Capítulo 69

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Luan Narrando...

[...]

-Eu não sei o que eu faço sabe? Eu a amo, mas não sei como reconquista-la! Digo passando a mão bruscamente em meu rosto.
Paramos de falar quando escutamos a Bia gritado lá em baixo:

- LUANAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Ela diz com um grito que fez um eco pela casa toda
Saímos correndo do quarto e descemos as escadas, e vi o corpo da Bia debruçada em um outro corpo (CORPO DA LUA........NÃO!!!) olhei para ela e falei:

-Levanta e deixe-me ver o que aconteceu! Digo frio e sério (Lua deve ter se cortado que nem das vezes que ela morava o orfanato) Olhei a mesma, e vi cortes fundos nas pernas e também nos braços, olhei para o Carlos que estava "consolando" a Bia, e digo: - Quero me arrumem, panos limpos, kit de primeiros socorros e me deem uma atadura com pomada! Digo sério e todos me olham assustados então digo::- Depois explico! Digo
Os dois correram e me trouxeram o que pedi, então, comecei a fazer preção para que a mesma não perdesse mais sangue e ficasse tranquilo. Passei um remédio para limpa-lo e comecei a enfaixar para que não pegasse poeira. Os ferimentos já estavam tranquilos, mas a mesma estava deitada e ainda desacordada, então eu falo:

-Qual quarto a mesma está? Pergunto

-2° Porta a direita! Diz Bia com a voz de choro

-Irei cuidar dela, não se preocupem, ela sempre fez isso, e quando ela me contou comecei a cuidar da mesma! Confiem em mim, irei cuidar dela, podem ter certeza! Digo passando as mãos em seu rosto!.
Pego a mesma no colo, e a levo para o quarto, chegando lá, coloco a mesma na cama e retiro o seu pijama que estava cheio de sangue, coloco no banheiro de molho e coloco uma blusa do Carlos que a Bia me entregou. Passo um úmido em seu corpo para limpa-lo e deixa-lo completamente limpo, coloco um pouco de creme em seus braços e pernas deixando a mesma bem cheirosa e deitada na cama e fico no quarto esperando a mesma acordar.
Me deito ao seu lado e fico vendo a favela do menor, e devo admitir, o morro é lindo! Cheio de crianças brincado e se divertindo, acho esse "trabalho" perigoso, mas também acho incrível, pelo fato de ajudar as pessoas do morro... Saio dos meus pensamentos com uma voz baixinha me chamando:

-







Continua...

A suicida e o Dono do morroOù les histoires vivent. Découvrez maintenant