Capítulo 16

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"Como podem ver, decidi postar. To bem igual o Dani no início desse capítulo, então por favor, não me julguem. Não quero ser vista como alguém de duas palavras, é que estou confusa. Por mim não postaria mais, mas reli os comentários de vocês nos capítulos anteriores e senti um aperto muito grande. Fui injusta com vocês que me acompanham desde sempre. Peço perdão! De verdade... "

Daniel chegou ao quarto do hotel frustrado. Acreditava estar confuso quanto aos seus sentimentos, mas após ser rejeitado por Antonella, percebera que era dela que ele gostava. Decidiu seguir seu conselho e tentar conversar com Karina. Desbloqueou seu contato e lhe enviou a seguinte mensagem:

"Oi Karina, tudo bem? Pode falar." —

Largou o celular no criado mudo ao lado da cama e foi tomar banho. Na volta percebeu que ela havia lhe respondido.

— "O Joca entrou em contato comigo pra fazer o buffet de vocês, mas eu queria saber se está tudo bem por você."

" Esta sim. É o seu trabalho e você faz muito bem, aliás." —

— "Que bom que está tudo bem. Fico muito feliz. Você não sabe como foi difícil criar coragem pra te enviar aquela mensagem."

"Na verdade eu ainda estou muito chateado, mas acho que te ver de novo vai me ajudar a seguir em frente." —

— "Você tem certeza? Não quero te machucar. Não de novo."

" Esquece isso. Faz o seu trabalho e não se preocupa comigo." —

— "Ta bem."

"Boa noite, Ka." —

Desligou a tela do celular e o colocou sobre o peito enquanto respirava fundo. Karina fora sua primeira namorada e ele estava acostumado a sentir-se apaixonado por ela. Tinha sensações totalmente novas por causa da confusão que essas duas mulheres estavam fazendo em sua mente. Durante os últimos anos esteve focado na vida profissional, mas agora se via em uma crise amorosa que nunca tinha experimentado.

(...)

— Samara, você não vai acreditar! — disse Antonella entrando no quarto da amiga de supetão.

— Ai que susto! Espero que seja uma boa notícia... — disse sentando-se na cama.

— O Anderson me chamou pro jantar de dez anos!

— Quê? Você disse que não, né?

— Como assim? Claro que eu aceitei, tá doida?

— O Elídio me chamou, mas eu disse não. Você devia ficar e me apoiar — disse cruzando os braços.

— Eu te apoio, mas olha, a CARIO fechou e lá ele vai me apresentar a uns amigos. Quem sabe surge alguma coisa!

— Pronto, era só o que faltava. Você quer me deixar!

— Samara — disse rindo — para de drama! Eu vou conhecer o pessoal, não assinar um contrato. Se eu não gostar eu volto.

— Quando você vai? — perguntou ainda sem concordar.

— Amanhã.

— O quê?! — questionou com um salto — Tá louca?

— Calma... Vai ficar tudo bem. Eu vou voltar logo, nunca vou te deixar sozinha. Você é minha irmã! — disse lhe abraçando.

Em Breves PalavrasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora