- Enquanto você não tomar juízo, farei isso sempre. - fala.
- Meus seguranças estão aqui. Não preciso de babá.
- Mas eles são seus paus mandado. Só fazem o que você quer. Eu não. Você tem que me engolir . - diz alterado.
Começo a dançar segurando a cintura de uma loira que estava desde o início me dando mole. Ela é linda e sabe sensualizar.
- Vamos sair daqui linda. - falo baixo em seu ouvido.
- Aqui está tão bom. Vamos ficar mais um pouco . - Ela diz manhosa.
- Acontece que quero te comer e aqui não dá. Ou é Isso, ou nada. - falo ríspido.
- Já entendi. Você não pode ser visto comigo em público. Mas estou com uma amiga e não posso deixá-la sozinha . - diz.
- Adoraria comer as duas ao mesmo tempo. Chama ela. Vocês não vão se arrepender. - digo cínico.
Ela sai em busca da amiga e retorna. Vejo que é a morena que me pediu uma bebida no bar. Me empolgo como se fosse uma criança ganhando um brinquedo.
- Vamos queridas? - passo a mão nas costas de cada uma e saímos.
Vejo o olhar de reprovação de João Miguel e pisco pra ele. Na saída a escolta já está pronta com meu carro aberto. A morena senta na frente depois de dizer algo que a loira não gostou.
No caminho vamos conversando. Para variar, elas estão achando que sou o Théo. Não posso confirmar e nem desmentir também. Ou a mídia saberá da minha existência antes deles e acho que não será legal.
Tenho um apartamento na Lagoa. É pequeno. Comprei para ficar próximo deles e para trazer as mulheres. Não as levo, em hipótese alguma para minha casa. Nunca.
A morena já entrou tirando a roupa e se servindo no bar. Agora as duas estão peladas dançando na sala e eu já aqui duro em tempo de enlouquecer. Tiro a roupa em questão de segundos e seguro as duas pelos cabelos. Uma eu beijo a boca e a outra empurrou a cabeça em direção ao meu pau.
Fizemos sexo e bebemos por toda a noite. Elas dormiram. Não consegui fazer o mesmo. Cochilei pouco. Estamos no quarto e tem dois dos meus homens na sala. Não posso confiar em duas estranhas.
- Já acordou bebê? - diz a loira chegando na varanda.
- Não dormi. - falo e solto a fumaça presa. Sim, eu fumo.
- Então vamos relaxar naquela banheira maravilhosa. - diz.
- Não. Acabou a noite. Agora acorda sua amiga e podem ir. Um dos meus homens as deixarão em casa. - falo seco.
- Não quero ir. Quero ficar e continuar de onde paramos. - fala com falsa voz de dengo.
- Não quero. Seu prazo acabou. - falo.
- Cara, deixa de ser assim. Não sou objeto não. - diz chateada.
- Se é objeto não sei. Mas você pulou na minha cama tão fácil que perdeu a graça . Pode ir. - Viro, dou mais uma tragada.
- Imbecil. Conseguiu O que queria e agora quer que vá embora. - diz.
- Facilmente para as duas coisas. Vaza daqui garota. - falo ríspido.
Ela sai batendo os pés. Continuo no terraço finalizando meu cigarro com toda a calma. Como disse, elas querem o que não posso dar. Compromisso.
Quando decido tomar banho não encontrei mais as mulheres em meu quarto. Mas, meu calo chamado João Miguel está com cara de poucos amigos me encarando.
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Segundas Intenções. (Série Família Portinari)
Roman d'amourQuando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado por um par de olhos castanhos e um sexo rapido numa parede de um local desconhecido. Mesmo aboninando relacionamentos não consegue esque...
Capítulo 56
Depuis le début