Descobrindo Verdades

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Não demorou muito e os Filhos dos Vingadores chegaram até o local aproximado indicado por Henry. Era um campo aberto cercado por matas onde se podia ver um enorme galpão bem à frente. Azari colocou o jato em modo furtivo e eles pousaram alguns quilômetros mata adentro para evitar serem pegos.

-É aqui – Henry disse.

Os cinco estavam apreensivos com o que estava por vir. Ninguém sabia o que ia acontecer e nenhum deles jamais havia enfrentado uma missão de tamanha magnitude.

-Vamos nos separar – James sugeriu. – Vamos usar a mesma estratégia da última vez, vamos contornar e chegar todos juntos à entrada do galpão. Sejam furtivos e cuidadosos. Se notarmos câmeras, vamos desativá-las o mais rápido possível.

Todos concordaram e começaram seu trajeto até o galpão. Enquanto caminhava, cortando caminho por entre eucaliptos, James continuava pensativo. Ele era um Rogers. Seu pai era o próprio Rogers. E eles estavam na cidade de Rogers. Não podia ser uma mera coincidência.

Depois de uma longa caminhada, James chegou o mais perto que pôde e notou que, de perto, o galpão era muito maior do que parecia ser. Ele olhou, escondido, até onde sua visão alcançava e notou duas câmeras no lado onde estava.

-Em posição. Estou vendo duas câmeras – ele disse pelo comunicador.

Em seguida, jogou seu escudo que bateu em uma câmera e a cortou, ricocheteou no chão e voltou em direção a outra câmera, desabilitando-a. O escudo voltou para a mão de James e ele escutou pelo comunicador a voz de Torunn.

-Vejo três câmeras onde estou também.

-Espere! Não façam nada ainda – Henry respondeu para todos ouvirem. – Vou fritar os circuitos de todas as câmeras do meu traje, é mais fácil assim.

Em poucos segundos, Torunn viu as câmeras entrarem em curto e apagarem suas luzes.

-Garoto esperto – ela disse e Henry sorriu do outro lado da linha.

-Chega de conversa, vamos logo até a entrada desse lugar – Francis falou.

Eles chegaram até a frente, onde notaram uma porta de chumbo maciço que tornava a entrada deles mais difícil.

-Henry, você pode abrir isso? – James pediu.

Henry analisou a porta e disse:

-Se houvesse algum traço de tecnologia nessa porta, eu abriria, mas ela é totalmente rústica.

-Talvez eu possa jogar uma descarga elétrica nela – Torunn disse.

-De jeito nenhum – Francis falou.

Antes que eles começassem a brigar, Azari notou algo e chamou a atenção da equipe.

-Gente – ele disse apontando para cima. – Por que não entramos pelo duto de ventilação?

Todos se entreolharam, pensando em como não haviam notado aquilo antes. Azari arrancou as grades do duto e abriu passagem para todos da equipe. Ao rastejarem pelos dutos, começaram a ouvir alguns barulhos, que suspeitaram ser de dentro do galpão.

-Estão ouvindo isso? – Francis perguntou.

-Sim – Torunn respondeu.

-Será que é lá de baixo? – Azari perguntou.

-Vou verificar – Henry disse sacando um aparelho de um de seus bolsos.

Após alguns segundos, Henry constatou;

-São barulhos de máquinas industriais. Estão vindo de baixo da gente.

-Assim que encontrarmos uma saída, vamos descer – Francis disse.

Os Filhos dos VingadoresWhere stories live. Discover now