- O que houve? - Pergunta como se não tivesse entendendo nada.
- Você estava desmaiada Isabella. Precisa se cuidar. Está se alimentando direito? - Léo fala zangado.
- Não. Quase não consigo comer. - ela diz baixando o olhar.
- Vamos subir. Você descansa um pouco, depois te deixo em casa. - meu irmão fala preocupado.
Subo com eles e vou em busca da minha mulher. Ela está com a minha mãe. Dou um beijo nas duas e saio atrás das gêmeas.
- Princesas. Precisamos conversar. Podem me falar exatamente o que houve? - pergunto entrando no quarto e sentando numa poltrona.
- Tio, sério. A única coisa diferente de você é uma tatuagem que ele tem no braço. - diz Lara.
- E ele usa o cabelo bem bagunçado. Ele nos olhou com cara de mal. - diz Laura.
Conversei muito com elas. Atento a cada detalhe. Saio em seguida, não aviso a ninguém.
No caminho entro em contato com Renan e Augusto. Preciso falar com a Camila. Algo me diz que aquela pistoleira tem alguma coisa a ver com isso. Hoje eu descubro se esse gêmeo existe mesmo.
Chego a casa dos pais dela. Permiti que ficasse aí com a condição e sair apenas apenas com minha escolta. Sem eles ela não sai de casa. Todos os dias eles relatam tudo o que ela faz e para onde vai.
A encontro na sala lendo. Com a cara mais angelical desse mundo. Quem não a conhece, não sabe a demonia que é.
- Saudades delegado?
- Só vou perguntar uma vez. O que você sabe sobre uma cópia minha andando por ai? - sou direto
- Cópia? O que você está falando? - se espanta.
Ela faz aquela cara de quem é pega de susrpresa. Estou atento a todas as suas expressões.
- Suas filhas viram um cara igual a mim. Isso tem que ter uma explicação.
- Seu clone? Pode ter sido geneticamente criado. - ela diz gargalhando.
- Não brinque com isso. Sei que tem seu dedo. - falo irritado.
- Dessa vez não. Não faço idéia de quem seja. Porque tudo que acontece sou eu? É muita implicância. - diz zangada.
- Vou te dar um aviso. Se eu sonhar que você está por trás disso, não vou ser tão bonzinho. - dou as costas e saio.
Meu celular toca. É a Luna. Não estou com clima para atender. Me conheço quando estou uma pilha de nervos. Ela insiste. Decido atender, não quero que ela se preocupe.
- Oi amor! - atendo no viva voz.
- Théo. Você saiu sem avisar. - fala nervosa.
- Estou bem Luna. Fui atrás da Camila para saber se tinha dedo dela nisso tudo.
- E tem? O que aquela víbora aprontou? - Pergunta afoita.
- Nada. Parece que realmente não tem nada a ver com essa história. - digo cansado.
- O que vai fazer agora?
- Vou para minha delegacia. Vou dar uma busca na placa e saber quem é o dono.
- Venha aqui antes. Pode ser? Por favor! - pede preocupada.
- Estou a caminho. - desligo.
Não estou perto da casa dos meus pais. Mas, preciso saber o que minha mulher quer. Se entrar na sede sa PF agora, não saírei tão cedo.
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Segundas Intenções. (Série Família Portinari)
RomanceQuando um homem é o sonho de toda mulher não quer se prender e não acredita no amor? Mas se vê obsecado por um par de olhos castanhos e um sexo rapido numa parede de um local desconhecido. Mesmo aboninando relacionamentos não consegue esque...
Capítulo 53
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