quando perguntarem qual foste o teu problema em se entregar,
responda-os que teu coração vive em eterno impasse entre o tudo ou nada,
que ele pisa ou chora;
pois não há meio termo pra quem decide sentir sinceramente a verdade,
tal verdade que te protege e te faz sorrir,
mas faz doer o peito de insegurança na mesma intensidade.
eternas lágrimas pendentes para momentos que sabemos que vão acontecer,
feridas passadas ainda abertas e que não sabem se esconder.
e quando te perguntares o que é o amor,
responda os que estás a descobrir,
que estás aberto a sentir
e tens medo do acaso,
da trajetória, e do compasso
e que de passo em passo faz se a dança,
e a dança que fazes com suas mãos
e o brilho de como te olho, e
já me faz fazer parte deste clichê universal,
ou talvez seja a lua cheia.
se te perguntares da tua liberdade,
digas que não vai por ali,
que tu, ainda assim, és dona do teu caminho e está aprendendo a molda-lo,
nasci do amor entre deus e o diabo,
e a maçã na qual me derramo
não é diferente do corpo santo que eu como,
e sendo minha em todas as vidas,
tendo em mim todas as vias,
te levo pra passear em mim, e me entrego, chego até a fingir que não sou tua.
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outrora pensei
Poetryhá versos de ontem, de hoje, de séculos atrás e de um futuro próximo. fez-se um livro de instantes e infinitos. nasci do amor entre deus e o diabo, do amor ao pecado, da escuridão ao que faz luz. proibida a entrada de céticos, conservadores e d...
