Capítulo 4

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Tate

Mais o menos 9 meses atrás...

Eu havia arrancado a camiseta de seu corpo antes mesmo de nós chegarmos ao que nem sabia se era o meu quarto ou não. A porta se fechou atrás de mim e logo eu estava pressionada mais uma vez por o seu corpo. Ele jogou a minha camisa do outro lado do quarto e logo suas mãos estavam deslizando sobre o tecido fino das minhas meias deslizando habilmente para dentro da minha saia. Eu deixei os sapatos caírem da minha mão sobre o chão e minhas mãos deslizaram rapidamente pelo seu abdômen. Caramba. Deveria ser proibido alguém ser tão gostoso daquela maneira. Seus lábios se enroscavam nos meus com tanta vontade que me faziam perder completamente o ar, a verdade é que eu não sabia nem mais se eu estava respirando ou não, o contraste do metal preso a sua língua só fazia com que eu quisesse ainda mais tudo aquilo, suas mãos se apertaram com força sobre as minhas coxas me erguendo sobre seu corpo eu agarrei seu ombro, minha saia subiu, deixando a minha cinta liga totalmente exposta, ele mordeu meu lábio inferior e sua mão se apertou contra a minha bunda me fazendo soltar um leve gemido. Eu estava com um tesão incontrolável, na verdade eu acho que aquilo acontecia desde do momento em que eu havia me deparado com seus olhos azuis como a escuridão do que eu imaginava ser o fundo do oceano sobre mim naquele balcão do bar.

Ele me jogou sobre a cama suas mãos deslizaram mais uma vez sobre as minhas pernas, seus dedos puxando com leveza o elástico da cinta liga que prendiam as meias, e soltou fazendo um choque leve contra a minha pele, alguma coisa seus olhos me dizia que ele gostava daquilo. Ele puxou a minha saia para longe do meu corpo e a jogou no chão, ele me observou por um momento breve e eu o puxei para cima de mim, e beijei sua boca quente. Suas mãos queimavam por toda a minha pele conforme ele a tocava deslizando sobre as minhas coxas, apertando os meus quadris e cintura. Ele beijou meu pescoço, seguiu pela minha clavícula e puxou meu corpete de renda preta deixando meus seios amostra.

Seu polegar passou por do bico de um dos meus seios e fez um movimento circular, logo era sua língua, o metal do piercing era algo que havia me surpreendido quando sua boca havia encontrado a minha pela primeira vez, e agora sobre o bico do meu seio era ainda mais excitante, mordi meu lábio abafando um gemido, e ele chupou o meu seio enquanto sua outra mão tomava o outro, eu tinha certeza que ele poderia me fazer ter um orgasmo sem nem ao menos precisar chegar até a minha parte intima.

E então seu rosto voltou de encontro ao meu ele beijou o canto da minha boca, beijo o canto perto da minha orelha, mordiscou o lóbulo, eu levei meus lábios ao seu pescoço e beijei toda a extensão. Sua mão deslizou sobre os meus seios indo em direção a minha intimidade, seus dedos roçaram o tecido fino da minha calcinha e logo sua mão estava passando para dentro dela, todo o meu corpo parecia formigar.

- Cassete. – ele resmungou perto do meu ouvido e mordiscou a pele do meu pescoço, senti seu dedo passar por cima do meu clitóris e massageá-lo.

Eu não consegui me conter os meus gemidos a partir de então quando ele passou seu dedo para dentro de mim. Caramba.

- Que delicia, gata – sua voz soou grave em meio a sua respiração acelerada – Toda molhadinha. Porra. Que delícia.

As mãos dele de repente arrancaram com tanta força o tecido de mim, e eu estava tão enaltecida que nem ao menos tinha percebido como ele havia feito aquilo a única coisa que eu sabia era que no meu corpo só havia a cinta liga e as meias. Ele se afastou de mim e se colocou entre as minhas pernas, seus dedos se enroscando nos elásticos da cinta, seus olhos se prenderam nos meus, eu podia ver toda a malicia que ele possuía nos olhos a mesma malicia que ele tinha quando me perguntou se eu não queria companhia. O metal frio da sua língua tocou o meu clitóris. Eu simplesmente agarrei com toda minha força os lençóis ao meu redor gemendo sem nem ao menos pensar. Deus. Aquilo era insanidade. Seus olhos ainda se mantinham nos meus um sorriso perverso estava nos seus lábios, e ele o fez de novo. Caramba. Ele persistia a cada reação minha ainda mais e então me chupou tão intensamente que eu definitivamente havia perdido todo o juízo que eu já não tinha depois de toda a bebida. Todo o meu corpo formigava, aquele era um orgasmo que eu tinha certeza que nunca tinha tido na vida. Eu gemia, apertando os meus lábios para abafar o meu próprio som, meus olhos se fecharam e eu me deleitei com toda aquela sensação. Eu me forcei a abrir meus olhos, ele deslizou as mãos sobre desprendeu os elásticos da cinta liga e tirou as meias das minhas pernas.

Logo era ele quem havia se livrado da sua bermuda e cueca e tirou um preservativo da sua carteira. Seu corpo se voltou contra o meu e eu o puxei para perto de mim, com minhas pernas se firmando de cada lado de seu quadril, eu o beijei com todo o calor que ainda emanava por todas as minhas veias.

- Eu quero você dentro de mim – as palavras escapavam da minha boca sem que nem ao menos eu pensasse nelas – Você deveria estar dentro de mim. Por favor.

Minha língua roçou a dele. Eu estava começando a ter um fetiche horrível por aquela coisinha presa em sua língua.

- Eu deveria? – ele me provocou passando a seus lábios sobre o meu pescoço.

Mordi meus lábios virando meu rosto para ele e fiz sinal de que sim como uma garotinha que não sabia agir e não tinha palavras. Havia um certo deslumbre o azul escuro de seus olhos.

- Só se você prometer que vai gemer baixinho – ele tinha um ar de divertimento em sua voz misturada de malicia.

Ele sabia que eu não conseguiria. Eu não podia prometer aquilo. Ele conteve uma risada e então tomou seus lábios nos meus, suas mãos passaram por as minhas pernas e agarram as minhas coxas uma de cada lado de seu quadril suspendendo um pouco as minhas pernas, e então eu senti ele me preencher com seu membro.

- Porra. Que apertada. Caralho. – ele grunhiu separando seus lábios dos meus e eu instantaneamente mordi os meus para tentar conter os meus gemidos.

Eu precisava agarrar algo que não fossem os lençóis, eu puxei seu rosto para perto do meu ele e eu voltei minha boca para sua fazendo o me penetrar com mais força. Ele grunhiu entre meus lábios, o suor dos nossos corpos se misturando, meu corpo todo estremeceu e mais uma vez eu estava entrando naquele universo de prazer que ele me proporcionava. Meus dedos agarraram a sua cabeça e eu desejei por um momento que o cabelo deles fosse um pouco maior. Ele vociferou alguns palavrões e eu tinha certeza que aquele era o momento em que ele também havia chegado ao seu ápice. Seu corpo desabou sobre o meu. Eu tinha certeza que ele não sabia se estava sentido as próprias pernas assim como eu.

Nossos olhos se encontraram, e eu os memorizei, mesmo sabendo que provavelmente eu não me lembraria de nada do que havia acontecido ali no dia seguinte. Ele acabara de me deixar exausta. O álcool acabava de levar a minha mente para outra dimensão, meus olhos estavam pesados. A única coisa que consegui sentir foram seus lábios me dando um último beijo e o lençol cobrir a minha pele.


Dias atuais...

Depois de um primeiro dia de trabalho em San Diego um tanto quanto cansativo eu estava de volta ao meu quarto de hotel. A última vez que eu tinha estado em um quarto como aquele eu havia acordado nua enrolada nos meus lençóis sozinha com um borrão da noite passada, eu me lembrava de ter olhado ao redor do quarto com a cabeça explodindo por conta de uma ressaca e quando me levantei vi que minhas roupas estavam todas sobre a cadeira da escrivaninha e entre elas a minha calcinha de renda preta rasgada, desde Josh eu não havia estado com muitos caras, tive apenas um outro relacionamento que durou pouco mais de oito meses e alguns que não passavam de semanas. E naquele dia eu havia feito coisas das quais eu não me lembrava muito bem com um estranho que eu nem ao menos sabia o nome e ele havia rasgado a minha calcinha e ido embora, talvez tivesse sido melhor assim evitando o meu constrangimento por me sentir uma louca por ter feito aquilo, se eu não tivesse bebido tanto não teria acontecido, mas ainda assim eu tinha a memória dos seus olhos azuis como o céu da noite nos meus.

Tirei meus sapatos joguei a minha bolsa no chão eu só queria um banho e a minha cama, mais tarde eu procuraria um lugar que eu pudesse morar e voltaria a preocupar com o que me aguardava no dia seguinte na empresa, se aquele Sr.Morris fosse tão rude pessoalmente quanto era por e-mails com suas ordens. Eu precisava me preparar psicologicamente para enfrentar ele. Provavelmente ele só era mais um senhor autoritário e egocêntrico. Eu esperava ter bastante paciência para conviver com aquele tipo de pessoa.

INSTANT CRUSH (REESCREVENDO/REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora