Capítulo 25 - Ponto fraco

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Olá meus amores, aqui é a Miky San! Obrigada por lerem Lost Blue! Esta história é muito especial para mim e uma das minhas obras favoritas. Comecei a escrevê-la tem algum tempo e postava unicamente no Nyah Fanfiction, e resolvi, por intermédio de alguns amigos, a postar nesta plataforma e estou adorando aqui. Costumo postar um capítulo por semana e em breve pretendo postar outras histórias que já estão prontas e outros projetos.

Um agradecimento todo especial para a Drikinha, te amo ♥

Segue o capítulo de hoje, espero que gostem ♥ Boa leitura!

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O treinamento no planeta estranho, Epsulum38, estava sendo o mais desastroso possível na opinião de Aquantis. A cada dia, novas alucinações incorporavam formas quase reais que mexiam com a sua mente e coração. Nos primeiros dias, tinha se preparado para o que provavelmente enfrentaria, mas logo suas defesas foram caindo e em vez de se sentir pronto para a batalha, estava com medo.

Se pudesse, diria a Gavrel que não queria mais o treinamento de Johnny, que tentaria se controlar por conta própria, pois sentia que podia dominar suas habilidades, mas não tinha segurança suficiente para fazer isso ainda. E se errasse e acabasse matando toda a tripulação da nave Margosha ou mesmo seus amigos? E se destruísse a nave Imperatriz?

Até poderia fazer tal coisa, mas em um lugar que fosse isolado, longe de qualquer pessoa. Entretanto, onde encontraria um lugar assim? Não poderia sair sem a nave Imperatriz, não poderia fazer nada se não pedisse permissão a Trey.

É... não estava tão livre como pensava, mas não podia reclamar. Dependia deles, até porque essas pessoas estavam ajudando-o da melhor maneira que podiam. Nunca se queixaria com o que estavam fazendo por ele.

Depois de dez dias de treinamento e vinte na nave Margosha, a nave Imperatriz estava passando pelos últimos retoques. Era um alívio que estivesse pronta e novinha em folha, mas ainda não liberada da revisão. Aquantis não entendia absolutamente nada sobre naves, mas Zachary, o especialista em tecnologia, elogiou muito o trabalho da tripulação do Margosha. Isso o deixava seguro de que tinham feito a coisa certa, entretanto, a sensação da dívida não tinha passado.

Não compreendia o que Gavrel queria dele, qual era o seu real interesse, mas tinha quase certeza que ele tinha algum plano para usar os seus poderes, é claro. Era o mesmo que a Federação queria. No entanto, o comandante pirata não tinha sido rude e muito menos o forçado a nada.

O problema era: Estavam com pressa. Queriam voltar logo à viagem para chegar a Lost Blue.

Até alguns dias atrás, pensava que destruir a Federação era uma coisa que deveriam fazer primeiro. Mas conforme as alucinações no Lado Proibido em Epsulum38 aconteciam, sempre simulando a Rainha Wenda, a morte de seus pais, de seus amigos, os cientistas fazendo experimentos conturbadores com cada um deles, tudo para provocá-lo ao ponto da combustão - onde Aquantis ficava tão louco que explodia tudo - lhe mostrava que não tinha chance. O que faria sem ter que matar a todos?

A não ser que... fosse sozinho.

Mas era incapaz disso. Não sabia pilotar uma nave, mal sabia cozinhar seu próprio alimento e era inocente para tantas coisas que nunca tinha visto. Seria um alvo fácil.

Então... essa última opção estava riscada da lista. E a opção de levar todos com ele, o que era mais provável acontecer, estava lhe dando cada vez mais receio de que as coisas dessem errado.

Lost Blue [Romance Gay]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora