É justo quando a Coreia e Japão entram em uma semi crise política, que Jeon Jungkook é ameaçado de extradição.
Nascido no Japão, é na Coreia que Jungkook construiu um bom trabalho como corretor e tem seu gatinho de estimação, para reverter a situaç...
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Casar?
Hum.
Eu nunca fui o tipo de homem contra casamentos, eu até pensava em um dia construir uma família, mas digamos que eu simplesmente não pensava em fazer isso tão cedo, ainda mais por motivos como ser extraditado para o Japão.
Meu suspiro ecoa pelo apartamento quando fecho a porta de casa e ligo as luzes da sala, Mochi, meu gato siamês, desce do sofá e vem até meus pés, enrolando-se entre minhas pernas e miando levemente. Despacho a minha mochila no sofá enquanto me abaixo para fazer carinho nos pelinhos fofos de Mochi.
As palavras de Yoongi vem a minha cabeça, "Case com alguém como Jimin".
Alguém como Jimin... atrapalhado? Sem jeito? Não faço ideia do que Yoongi quis dizer.
Mas isso não é algo que eu esteja realmente cogitando, na verdade essa possibilidade é engraçada de tão ridícula.
Eu casado com Jimin? É provável que ele me matasse no primeiro dia de casados com algum dos seus momentos de embaraço.
- Papai vai arranjar outro jeito Mochi. - garanto ao gatinho que não tá nem ai para o meu contratempo.
E eu passo a noite toda acordado virando na cama pensando, pensando, e pensando mais um pouco, em um modo de conseguir permanecer aqui, e quando o meu relógio desperta, - antes do sol aparecer-, eu percebo que não dormi nada e estou com olheiras terríveis, e para completar não consegui pensar em nada plausível.
Eu pareço um atormentado quando ando pelas ruas, meio sem animo, e quando vejo meu reflexo no vidro do metro, minha cara caída entrega a minha total falta de ânimo. Quando chego na faixada da Jung-gae, o sol já está forte, embora seja cedo, e dessa vez eu passo direto para a minha salinha, aos níveis de ir até a mesa de café no refeitório, simplesmente não estou com cabeça para conversar com ninguém.
Tento revisar os papéis sobre minha mesa, e começo a avaliar as novas localidades, quando uma dor de cabeça começa a me doer os olhos, e eu sei que é a falta de cafeína. Sem pensar muito, eu telefono para Jimin, ele tem uma mesa perto do corredor de saída, com um telefone que com certeza não para de apitar, - já que ele atende os pedidos de todos os corretores da Jung-gae-, por isso eu não espero que ele atenda, eu só aguardo o momento em que ele vai poder vir até mim.
E, já estou voltando ao meu trabalho, quando uma batida um tanto quando forte soa, e eu sei que é ele, porque ninguém mais é tão descuidado assim.
- Entre. - em seguida Jimin está com a cabeça para dentro do meu escritório e a sua gravata vermelha balança no ar, tento dar um sorriso amigável, que ele me retribui bem abertamente, deixando aquele nariz se espalhar pelas bochechas.
