É justo quando a Coreia e Japão entram em uma semi crise política, que Jeon Jungkook é ameaçado de extradição.
Nascido no Japão, é na Coreia que Jungkook construiu um bom trabalho como corretor e tem seu gatinho de estimação, para reverter a situaç...
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Há seis meses eu era só um menino muito perdido na vida.
Meu pai foi brilhante na carreira de administrador, naturalmente tradicionalista ele esperava que eu seguisse o mesmo rumo, mas lidar com números nunca foi bem a minha praia, todos já deveriam saber disso quando viam as minhas péssimas notas na escola, e mesmo assim meu pai ficou super ofendido quando eu não quis ir para a faculdade de administração.
"Se você já sabe o que é bom para você, com certeza já sabe se sustentar sozinho".
Pois é, foi assim que uma semana depois eu estava que nem um louco fazendo meu primeiríssimo currículo, panfletando a minha inexperiência em todas as vagas possíveis que via pela frente. Até que um dia, Namjoon surgiu, como sempre sendo meu anjo da guarda, com a dica da minha vida "Tem essa empresa de corretagem, eles precisam se um assistente".
Honestamente, não imaginei que iria conseguir, apesar de ter sim sonhando muito com a possibilidade de conseguir esse emprego de forma que, quando me ligaram para avisar que eu tinha sido selecionado para uma entrevista, tremi feita vara verde e berrei como um perfeito soprano por quase dez minutos sem fim.
Separei minha melhor roupa, cortei o cabelo e corrigi a pintura, fiz as unhas, acordei cedo para caramba, apenas para: me arrumar perfeitamente. Pisei pela primeira vez na grandessíssima Jung-gae, era imponente como eu tinha visto na internet, parecia mesmo aquelas empresas onde o CEO é o charmoso que você vai ter a sorte de se apaixonar perdidamente, vivendo por fim um romance dos livros e doramas. Todavia, apesar de Seokjin ser lindo demais para existir, eu não me apaixonei por ele a primeira vista, e nem ele por mim, mas tudo bem, porque no fim das contas foi muito mais satisfatório ouvir dizer que eu estava contratado do que se perder de amor à primeira vista.
Eu tinha a mania de achar que coisas boas só aconteciam para os outros, mas pela primeira vez na vida lá estava eu sendo enfim exaltado e não humilhado, isso até eu pegar a primeira xicara de café errada e ser duramente xingado por quase meia hora.
A vida não é mesmo um conto de fadas, nem para aqueles que acabam de ser exaltados.
Não quero ser levado a mal, eu gostei de trabalhar assim que comecei, e nem o xingamento que levei me fez desgostar. Mas é claro que a minha animação para acordar todo dia às cinco da manhã tinha nome e sobrenome: Jeon Jungkook.
Alto, mas não tão alto, cabelo perfeitamente negro e lisinhos, que caiam na testa dele de um jeito puramente sensual e natural, lábios vermelhos na medida, ternos dignos da passarela mais badalada de um fashion week, pescoço longo e forte, ombros largos. Para resumo da opera: Jeon Jungkook era um oppa perfeito do caralho.
Ele invadiu meus sonhos e se tornou meu maior Crush da vida. Eu já tinha tido vários Crushs, na sua maioria pessoas famosas, que estava mais do que longe do alcance de Park Jimin, mas Jungkook... Ah Jungkook, como definir? Passei horas da minha vida falando dele para Namjoon, tão empolgado quanto alguém que acaba de ganhar na loteria. Procurei por ele em todas as redes sociais, mas nunca achei nada, para meu completo desgosto, até que um dia divagando sobre ele, decidi procurar o senhor Min yoongi nas redes sociais, e tive a primeira imagem de Jungkook pela tela do meu telefone, uma selfie super nada cronometrada, que estava na cara que Jungkook foi forçado a tirar, mas minha nossa, já disse que ele é sexy para caralho em ternos?
