A festa da Madeleine

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[Atualização da Autora em 16/12/2022]

Em meados de 2017/18, criei essa fanfic pro fandom de Stranger Things no Spirit Fanfiction. Um tempo depois, resolvi transformar a história num original, isso significa que troquei os nomes dos famosos utilizados no enredo para nomes criados por mim (segue lista abaixo).

[Ah, se você já leu a fic no spirit, por favor não dê spoilers nos comentários, em respeito a quem começou a ler agora. Todo mundo agradece! E os capítulos hots estarão sinalizados com (+18) no título! Obrigada pelo apoio de sempre!]

Para você reconhecer os personagens:

ANTIGO CASTING (Novos Nomes criados por mim)

Millie Bobby Brown como Agnes Ross Brown (Aggy); Finn Wolfhard como Finnick Allen (Finn); Jack Dylan Grazer como Frederick Thompson (Fred); Noah Schnapp como Dylan Cox Baker; Chloe Schnapp como Chloe Baker; Íris Apatow como Kayla Martinez; Romeo Beckhamm como Andrew Dévnick; Sadie Sink como Valerie Bennet (Val); Jacob Sartorius como Trevor Steinfeld; Caleb McLaughlin como Ryan Jones; Ayla Tesler-Mabe como Ayla Steinfeld; Nick Wolfhard como Joseph Allen; Mary Wolfhard como Rosie Allen; Gaten Matarazzo como Griffin Foster; Ava Brown como Madison Brown; Kelly Brown como Lanna Ross Brown;

A fanfic foi publicada como livro na Amazon, na versão e-book. Estou em processo de reestruturação da história para lançar a trilogia (SIM, a fanfic completa gerou 3 livros) em 2023. Acompanhe as atualizações no ig autoraamandapillchard.

[//fim dos recados da autora]FREDERICK

Allen fez questão de buzinar, na frente do meu prédio. Eu reconheço o barulho da lata velha da dona Rosie de longe, mesmo no meio das sirenes que soam pelo bairro, o que já usual. Todo morador de Nova York deve estar acostumado com isso.

— Ué, a Agnes não veio? — Perguntei assim que entrei no carro. Olhei para trás e vi cinco garrafas de vodca e dois engradados de cerveja. Ele levou mesmo a sério o fato de usar sua maioridade para comprar bebidas para Madeleine.

— Boa noite pra você também — Respondeu mau humorado. Parece que alguém aqui dormiu em cima de pedras.

— Boa noite, lindo, maravilhoso, amigo perfeito dos cachos mais lindos. — Ironizei. Finnick revirou os olhos como reação a tamanha puxa-saquice.

— Não, ela não vem. — Justificou, seco. Nem ousei fazer mais perguntas; pelo visto, algo deu ruim.

Finnick dirigiu em direção ao bairro onde Madeleine mora, cujo qual não faço ideia de onde seja. Durante o percurso, cantei algumas músicas que tocavam na rádio. Meu amigo branquelo não apresentou uma feição empolgante em momento algum. O que me deixou um pouco preocupado, apesar de que, eu também estava indo para a festa sem clima de comemoração, diversão, ou seja lá o que for. Por dentro, eu tava puto.

Fomos recebidos pela anfitriã da festa. Madeleine, dona de uma beleza exótica, para não chamá-la de feia e cafona, abriu suas portas, cumprimentando Finnick, unicamente. Ela pediu para um homem vestido com terno preto levar as bebidas que Finn levou, para outro lugar. A exibida piscou para meu amigo, bem mais alto que ela, dando um abraço longo até demais. Ao finalizar, passou um bolo de dinheiro amasado para ele, discretamente. Eu e meu amigo nos aproximamos da mesa de bebidas. Finnick vira um shot de vodca, como se fosse água. O cutuco, atraindo um olhar irritado.

— Você tá dirigindo, seu porra! — Brigo.

— Relaxa aí, filhão, qualquer coisa a gente volta de táxi.

Franzo os lábios, mordendo a bochecha por dentro da boca. Balanço a cabeça, indo atrás de algo para comer, mas me decepciono porque festa de gente rica e jovem, só tem álcool. No máximo, encontro uns nachos recheados com cheddar, e umas batatas chips. Ao enfiar um punhado de batatinhas na boca, volto para o lado de Allen, que já está sendo tietado por umas meninas que eu nunca tinha visto na vida. De longe, observo Dylan Baker chegar na festa, com as ilustres companhias, Trevor e Cole. Ambos já chegaram com um copo nas mãos, bebendo algo que certamente era alcoólico. O camisa nove do time, enfia as mãos vazias nos bolsos do jeans. Imagino que ele seja o responsável pelo transporte dos amigos toscos dele. Quase fui tomado pelo instinto de ir até lá, causar uma intriga e revelar nosso segredo, mas fui tomado pelo ódio quando o vi se aproximar da loira da biblioteca, que estava acompanhada de uma amiga. Deduzi que aquela era a garota, que ele tinha dito aquele dia, que estava de olho e queria "pegar".

Inferno em Nova York [Fillie] - versão fanficOnde as histórias ganham vida. Descobre agora