira para mim com uma arma apontada mirando meu peito .

    Olho para a porta que está aberta vejo um homem negro cheio de tatuagens no braço com a arma apontada para Lúcia ele pega meu olhar levando o dedo indicador até a boca , fazendo sinal de silêncio .

    Como ela está de costas para porta ela não o vê até que vejo ela engatilhar a arma , olho para o homem de novo ele faz o movimento do corpo para trás , em um pensamento rápido eu forço meu corpo com tudo para trás , é em milésimos de segundos eu escuto dois barulhos de tiro



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Meninas não sei se vocês receberam meu aviso , mais eu avisei ontem no perfil que iria postar hoje .

Desculpe pela hora eu achei que com as crianças na escola eu conseguiria postar mais cedo , só que depois que eu deixei elas olhei minha casa e resolvi fazer faxina 😂😂

  Desculpa viu
  Mais o capítulo tá aí
  Espero que gostem

   Há mais uma coisinha obrigada pelos comentários de vocês no agradecimento eu li todos

   Bjs no ❤️❤️ de vocês