Capítulo 56

Depuis le début
                                    

- Enquanto você não tomar juízo, farei isso sempre. - fala.

- Meus seguranças estão  aqui. Não  preciso de babá. 

- Mas eles são  seus paus mandado. Só fazem o que você  quer. Eu não.  Você  tem que me engolir .  - diz alterado.

Começo a dançar segurando a cintura de uma loira que estava desde o início me dando mole. Ela é linda e sabe sensualizar.

- Vamos sair daqui linda. - falo baixo em seu ouvido.

- Aqui está tão  bom. Vamos ficar  mais um pouco . - Ela diz manhosa. 

- Acontece que quero te comer e aqui não  dá. Ou é Isso, ou nada.  - falo ríspido.

- Já entendi. Você não pode ser visto comigo em público. Mas estou com uma amiga e não  posso deixá-la sozinha .  - diz.

- Adoraria  comer as duas ao mesmo tempo. Chama ela. Vocês não vão  se arrepender. - digo cínico.

Ela sai em busca da amiga e retorna. Vejo que é a morena que me pediu uma bebida no bar. Me empolgo como se fosse uma criança ganhando um brinquedo.

- Vamos queridas? - passo a mão  nas costas de cada uma e saímos.

Vejo o olhar de reprovação de João Miguel e pisco pra ele. Na saída a escolta já está pronta com meu carro aberto. A morena senta na frente depois de dizer algo que a loira não gostou.

No caminho vamos conversando.  Para variar, elas estão achando que sou o Théo. Não  posso confirmar e nem desmentir também. Ou a mídia saberá da minha existência  antes deles e acho que não será legal.

Tenho um apartamento na Lagoa. É pequeno. Comprei para ficar  próximo  deles e para trazer as mulheres. Não  as levo, em hipótese  alguma para minha casa. Nunca.

A morena já entrou tirando a roupa e se servindo no bar. Agora as duas estão  peladas dançando  na sala e eu já aqui duro em tempo de enlouquecer.  Tiro a roupa em questão de segundos e seguro as duas pelos cabelos. Uma eu beijo a boca  e a outra empurrou a cabeça em direção ao meu pau.

Fizemos sexo  e bebemos por toda a noite. Elas dormiram. Não consegui fazer o mesmo. Cochilei pouco. Estamos no quarto e tem dois dos meus homens na sala. Não  posso confiar em duas estranhas.

- Já acordou bebê? - diz a loira chegando na varanda.

-  Não  dormi.  - falo e solto a fumaça presa. Sim, eu fumo.

- Então vamos relaxar naquela banheira maravilhosa. - diz.

- Não.  Acabou a noite. Agora acorda sua amiga e podem ir. Um dos meus homens as deixarão em casa. - falo seco.

- Não  quero ir. Quero ficar e continuar de onde paramos. - fala com falsa voz de dengo.

- Não  quero. Seu prazo acabou. - falo.

- Cara, deixa de ser assim. Não sou objeto não.  - diz chateada.

- Se é objeto não  sei. Mas você  pulou na minha cama tão fácil que perdeu a graça .  Pode ir. -  Viro, dou  mais uma tragada.

- Imbecil. Conseguiu O que queria e agora quer que vá embora. - diz.

- Facilmente para as duas coisas. Vaza daqui garota. - falo ríspido.

Ela sai batendo os pés.  Continuo no terraço finalizando meu cigarro com  toda a calma. Como disse, elas querem o que não posso dar. Compromisso.

Quando decido  tomar banho não encontrei mais as mulheres em meu quarto. Mas, meu calo chamado João Miguel está com cara de poucos amigos me encarando.

Segundas Intenções. (Série Família Portinari)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant