CAPÍTULO 1

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Meu nome é Lauren Jauregui, tenho 25 anos, sou dona do melhor escritório de advocacia de Miami. Moro com minha governanta Maria. A muitos anos ela cuidou de mim e dos meus irmãos que hoje estão com suas vidas ganhas, Taylor casada com Sofia e ambos tem uma filha de 4 aninhos que se chama Nathaly e Chris também casado com Niall que adotaram as irmãs gêmeas, Karla e Michelle. E eu, ah eu estou sozinha. Não encontrei meu verdadeiro amor ainda, e acho que nem quero. Me sinto bem assim. Não seria uma má ideia adotar uma crianca, mais pra isso acontecer preciso me organizar muuito. Então, prefiro pensar nisso mais pra frente um pouquinho, quem sabe quando tiver nos 30.

Nesse momento estou de saída da minha sala indo pra casa.

- Dinah, pode vir na minha sala por favor? - interfono pra ela.

- Estou indo. - responde em seguida.

Vejo ela entrando na sala. Estava organizando minha bolsa para sair.

- Amiga já estou de saída. Você também está liberada. Preciso te dar férias. E eu também preciso. Então adiante tudo que for possível até o fim da semana que vem pois entraremos de férias na semana seguinte em que tudo já esteja feito.

- Como assim? Você está falando sério? - Ai mds.

 - Sim, estou!

- Muito obrigada Lern. - me agradece já pulando em cima de mim.

- Sai sua gorda e vamos logo, preciso dormir. Estou exausta. Vai comigo ou veio no seu carro? - pergunto trancando tudo.

- Eu vim de carro preciso resolver umas coisas ainda. - diz indo direto pra seu automóvel ao chegarmos no estacionamento.

- Ok. Então tchau. Até amanhã. - me despeço.

- Tchauzinho - acena.

Ligo meu carro e saiu devagar. Hoje me sinto diferente. Como se algo diferente fosse acontecer. Deve ser besteira. Dou uma volta pela cidade, vou no melhor café da cidade e resolvo ir logo pra casa. Ando na mesma velocidade de mais cedo. Agora são 18:30 da noite. Sempre passo na rua de umas amigas para cumprimenta-las, mais hoje resolvi ir pelo lugar mais perto. Um pouco escuro mais aqui onde moro todos me conhecem e me respeitam. Paro no último sinal para entrar na minha rua, mais antes de acelerar pra sair, escuto um choro. Não é qualquer choro, era o de um bebê e vinha... Meu Deus vinha do beco.

- Eu preciso ver o que está acontecendo. - penso.

Estaciono meu carro próximo ao local onde possivelmente saia o choro e realmente tenho a certeza de que é um bebê. Ele chora com toda força possível. Meu deus quem foi a covarde em fazer isso? Me próximo do mesmo e o vejo ainda sujinho de.. Sangue?... Mas, o que...? Porra. Não acredito caramba. Essa safada dessa Mãe deixou essa criança aqui que mau saiu da porra da sua barriga? Que nojo dessa mulher. Se eu encontro, eu.... Paro com meus devaneio quando sinto a mãozinha do bebê apertando meu dedo e o levando a boca. Meu Senhor, ele está morrendo de fome. O que eu faço. Ai santa Fátima me ajuda. Já sei...

- Alô Dinah, preciso da sua ajuda.... É urgente.... Ok. Não demora. É caso de vida ou morte.... Ta, ta bom. Só não demora... E-eu estou na rua da Ari..... Isso. Vem logo por favor.

É um bebê. Realmente é um bebê! Isso é loucura como alguém consegue fazer isso com um ser tão inocente?

- Deus cadê a Dinah que não chega?

Ao chegar mais perto percebo que é uma menininha. Ela está com os olhinhos arregalados e meio perdidos. Me aproximo mais e ela consegue me enxergar. Mesmo depois de segurar meu dedo ela não tinha me visto.
Eu não posso deixar essa criança aqui, preciso leva-la comigo. Dinah logo aparece e desce do carro se aproximando.

- Amiga o que é isso? - questiona.

- Dinah, eu encontrei esse bebê chorando quando eu passei próximo a esse beco.

- Oh my god..

- Eu não posso deixar ela aqui, eu preciso leva-la comigo. Ela está com frio e muita fome me ajuda por favor?! - praticamente imploro, sem saber o que fazer. E então ela me ajuda de imediato.

Entramos cada uma em seu carro(fiz minha bolsa de bebê conforto, forrando com minha roupa de frio) e partimos para minha casa. Chegando, o pequeno bebê que estava dormindo, volta a chorar. Pego ela nos braços e levo ao banheiro para banha-lá. Entro junto com ela na banheira com todo cuidado do mundo. Logo sinto ela sugando meu seio direito. Arregalo os olhos com isso. Tento afasta-la, mais ela não deixa e acaba sugando com mais força. A fome é tanta que só depois de muito sugar e não sair nada, a mesma voltou a chorar. Saio com ela da banheira e nos enrolo com a mesma toalha. Entro no quarto para me vestir e encontro Dinah em minha cama esperando. Ela me espera terminar para assim podermos conversar. Nesse pequeno percurso eu consegui fazer a bebê parar de chora ninando-a. Dinah começa sair do quarto e eu entro em desespero por não querer ficar sozinha com esse pequeno serzinho chorão.

- Dinah pelo amor de Deus não me deixa sozinha. - peço com medo de ela ir embora. Ela volta e diz que vai comprar o leite e algumas coisas necessárias para os cuidados da bebê e sai às pressas.

Ela volta um tempo depois para o quarto chacoalhando a mamadeira cheia de leite para dar a essa chorona em meus braços. Dinah pegou a criança dos meus braços e a alimenta fazendo assim, com que ela parasse de chorar de vez.

- Dinah o que vamos fazer com essa criança? Eu não posso abandona-la novamente. E não sei se leva-la para abrigo é o certo. Eles não vão cuidar dela da maneira certa, eu conheço muito bem esse tipo de lugar. - digo triste.

- Amiga fica calma, eu vou te ajudar. O melhor é cuidarmos dela e amanhã vemos o que fazer. - diz me acalmando.

- Obrigada DJ. Você não sabe o quão desesperada eu estou com essa covardia. - Me recosto na cabeceira da cama triste com essa situação.

- Nunca pensei que passaria por isso na minha vida. Porque as pessoas são tão covardes? Fazer algo tão horrível com essa criança que nem culpa tem.

- Eu estou do seu lado para o que der e vier! Iremos a justiça para que possamos legalizar a situação da bebê para você não ter problemas mais sérios quanto a possível guarda dela, ainda mais por ser advogada. - afirma.

- Obrigada amiga. Por favor faça isso por mim. Eu realmente pretendo adotá-la. - agradeço abraçando-a com cuidado pra não esmagar a bebê.

NARRADORA PAV

Após tomar todo o leite da mamadeira, a bebezinha caiu no sono de tão cansada. Elas não perceberam, mas, a uma carta da mãe da criança no pano que a mesma estava enrolada. Lá elas saberão de fato os motivos do abandono.




Boa noite galera. Essa é minha segunda fic. Espero que gostem. E obrigada pelo apoio para com a outra fic. Eu vou ficar escrevendo as duas.

Primeiro capítulo dessa está pequeno, mais os próximos serão bem maiores.

Bjs 😘

RENASCI AO TE ENCONTRAROnde histórias criam vida. Descubra agora